Albano J. Almeida |
Os dias de Óis da Ribeira
nos dias 5 de Setembro...
1 - Ano de 1908,
há 112 anos!
Casamento de Albano
Almeida e Maria Maia
Os óisdaribeirenses Albano Joaquim de Almeida, que foi político local no século XX, e Maria de Oliveira Maia consorciaram-se a 5 de Setembro de 1908, há precisamente 112 anos.
Albano era solteiro, de 28 anos e empregado de comércio no Barreiro, filho do sapateiro Ricardo Joaquim de Almeida e da doméstica Ana Rita. Maria tinha 27 anos e era doméstica, filha do barbeiro José Maria Ferreira da Maia e de Rita Oliveira. Faleceu a 5 de Abril de 1940 e o casal não teve filhos.
Albano casou em segundas núpcias, a 17 de Dezembro de 1940, com Jesuína Alves de Almeida, nascida a 23 de Maio de 1901 e que viria a falecer a 30 de Setembro de 1984. O casal teve os filhos Maria Alice, nascida a 30 de Junho de 1943 e falecida a 11 de Agosto de 1944, e Hercílio Alves de Almeida, nascido a 23 de Outubro de 1941 e falecido a 9 de Novembro de 2019.
Albano foi tesoureiro da Junta Paroquial Republicana (a primeira depois da implantação da República), empossada a 30 de Outubro de 1910 e presidida pelo padre Ricardo Pires Soares. E vogal da JF de 1911/15 (também com o presidente padre Ricardo). Terá, episodicamente, integrado a vereação da Câmara Municipal de Águeda - em data indeterminada.
Faleceu aos 85 anos, a 1 de Dezembro de 1964.
Manuel Rolo |
2 - Ano de 1929,
há 91 anos !
Manuel Rolo emigrou
para o Brasil !
O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 5 de Setembro de 1929, há precisamente 91 anos, um passaporte para o óisdaribeirense Manuel Rolo e para emigrar para o Brasil.
Solteiro e então com 27 anos de idade, operário agrícola, era filho de Maria Rosa Rola, tinha 1,69 metros de altura, olhos, sobrolhos e cabelos castanhos e sabia escrever - o que não era muito vulgar por aqueles tempos.
Emigrou para o Estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, e dele nada mais sabemos. Seus sobrinhos-netos actualmente residentes em Óis da Ribeira são os irmãos Crisanta, Celeste, Juraci, Gil, Jaime, José Maria e Maria Prazeres. E o já falecido Manuel Cipriano, que faleceu em Barrô.
Ministro José
F. Ulrich
|
3 - Ano de 1947,
há 73 anos !
Ministro das Obras Públicas
em OdR por causa da ponte
O ministro das Obras Públicas, engº. José Frederico do Casal Ribeiro Ulrich, visitou Óis da Ribeira a 5 de Dezembro de 1947, há 73 anos, para conhecer o local onde ia ser construída a ponte sobre o rio Águeda - a hoje chamada ponte velha.
Já no local, o ministro teve conhecimento que o povo iria contribuir com 150 contos e, já na Câmara Municipal de Águeda, anunciou que a comparticipação ministerial seria de 75% do custo total da obra. Dois anos depois, soube-se que chegou aos 900 contos.
A deslocação do ministro ocorreu no âmbito da sua «visita de trabalho ao concelho de Águeda, tendo a Junta de Freguesia presidida por Benjamim Soares de Freitas e o padre José Bernardino Santos Silva, que era o presidente da Comissão da Ponte, pedido ao presidente da Câmara Municipal, José Feio Soares de Azevedo, que influenciasse o gabinete ministerial para a vinda a Óis da Ribeira.
A autarquia óisdaribeirense agradeceu depois ao ministro, por telegrama, a sua visita e a verba anunciada para as obras. A ponte viria a ser inaugurada a 25 de Maio de 1952.
Ministro Fernando
Pires de Lima
|
4 - Ano de 1947,
há 73 anos !
As escolas primárias
masculina e feminina
O Ministério da Educação aprovou, há 73 anos, a criação da escola masculina de Óis da Ribeira, o que permitiu desdobrar em duas a até aí sala mista.
A notícia foi recebida com grande alegria pela Junta e povo de Óis da Ribeira, que consideraram acertada a decisão ministerial e estralejaram foguetes em vários pontos da vila óisdaribeirense a assinalar o momento e a importância da decisão.
A Junta de Freguesia era presidida por Benjamim Soares de Freitas e deliberou mandar um telegrama de agradecimento ao ministro Fernando Andrade Pires de Lima, que era o titular da pasta da Educação.
O POCAL de Óis da
Ribeira no Diário
da República
|
Fernando Pires |
5 - Ano de 2005,
há 15 anos !
Aprovação do POCAL
da Junta de Freguesia
O Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi aprovado a 5 de Setembro de 2005, há precisamente 15 anos e em reunião do executivo.
O POCAL instituiu e aprovou a reforma da administração financeira e das contas públicas no sector da administração autárquica, no sentido de permitir uma gestão económica, eficiente e eficaz das actividades desenvolvidas pelas autarquias locais, no âmbito das suas atribuições e competências, exigindo um conhecimento integral e exacto da composição do património da Junta de Freguesia e do contributo deste para o desenvolvimento das comunidades locais.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Fernando Pires, com o secretário Manuel Almeida (Capitão)e o tesoureiro Rui Fernandes, e deliberou, na reunião ordinária de 5 de Setembro de 2005, aprovar o regulamento, para ser submetido à aprovação e deliberação da Assembleia de Freguesia. Assim, foi aprovado a 28 de Setembro desse ano. Foi publicado no Diário da República nº. 238/2005, Apêndice 161/2005, Série II, 14 de Dezembro de 2005.
Era um tempo em que as actividades da Junta de Freguesia tinham publicidade (pública) e nada se escondia ao povo.
O POCAL instituiu e aprovou a reforma da administração financeira e das contas públicas no sector da administração autárquica, no sentido de permitir uma gestão económica, eficiente e eficaz das actividades desenvolvidas pelas autarquias locais, no âmbito das suas atribuições e competências, exigindo um conhecimento integral e exacto da composição do património da Junta de Freguesia e do contributo deste para o desenvolvimento das comunidades locais.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Fernando Pires, com o secretário Manuel Almeida (Capitão)e o tesoureiro Rui Fernandes, e deliberou, na reunião ordinária de 5 de Setembro de 2005, aprovar o regulamento, para ser submetido à aprovação e deliberação da Assembleia de Freguesia. Assim, foi aprovado a 28 de Setembro desse ano. Foi publicado no Diário da República nº. 238/2005, Apêndice 161/2005, Série II, 14 de Dezembro de 2005.
Era um tempo em que as actividades da Junta de Freguesia tinham publicidade (pública) e nada se escondia ao povo.
1 comentário:
O público é muitíssimo tolerante...
Ele perdoa tudo, menos ser aldrabado. É que aos olhos do artista local, o público é um mal necessário; é preciso vencê-lo, nada mais.
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