quinta-feira, julho 15, 2021

ARCOR do mandato executivo de 2021/2024: os prós e os contras!

O centro social e sede da ARCOR
 
Posse na ARCOR: vice-presidente António Brinco,
secretário Rui Fernandes e presidente Estima Reis

nova direção da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira foi empossada a 15 de Maio de 2021, há precisamente dois meses, e naturalmente continua muito levedada a expectativa relativamente ao que fará, o que irá fazer..., o que tentará fazer, para reverter a dramática situação em que a instituição se encontra.
A situação em que a achou!
Que estará a descobrir!
O desafio é enorme, a herança é um pesadelo, e julgamos ser inevitável uma radical mudança do paradigma que, nos últimos anos, (não) geriu a ARCOR.
Todos concordarão com isso.
Como disse o presidente Estima Reis, e citamo-lo da sua apresentação pública de tomada de posse, «o desafio é grande, não vem ninguém milagrosamente resolver problemas, o problema tem de ser resolvido por todas as pessoas».

Concordamos com isso e é certo que também ninguém, supomos, estará à espera de milagres. Antes, toda a gente estará expectante e confiante numa forte, farta e segura intervenção humana dos seus órgãos sociais, como, principalmente, na capacidade e competência do executivo presidido por José Bernardino Estima Reis.
E na mudança de paradigma que ele mesmo, solenemente e oficialmente, anunciou na tomada de posse de há precisamente 2 meses.

Quase 250 000 euros
de défices acumulados !

A forte e farta acção que se espera e deseja do novo executivo começa(rá), desde logo, por reverter a tendência deficitária dos últimos cinco anos de gestão - que, segundo as contas sufragadas nas 5 respectivas assembleias gerais de prestação de contas, atingiu inacreditáveis 249 621,32 euros.
Que não é coisa pouca, bem pelo contrário.
Vejamos, ano atrás de ano e recordando:
- 2016, da presidência de Manuel Soares, com o tesoureiro Mário Marques: 12 448,81 euros.
- 2017, da presidência de Mário Marques, com o tesoureiro Joel Gomes: 22 509,86 euros.
- 2018, da presidência de Mário Marques, com o tesoureiro Joel Gomes: 79 417,17 euros.
- 2019, da presidência de Mário Marques,  com o tesoureiro Joel Gomes: 61 163,40 euros.
- 2020, da presidência de Mário Marques: 73 722,08 euros.
O que dá o extraordinária «soma» de 249 621,32 euros.
O próprio novo presidente disso tem noção evidente, quando, adiantando os custos com o pessoal (320 000 euros anuais), na tomada de posse também se referiu aos «6 000 euros de prejuízos mensais» da instituição. 
O que equivale a 200 euros por dia.
Sendo competente e com uma equipa à altura e comprometida - e apoiada!... -, seguramente vai reverter a situação. 
Oxalá! Oxalá!! Oxalá!!!
J. B. Estima Reis
presidente da 
ARCOR

Quem está na frente
do combate arcoriano?!

A direção, por definição, é o órgão executivo e o órgão que, na prática, terá de «inventar» e dinamizar soluções para a necessária e urgente reversão do negativo paradigma dos últimos 5 anos de gestão.
Quem são, então, os executivos da ARCOR?
A equipa que está a trabalhar para o futuro e para anestesiar e curar as dores financeiras da associação?
Vejamos:
- JOSÉ BERNARDINO 
ESTIMA REIS
Presidente da direção e sócio nº. 27 da ARCOR, de 69 anos, natural de Óis da Ribeira e morador no Porto.
- PRÓS: Experiência e competência empresarial vasta, como quadro superior da actual The Navigator Company (na antiga Celnorte), fundador e administrador da BSL, empresa de trading internacional na área das madeiras, ferro e cimento. Licenciado em Direito e Economia.
Antigo presidente da assembleia geral da ARCOR (1997/1998 e 1999/2000) e do conselho fiscal (1985/1986 e 1987/1988). Experiência associativa activa como vice-presidente da direção (1989/1990) e presidente da direção da Associação de Natação do Norte de Portugal (1990/2000). É presidente honorário desta associação.
- CONTRAS: Residência no Porto, o que significa uma presidência à distância, e actividade profissional intensa, que o faz muitas vezes estar ausente do país. Menos conhecimento da realidade associativa social e local, handicap que a experiência de direção associativa certamente ultrapassará com facilidade.
 
