Estima Reis (Zeca), presidente da direção, expôs a situação financeira da ARCOR, para justificar o empréstimo bancário, para «levar a ARCOR para a frente, se não a ARCOR afunda» |
A assembleia geral extraordinária (AGE) da ARCOR de 29 de Junho de 2021 foi histórica e marcada por três abstenções, num momento que se esperava (e desejava) ser de total unidade associativa, em redor da debutante e corajosa direção presidida por Estima Reis.
Uma delas, a mais surpreendente, foi a de Manuel Soares, ex-presidente da direção (a do primeiro défice, em 2016, ver à frente) e ex-presidente da AG (nos 4 seguintes anos de défices, entre 2017 e 2020), outra de Paulo Santos, ex-membro da direção (vogal) do tio Manuel Soares e ex-presidente (1 ano) e ex-1º. secretário da assembleia (4 anos) dos
Mário Marques (4) e Manuel Soares (1), os presidentes dos 5 défices da ARCOR |
Manuel Soares, agora muito avisadamente muito prudente e atento à realidade arcoriana, questionou a direção sobre «se há garantia que as obras são viáveis e se resolvem o problema?». O da requalificação do edifício.
«Vão gastar uma pipa de massa, louvo a direção pelo arrojo, mas uma coisa me preocupa, a amortização da dívida. É uma adjudicação de muitos ses...», disse Manuel Soares, reportando-se à expectativa da nova direção quanto à diminuição de despesas e aumento de receitas - que passarão principalmente, segundo Estima Reis, pelo aumento de utentes nas valências existentes e criação de novas.
Tinha sido a associada Sandra Santos, simultaneamente a diretora técnica da ARCOR, a anunciar as possíveis novas valências (centro de noite, fisioterapia e saúde mental) e a explicar os planos de aumentar a pré-primária de 22 para 25 crianças (actualmente tem 19 comparticipadas), o que significaria «mais 5000 euros por mês» e, repare-se no pormenor, «sem aumento de pessoal».
O centro de dia teve promessa de contratação anunciada com a Segurança Social, para Março de 2020, mas quando em Setembro deveria ser assinado, a COVID «matou» o contrato-programa e já não foi assinado. Desejava-se que passasse de 30 para 40 utentes.
Quanto ao serviço de apoio domiciliário, se os planos da ARCOR fossem por diante, «teríamos mais 4 900 euros por mês», disse Sandra Santos, em explicação mandatada pela direção.
Estes números todos, com outros conjugados e que escapam ao conhecimento e/ou entendimento do d´Óis Por Três, darão os 69 000 euros anuais que Estima Reis anunciou como sendo o valor que a ARCOR deveria receber pelos serviços que prestou e o Estado não assume.
«Não vamos ser reembolsados», disse o presidente da direção.
Levar a ARCOR para a frente,
Tinha sido a associada Sandra Santos, simultaneamente a diretora técnica da ARCOR, a anunciar as possíveis novas valências (centro de noite, fisioterapia e saúde mental) e a explicar os planos de aumentar a pré-primária de 22 para 25 crianças (actualmente tem 19 comparticipadas), o que significaria «mais 5000 euros por mês» e, repare-se no pormenor, «sem aumento de pessoal».
O centro de dia teve promessa de contratação anunciada com a Segurança Social, para Março de 2020, mas quando em Setembro deveria ser assinado, a COVID «matou» o contrato-programa e já não foi assinado. Desejava-se que passasse de 30 para 40 utentes.
Quanto ao serviço de apoio domiciliário, se os planos da ARCOR fossem por diante, «teríamos mais 4 900 euros por mês», disse Sandra Santos, em explicação mandatada pela direção.
Estes números todos, com outros conjugados e que escapam ao conhecimento e/ou entendimento do d´Óis Por Três, darão os 69 000 euros anuais que Estima Reis anunciou como sendo o valor que a ARCOR deveria receber pelos serviços que prestou e o Estado não assume.
