terça-feira, setembro 29, 2020

AFTOR (4): Revisão orçamental, transporte de alunos e repúdio juntista...

A Rua Benjamim Soares de Freitas, cujo alargamento para passeio
«está» na primeira revisão orçamental da Junta de Freguesia de 2020
Sede da UFTOR, em Óis da Ribeira, onde
decorreram os trabalhos da última AFTOR, 
a 25 de Setembro de 2020



O ponto 3.4 da ordem de trabalhos da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) de 25 de Setembro de 2020 tinha a ver com a primeira revisão orçamental da Junta de Freguesia da UFTOR.
O juntista Carlos Vidal começou por questionar os trabalhos especializados que, na sua leitura, passaram de 4 000 para 16 000 euros, entretanto reforçados com 20 000. Igualmente questionou os 10 000 euros para arruamentos e passeios, que agora serão 37 500.
«O reforço é para a obra de Óis?, perguntou Carlos Vidal, referindo, todavia, que assim «sobram ainda 11 000».
O presidente Sérgio Neves não se deu ao incómodo de responder ao eleito do Juntos: «Alguém quer assumir as perguntas, uma vez que não vou responder ao Carlos?», perguntou o líder do executivo, acrescentando que «a educação é bonita».
Ricardo Almeida, o eleito do CDS + Independentes, «mediou» a diferença, para conseguir esclarecer as mesmas situações, mas Carlos Vidal interrompeu-o e reforçou o facto de «estar incomodado com a situação» e que tal era «necessário ficar escrito em acta».
Sérgio Neves acabou por algo dizer: «Engloba a verba do alargamento. Estamos a rever orçamento, porque existem parâmetros em que estamos a gastar menos e noutros estamos a gastar mais!».
A votos, a
 primeira revisão orçamental da Junta de Freguesia da UFTOR foi aprovada por maioria, com duas abstenções - as dos juntistas António Horácio Tavares e Carlos Vidal
Paragem de autocarros para
transporte de alunos de ÓdR 

Transportar alunos
a 35 euros por mês

A delegação de competências da Câmara Municipal para o transporte de alunos foi tema da AFTOR de 25 de Setembro de 2020, começando Ricardo Almeida, do CDS + Independentes por questionar se são «35 euros por aluno e por mês?».
«Está protocolizado consoante os valores da Câmara ou de outras Juntas?», perguntou também o eleito centrista.
Sérgio Neves comentou que « valor unificado de Óis da Ribeira a Travasso, ida e volta» e que, relativamente ao seu uso em questões relacionados à COVID, «os valores podem alterar, devido ao número de pessoas que a carrinha pode levar».
A AFTOR foi espaço e tempo, também, para se saber que, sobre a carrinha, «a Câmara deixou claro que a usará para outros serviços e outras freguesias, sempre que for necessário».
Interventivo, Carlos Vidal considerou que sendo 350 euros mensais, se fossem 10 crianças, se «é um valor pensado, tendo em conta as despesas de pagamento a motorista, combustível, seguros e manutenção?».
E se existe cláusula que implique a junta entregar as crianças na residência: «Será feita? Houve estudo base para ver se é pouco ou muito dinheiro?», questionou o eleito juntista, considerando que «de longe cobra as despesas».

Repúdio do juntista
Carlos Vidal !

O presidente da Junta da UFTOR, Sérgio Neves (PSD), mais uma vez se recusou responder ao juntista Carlos Vidal e perguntou se «alguém assume a questão?».
Assumiu-a Sofia Marques (eleita do PSD, o partido do governo), respondendo-lhe Sérgio Neves que «é um valor razoável, para garantir as aulas na nossa união».
Carlos Vidal, despeitado com o presidente do executivo, apresentou uma moção (?) de repúdio: «É inadmissível o que está a acontecer! E que fique escrito em acta que não vou pedir desculpa por um acto que não fiz!».
«Alguém me ouviu chamar mentiroso ao senhor presidente? Isto não é teatro! A presidente da Mesa ouviu?», interrogou Carlos Vidal - digamos que já algo exaltado.
Ilda Pinheiro, a presidente da Mesa da AFTOR, respondeu-lhe, evasivamente: «Eu não percebi bem!»
Sérgio Neves, o presidente da UFTOR desafiou e confrontou: «Se é para isto, vou-me embora!».
Ilda Pinheiro passou, entretanto, a palavra a Nuno Oliveira (eleito do PSD), perguntando este se «o contrato é renovado anualmente?».
«Sempre que houver uma situação para alterar, será para ser alterado», respondeu Sérgio Neves.
A proposta de  delegação de competências acabou por ser  aprovada por maioria, com abstenção de Carlos Vidal (Juntos).
(continua)


5 comentários:

Anónimo disse...

Que vá embora. É que já devia ter ido embora há muito tempo. Não temos mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda, imatura e completamente irresponsável.

Anónimo disse...

Se a sede da desunião é no local conforme indicado, porque será que continuam a insistir e a escrever o contrário nos documentos oficiosos?!
Fiquem com o título e a fama que os outros ficam com o proveito!

Anónimo disse...

Este graçola é como as crianças mais pequenas: quanto mais lhe cedemos, mais atrevido se torna ao ponto de dizer o que não foi alguma vez dito. Por isso é que ninguém se sujeita a reunir com ele sem se fazer acompanhar por mais pessoas.

Anónimo disse...

Democracia é quando os outros mando em nós, ditadura é quando só um manda e decide por nós.

As dúvidas são traidoras e fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar a publicar uns comentários.

Anónimo disse...

Desconfiamos que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo dos comentários...

Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo novo para o futuro transparente,
do covardia uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro sem esta RALÉ!