António Brinco
V.-Presidente
ANTÓNIO MANUEL DE 
SOUSA BALREIRA BRINCO

- VICE-PRESIDENTE da direção e sócio nº. 663, de 52 anos e empresário do sector dos componentes metálicos. Natural e residente em Águeda.
- PRÓS: Coordenador da ARCOR Canoagem desde 1 de Junho de 2007 e dela também treinador e atleta. Foi dirigente e atleta do Recreio e do Ginásio Clube de Águeda, fundador do extinto Clube de Canoagem de Águeda. Atleta bi-olímpico (Seul e Barcelona) e antigo dirigente da Associação de Canoagem de Aveiro (extinta) e da Federação Portuguesa de Canoagem.
- CONTRAS: Não reside em Óis da Ribeira e tem actividade profissional intensa. Foi atleta, dirigente e treinador de 3 clubes concorrentes da ARCOR Canoagem: Ginásio, Recreio e Clube de Canoagem de Águeda. É debutante em dirigismo social, nomeadamente na área da solidariedade (IPSS).
Steven Pires
Tesoureiro

STEVEN DOS REIS 
TAVARES PIRES

- TESOUREIRO, sócio nº. 450, de 40 anos, licenciado pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo e empresário comercial da Funerária Pateira, Armazéns Império e Escondidinho da Núria. Nasceu no Canadá (filho de casal de emigrantes óisdaribeirenses) mas é, desde criança, morador em Óis da Ribeira. 
- PRÓS: Experiência de gestão comercial, dirigente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda, e representante de Portugal em intercâmbios culturais e académicos internacionais na Itália (2001) e Eslováquia (2002).
- CONTRAS: É debutante como dirigente associativo na área social - o que até lhe pode até dar capital de vantagem, por ausência de «vícios» de gestão. Foi candidato (da lista derrotada) nas últimas eleições da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR), as do mandato a decorrer (2020/2022).
Rui Fernandes
Secretário

RUI JORGE DOS 
REIS FERNANDES

- SECRETÁRIO, sócio nº. 67, de 52 anos e o único dirigente que transita da anterior direção, nesta repescado pela auto-demissão de Liliana Alves, em Julho de 2017. Natural e residente em Óis da Ribeira, trabalhou nas áreas gráfica e comercial do sector vinícola, agora no da construção civil.
- PRÓS: Experiência associativa na ARCOR: foi secretário da assembleia geral (1993/1994 e 2001/2002), suplente da direção (2003/2004) e, nesta, secretário efectivo desde Julho de 2017. Responsável pela Secção de Teatro (extinta em 2012). Foi tesoureiro da Junta de Freguesia de 1998 a 2013.
- CONTRAS: É o único «sobrevivente» da anterior direção - a tal que, em 4 anos, acumulou 236 812,51 euros de défices. E o seu habitual porta-voz nas assembleia gerais. Foi co-fundador do Grupo de Amigos da Óis da Ribeira (GAOR), grupo de teatro que, em 2004, «concorreu» com o GTA da ARCOR. Foi o director técnico do último Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, em 2012, há 9 anos.
M. Fátima Melo
Vogal


MARIA DE FÁTIMA 
PIRES GOMES DE MELO

- VOGAL e sócia nº. 33, de 63 anos, aposentada, trabalhou profissionalmente na área administrativa e é natural e residente em Óis da Ribeira.
- PRÓS: Experiência como comissária (secretária) da Fábrica da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira (a Comissão Fabriqueira) e colaboradora da Tuna / Associação Filarmónica. Disponibilidade temporal, devido à aposentação. Experiência profissional na área administrativa.
- CONTRA: É debutante como dirigente associativa da área social.
- NOTA FINAL: Os dois meses de gestão não são tempo suficiente para, seriamente, analisar o que (não) fez a direção. Sublinhe-se, porém e por justiça, a coragem de apresentar, em assembleia geral extraordinária, a proposta de financiamento para requalificar o centro social, entre outros objectivos. E sobre a qual de abstiveram dois dos responsáveis pelos 5 anos de resultados deficitários. E AGE em que não puseram os pés os ex-membros da direção e do conselho fiscal.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tudo muito bem nestes PROS, mas...

Mas há sempre um mas, estes CONTRAS. Todos esses CONTRAS que aí estão atravancando o caminho.

Eles passarão...

E a ARCOR e o vício ocioso passarinha!

Coitado dos PRÓS do Zéquinha que não são antídoto para os CONTRAS dos cônjuges!