«Não vamos ser reembolsados», disse o presidente da direção.
Paulo Santos |
Os «ses» de Soares,
o «precoce» de Santos
O ex-presidente da direção, Manuel Soares, que no último ano do seu mandato (o de 2016) apresentou contas com um défice de 12 448,81 euros - qualquer coisa como 1 037 euros de média mensal de prejuízo ... -, presidiu também a uma assembleia geral que aprovou défices de 236 802,51 euros em 4 anos. E sem um «se».
o «precoce» de Santos
O ex-presidente da direção, Manuel Soares, que no último ano do seu mandato (o de 2016) apresentou contas com um défice de 12 448,81 euros - qualquer coisa como 1 037 euros de média mensal de prejuízo ... -, presidiu também a uma assembleia geral que aprovou défices de 236 802,51 euros em 4 anos. E sem um «se».
Agora, manifestou «preocupação com a amortização da dívida» (como acima se diz...), preocupação que não divulgou (que se saiba...) enquanto, presidencialmente e ao longo de 4 anos da sua AG, «viu» a soma de défices e o desbaratar da aplicação financeira de 200 000 euros da instituição.
«Se não consegue gerar receitas, se não diminuem custos, são muitos ses...», comentou Manuel Soares.
Paulo Santos começou por citar o conselho fiscal, presidido por António Tavares, que, antes e propondo a aprovação do empréstimo, lembrou «a situação muito débil» em que se encontra a associação, mas frisando (o CF) que o empréstimo «é em condições muito boas».
«A direção deveria acolher esta recomendação. Parece precoce um empréstimo desta dimensão. Este e os futuros. As novas valências não nos garantem nada», disse Paulo Santos, sublinhando, para que não restassem quaisquer dúvidas, que é «precoce dar já este passo».
Aliás, este ex-membro da direção (2013/2014), ex-presidente da AG (2015/2016) e ex-1º. secretário da mesma AG (2017/2020) - desfazendo dúvidas sobre o seu conhecimento da situação do edifício do centro social arcoriano, lembrou que «há 9 anos que estou nesta casa, os invernos passaram e a casa não caiu».
«Atendendo à realidade, a direção deve ser mais comedida», disse Paulo Santos, como que antecipando a sua abstenção.
A associada Rosário Cadinha, a terceira abstencionista, interveio para afirmar que «não tenho interesse pelas assembleias gerais» da ARCOR e apontou dedo acusatório a «pessoas que usam carros da ARCOR para uso pessoal».
Não disse nomes, nem lhos pediram, mas acrescentou, perguntando, «como é que querem que tragam novos sócios se o principal problema é quem está cá dentro?».
«Se não consegue gerar receitas, se não diminuem custos, são muitos ses...», comentou Manuel Soares.
Paulo Santos começou por citar o conselho fiscal, presidido por António Tavares, que, antes e propondo a aprovação do empréstimo, lembrou «a situação muito débil» em que se encontra a associação, mas frisando (o CF) que o empréstimo «é em condições muito boas».
«A direção deveria acolher esta recomendação. Parece precoce um empréstimo desta dimensão. Este e os futuros. As novas valências não nos garantem nada», disse Paulo Santos, sublinhando, para que não restassem quaisquer dúvidas, que é «precoce dar já este passo».
Aliás, este ex-membro da direção (2013/2014), ex-presidente da AG (2015/2016) e ex-1º. secretário da mesma AG (2017/2020) - desfazendo dúvidas sobre o seu conhecimento da situação do edifício do centro social arcoriano, lembrou que «há 9 anos que estou nesta casa, os invernos passaram e a casa não caiu».
«Atendendo à realidade, a direção deve ser mais comedida», disse Paulo Santos, como que antecipando a sua abstenção.
A associada Rosário Cadinha, a terceira abstencionista, interveio para afirmar que «não tenho interesse pelas assembleias gerais» da ARCOR e apontou dedo acusatório a «pessoas que usam carros da ARCOR para uso pessoal».
