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José Bernardino Santos Silva padre/monsenhor de ÓdR |
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O registo de baptismo de José Bernardino dos Santos Silva |
O presidente da Comissão da Ponte de Óis da Ribeira foi o padre José Bernardino dos Santos Silva, figura maior da sociedade oisdaribeirense do Século XX e que nasceu a 8 de Julho de 1889, às 11 horas da manhã de há 132 anos.
Era filho do lavrador Manuel Tavares Duarte e de Maria José Santos Silva, governante de casa e líder do Partido Progressista local, neto paterno de João Tavares da Silva e de Maria Clara Duarte, neto materno do médico cirurgião José dos Santos Silva e de Ana Catarina Soares.
A Missa Nova foi celebrada na Igreja de Óis da Ribeira no Dia de Reis de 1903 e, depois, foi pároco da Trofa, entrando na de santo Adrião de Óis da Ribeira a 6 de Abril de 1908. Também exerceu sacerdócio em Coimbra e no Estado do Espírito Santo, no Brasil - onde, por exemplo, iniciou a construção da Igreja da cidade de Muqui.
Monárquico convicto, foi acusado de alta traição pelo Regime Republicano e teve de «fugir» para o Brasil - já depois de ter estado preso durante 5 meses, nas prisões do Alto do Duque e do Limoeiro, em Lisboa - de onde foi solto, sob fiança, a 22 de Maio de 1912. Foi julgado à revelia pelo Tribunal Militar de Coimbra. Regressou a Portugal em data desconhecida e, entre outras funções eclesiásticas, foi Consultor Diocesano, pároco e Arcipreste de Águeda, finalmente pároco de Óis da Ribeira.
O Papa Pio XI elevou-o à dignidade de Camareiro Secreto, com o título de Monsenhor e Águeda, nessa altura, prestou-lhe «justa a eloquente homenagem». Camareiro Papal era, até 1968, um título cortesão concedido pelo Papa a altos membros do clero e também a leigos.
O cargo foi abolido pelo Papa Paulo VI e substituído pela posição de Cavaleiro de Sua Santidade, para leigos, e por outras denominações para o clero.
Era filho do lavrador Manuel Tavares Duarte e de Maria José Santos Silva, governante de casa e líder do Partido Progressista local, neto paterno de João Tavares da Silva e de Maria Clara Duarte, neto materno do médico cirurgião José dos Santos Silva e de Ana Catarina Soares.
A Missa Nova foi celebrada na Igreja de Óis da Ribeira no Dia de Reis de 1903 e, depois, foi pároco da Trofa, entrando na de santo Adrião de Óis da Ribeira a 6 de Abril de 1908. Também exerceu sacerdócio em Coimbra e no Estado do Espírito Santo, no Brasil - onde, por exemplo, iniciou a construção da Igreja da cidade de Muqui.
Monárquico convicto, foi acusado de alta traição pelo Regime Republicano e teve de «fugir» para o Brasil - já depois de ter estado preso durante 5 meses, nas prisões do Alto do Duque e do Limoeiro, em Lisboa - de onde foi solto, sob fiança, a 22 de Maio de 1912. Foi julgado à revelia pelo Tribunal Militar de Coimbra. Regressou a Portugal em data desconhecida e, entre outras funções eclesiásticas, foi Consultor Diocesano, pároco e Arcipreste de Águeda, finalmente pároco de Óis da Ribeira.
O Papa Pio XI elevou-o à dignidade de Camareiro Secreto, com o título de Monsenhor e Águeda, nessa altura, prestou-lhe «justa a eloquente homenagem». Camareiro Papal era, até 1968, um título cortesão concedido pelo Papa a altos membros do clero e também a leigos.
O cargo foi abolido pelo Papa Paulo VI e substituído pela posição de Cavaleiro de Sua Santidade, para leigos, e por outras denominações para o clero.
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A casa de monsenhor José Bernardino ficava onde agora é o estacionamento da ARCOR, que a adquiriu, assim como o quintal |
Presidente da Comissão da
Ponte de Óis da Ribeira !
A principal ligação de monsenhor José Bernardino nquanto agente empreendedor do colectivo de Óis da Ribeira tem a ver com a construção da ponte que, durante décadas, foi ambição maior do povo oisdaribeirense.
