sexta-feira, julho 23, 2021

A assembleia da ARCOR que, há 11 anos, «chumbou» projecto do lar...

A «antevisão» do lar/centro de noite que não passou na assembleia da ARCOR 
de há 11 anos e tinha sido mostrado no almoço de aniversário de 200  

O post do d´Óis Por Três


O momento que a ARCOR atravessa faz lembrar, por obra do calendário «google», uma patética assembleia geral - a do dia 23 de Julho de 2010, há rigorosamente 11 anos!!!... -, que «chumbou» uma proposta para a elaboração de um novo projecto do lar de idosos.
O d´Óis Por Três falou nisso, nessa altura, inicialmente considerando que «a assembleia geral da ARCOR não aprovou a proposta da direção para elaborar um novo projecto do lar de idosos, para candidatar à segurança social» - em post editado a 25 de Julho desse ano, dois dias depois da reunião magna da instituição.
A ideia da proposta passava por refazer o projecto que concorreu ao PARES 1 e carecia de algumas alterações.
Pois bem, e inacreditavelmente, nem sequer a direção proponente, liderada por Agostinho Tavares, votou favoravelmente a sua própria proposta. Vá lá entender-se isto!
Dias depois (a 29), o d´Óis Por Três transcreveu uma notícia da imprensa de Águeda e um post denominado «O «chumbo» do projecto do lar de idosos».
Vale a pena lembrar essa notícia, em nome da memória e da história arcoriana e óisdaribeirense, sem que o d´Óis Por Três meta prego ou estopa no trabalho jornalístico publicado na altura, de resto nunca contestado. Ei-lo:
«A proposta da direção da ARCOR para a elaboração de um novo projecto do lar de idosos foi «chumbada» pela assembleia geral. Nem sequer foi votada.
A proposta sustentava-se na necessidade, imperativa, de corrigir as duas posições menos pontuadas na candidatura ao programa POPH e, por outro lado, adaptá-lo à nova legislação. Não entenderam assim os (poucos) associados que participaram nos trabalhos da assembleia - que entre abstenções e votos «mataram», para já, a esperança de a ARCOR um dia vir a ter um lar de idosos - em candidaturas que se tentam aprovar nos programas estatais, já desde 2005.
A proposta de elaboração de novo projecto foi rejeitada, nem sequer, aliás, foi votada, pondo-se a votos a eventual remodelação do que foi apresentado ao POPH. Abstiveram-se Agostinho Tavares e Porfírio Tavares Pires (presidente e tesoureiro da direcção), Horácio Marçal (presidente da assembleia geral), Fernando Reis (secretário da AG), António Gomes e Diamantino Correia.
A favor da remodelação do projecto que não foi contemplado, votaram Armando Ferreira e Armando Reis (presidente e membro do conselho fiscal), Hercílio de Almeida e Lurdes Cadinha.
O futuro dirá da (in)conveniência e sabedoria destas votações, tendo em conta o interesse do colectivo ribeirense».
 «Com toda a franqueza, isto não dá para entender, comentava o d´Óis Por Três, então, acrescentando que «lê-se isto nos jornais e nem se acredita». Hoje, passados 11 anos e sem obra feita, a pergunta é esta: estaria a ARCOR em melhores circunstâncias de sobrevivência económica, se tivesse o lar?
Agostinho Tavares e João Gomes

Outras (não) questões
que valerão milhões !

Uma das curiosidades desta célebre assembleia geral teve a ver com o facto de a proposta de elaboração do novo projecto nem sequer ter sido votada.
Então a direção de Agostinho Tavares apresentou-a a troco de quê e para quê, se nem sequer a defendeu em AG?
Uma segunda curiosidade teve a ver com a abstenção de dois elementos da direção quando ao eventual projecto de 
Mário Marques e Manuel Soares
remodelação: a do presidente Agostinho Tavares e do tesoureiro Porfírio Tavares Pires. Abstiveram-se?
Isto é: nem sequer os proponentes votaram a favor?
Então, apresentaram a proposta porquê e para quê?
Já agora, lembremos os nomes dos presidentes de direção que se (des)interessaram pelo lar:
- Agostinho Albino Pires Tavares: presidente a essa data, e desta forma, e até 5 de Fevereiro de 2011.
- João Paulo Resende Gomes: de 5 de Fevereiro de 2011 até 17 de Fevereiro de 2013. Um mandato.
- Manuel Soares dos Reis e Santos: de 17 de Fevereiro de 2013 a 9 de Março de 2017. Dois mandatos consecutivos, o último com défice de 12 448,81 euros.
- Mário Fernando Almeida Marques: de 9 de Março de 2017 a 14 de Maio de 2021, com défices acumulados nos 4 anos no valor de 236 802,51 euros. Mais os 12 448,81 da gestão de Manuel Soares, de que ele era tesoureiro.

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