Não disse nomes, nem lhos pediram, mas acrescentou, perguntando, «como é que querem que tragam novos sócios se o principal problema é quem está cá dentro?».
Levar a ARCOR para a frente,
se não a ARCOR afunda...
O presidente Estima Reis reagiu, irritado e exaltado, a estas intervenções e, perentório, afirmou que «comigo, já não se aguenta mais um inverno» sem fazer obras.
«Os responsáveis somos nós. Temos de ter condições.... Está a chover na cozinha, há salas fechadas. Temos de ir buscar dinheiro. Se for para isso, não estou cá...», disse o presidente da direção, reportando-se ao (não) fazer de obras.
Irritado, visivelmente irritado..., lembrou contratos assinados pela anterior direção, com início de validade após a sua saída, e, sobre a assunção da dívida, comentou que «queremos levar a ARCOR para a frente, se não a ARCOR afunda».
Antes, tinha afirmado que «é urgente reparar o edifício», também que «chove em muitos lados, e que, ao fim de mês e meio de mandato, «ainda andamos a ver o mais urgente». Quanto a «como é que vamos pagar», tinha dito que a solução estaria nas novas valências e aumento das actuais, redução de custos, aumento de associados e angariação de mecenatos e patrocínios.
- AMANHÃ: O novo hangar da ARCOR Canoagem
O presidente Estima Reis reagiu, irritado e exaltado, a estas intervenções e, perentório, afirmou que «comigo, já não se aguenta mais um inverno» sem fazer obras.
«Os responsáveis somos nós. Temos de ter condições.... Está a chover na cozinha, há salas fechadas. Temos de ir buscar dinheiro. Se for para isso, não estou cá...», disse o presidente da direção, reportando-se ao (não) fazer de obras.
Irritado, visivelmente irritado..., lembrou contratos assinados pela anterior direção, com início de validade após a sua saída, e, sobre a assunção da dívida, comentou que «queremos levar a ARCOR para a frente, se não a ARCOR afunda».
Antes, tinha afirmado que «é urgente reparar o edifício», também que «chove em muitos lados, e que, ao fim de mês e meio de mandato, «ainda andamos a ver o mais urgente». Quanto a «como é que vamos pagar», tinha dito que a solução estaria nas novas valências e aumento das actuais, redução de custos, aumento de associados e angariação de mecenatos e patrocínios.
- AMANHÃ: O novo hangar da ARCOR Canoagem
4 comentários:
O comportamento é um espelho em que cada um vê a sua própria imagem....
E essa autoimagem é a essência da personalidade invidual que esta maria cartomante extrapola para comportamento dos outros. Porque se a (des)associada, conforme diz que «não tenho interesse pelas assembleias gerais da ARCOR» e ainda apontou o dedo acusatório para «pessoas que usam carros da ARCOR para uso pessoal». Só resta esclarecer, porque é que quem faz uma acusação gravíssima e lançou a suspeita sobre a instituição, seus colaboradores e associados, não foi obrigada a revelar os nomes, para participaram esta denúncia às autoridades competentes e assim ser averiguado?!
É que quem faz uma acusação gravíssima ou prova no momento ou então imediatamente tem de ser de ser desassociada da instituição!
Para é que serve o regulamento da arcor e um presidente da assembleia?
Porque perante uma acusação tão grave, só se tem duas hipóteses. Ou se exige que a dita cuja diga quem são as pessoas que estão a prejudicar a instituição, ou então tem de ser expulsa da arcor conforme previsto no regulamento.
Não podemos tolerar qualquer suspeita sobre a boa gente da nossa instituição, porque senão está tudo dito!
Ja se consta por ai que montaram uma cilada ao trauliteiro, para o desmascarar quem é o bufo na assembleia de freguesia que anda a gravar as assembleias.
Deviamos estar sorrindo, mas apenas estamos orgulhosos...
Por ter finalmente dado a conhecer o embuste que é este trauliteiro e quem está compactuando com as traulitadas.
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