sexta-feira, setembro 11, 2020

Observatórios de aves na pateira de Óis da Ribeira...

A vista do observatório do Bico da Mota sobre o canavial e a pateira. Ao
 fundo, a Igreja de S. Paio de Requeixo
O observatório do Bico da Mota

O d´Óis Por Três, casualmente e ao passar dos Gramais para o Caminho do Bico da Mota, «descobriu» dois espaços de, disseram-nos no local, de observação de aves.
A ideia é interessantíssima, dá-nos outras perspectivas da lagoa, mas não sabemos de quem foi a iniciativa, apesar de isso tentarmos. Todavia, procurámos observar as... aves. 
Subimos ao observatório que fica mesmo no Bico da Mota (na imagem ao lado) e «observámos» um imenso canavial, depois o rio Cértima que navega pela pateira e vai desaguar no rio Águeda, em Requeixo.
Ao fundo, consegue ver-se a Igreja Matriz de S. Paio de Requeixo. O nevoeiro que havia nesse momento não permitia grande e/ou melhor visibilidade. 
Ao descer, notámos que a escada é muito íngreme e um pescador que por ali passava contou-nos que, no passado domingo, um senhor já de idade caiu, quando a descia. Realmente, parece-nos ter uma inclinação pouco estendida e nós mesmos tivemos de descer com muito cuidado, agarradas ao corrimão.
«O homem deu um trambolhão enorme, não sei se não partiu alguma perna ou braço, ou se foi para o hospital..», disse-nos  pescador.
O passadiço de acesso ao observatório

Observatório ao
nível do solo 

Há um segundo observatório no Caminho do Bico da Mota, em direcção ao parque da pateira de Óis da Ribeira, neste caso ao nível do solo e com 
A pateira vista do observatório do solo
assento interior para a janela que espreita a pateira.
Lamentavelmente, está «invadido» de lixo, até com excrementos de animais (não sabemos mesmo se humanos...). Há gente para tudo!
O espaço tem vista larga para a lagoa e para Fermentelos, vê-se bem até a estalagem, e, mesmo junto à margem, a mancha de jacintos que a imagem mostra. 
Jacintos e mais canavial.
Quanto a aves, «viste-las...», como diz o outro. Não vimos nenhuma. E, para serem observadas com o mínimo de tempo, dizemos nós (que somos leigos na matéria), deveriam ter um pouso seguro.
Assim, terão de pousar na canísia ou nos jacintos. Ou na água.
Julgamos que não seria difícil solucionar este «problema». E sem grandes custos, cuidamos nós.

2 comentários:

Anónimo disse...

E que tal a afortunada junta local, na pessoa do seu eleio local, com assento por inerência na assembleia de câmara or anunciar a instalação de um parque para tudo o que é aves raras na tão nobre parteira da vila?!

Isto é que era obra que de imediato receberia o apoio dos juntos!

Anónimo disse...

E muita triste quando as aves ja não pousam no seu habitat natural para falarem com as pedras e as rãs com as águas - porque era de poesia que estariam falando.

Agora temos ede estar muito atentos e nem sequer é necessário um observatório, para que nenhuma ave rara de rapina, começa a voar sobre as nossas cabeças, para a não deixar fazer ninho...