O padre José Bernardino Santos Silva foi presidente da comissão durante muitos anos, desde a primeira década do Século XX (com as interrupções decorrentes da sua missão no Brasil) e até à construção e inauguração - a 25 de Maio de 1952.
A principal ligação de monsenhor José Bernardino nquanto agente empreendedor do colectivo de Óis da Ribeira tem a ver com a construção da ponte que, durante décadas, foi ambição maior do povo oisdaribeirense.
O padre José Bernardino Santos Silva foi presidente da comissão durante muitos anos, desde a primeira década do Século XX (com as interrupções decorrentes da sua missão no Brasil) e até à construção e inauguração - a 25 de Maio de 1952.
Faleceu a 18 de Janeiro de 1960, de doença e às 21 horas, na sua casa (ver foto) de Óis da Ribeira e aos 79 anos.
outros factos !
A demolição da sede da Junta em 1951 e passaporte de Dinis Tavares
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A sede demolida ficava mais ou menos ao lado da árvore, na actual Rua Jacinto B. Henriques - a Rua da Ponte |
1 - ANO 1951,
há 60 anos!
- DEMOLIÇÃO DA SEDE
DA JUNTA DE FREGUESIA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a a 8 de Julho de 1951, deliberou demolir a sede, por ordem da Câmara Municipal de Águeda. O que veio a acontecer em Novembro seguinte.
A razão era importante: abrir o acesso à ponte, a popularmente conhecida exactamente como Rua da Ponte, agora denominada Rua Jacinto Bernardo Henriques. Ao tempo, mais ou menos onde está o cruzeiro ao lado da fonte, estavam uns casebres, que a Câmara expropriou. E também a sede da Junta, que tinha sido inaugurada a 7 de Setembro de 1947.
A Junta de Freguesia de há 72 anos era presidida por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) como tesoureiro.
A venda de pedra e madeiras do edifício rendeu 288$50. Os trabalhos de demolição foram executados por João Simões de Carvalho (Caçarolo), José Pereira dos Santos, José Rodrigues de Almeida (Padeiro) e Invêncio Viegas, que pelo serviço levaram 72$50. O orçamento da Junta de Freguesia, para 1952, aprovado a 23 de Dezembro de 1951, era de… 601$75.
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| Dinis Tavares |
2 - Ano de 1959,
há 62 anos !
- PASSAPORTE PARA DINIS
ALMEIDA TAVARES DA SILVA: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 8 de Julho de 1959, há 62 anos, passaporte para o oisdaribeirense Dinis de Almeida Tavares da Silva.
Quadro superior da antiga Companhia Portuguesa de Celulose, actual The Navigator Company, em Cacia (onde empregoi dezenas de conterrâneos), nasceu a 20 de Novembro de 1924 e era filho de Joaquim Tavares da Silva e de Maria Gracinda dos Reis Almeida, fundadores do Escondidinho (actual Escondidinho da Núria) e Café Império. Ao tempo, era também empresário do sector de fotografia, em Aveiro, arte que herdou da casa de família, em Óis da Ribeira. Trabalhou na Bélgica, Moçambique e Estados Unidos, onde faleceu em data indeterminada do verão de 2014.
Casou com Celeste Pires dos Santos (Tavares) e o casal teve os filhos Gracinda, Isabel e Joaquim, todos já falecidos. É avô materno de Steven Tavares Pires, actual tesoureiro da ARCOR e filho de Maria Isabel, que foi casada com Fernando Tavares Pires, antigo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Quadro superior da antiga Companhia Portuguesa de Celulose, actual The Navigator Company, em Cacia (onde empregoi dezenas de conterrâneos), nasceu a 20 de Novembro de 1924 e era filho de Joaquim Tavares da Silva e de Maria Gracinda dos Reis Almeida, fundadores do Escondidinho (actual Escondidinho da Núria) e Café Império. Ao tempo, era também empresário do sector de fotografia, em Aveiro, arte que herdou da casa de família, em Óis da Ribeira. Trabalhou na Bélgica, Moçambique e Estados Unidos, onde faleceu em data indeterminada do verão de 2014.
Casou com Celeste Pires dos Santos (Tavares) e o casal teve os filhos Gracinda, Isabel e Joaquim, todos já falecidos. É avô materno de Steven Tavares Pires, actual tesoureiro da ARCOR e filho de Maria Isabel, que foi casada com Fernando Tavares Pires, antigo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
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