A sede e centro social da ARCOR |
Os recursos humanos (o quadro de pessoal) e segundo o relatório da direção que acompanha as contas aprovadas na assembleia geral de 30 de Março de 2022, representam «mais ou menos 2/3 dos custos operacionais» do mesmo período.
Por outras palavras, nada mais na menos que 339 088,41 euros, incluindo remunerações, encargos sociais e seguros de acidentes de trabalho e doenças.
O quadro de pessoal mantém-se mais ou menos estável e a sua gestão, segundo o relatório directivo, «não foi nada fácil, devido ao alto grau de absentismo, nomeadamente com baixas médicas e de confinamentos, devido à pandemia».
Estas situações, ainda segundo aquele documento, «foram colmatadas, em alguns casos, com recurso a contratações temporárias e à utilização dos CEI´s do Centro de Emprego, com custos mais reduzidos para a instituição».
A situação disso decorrente naturalmente que influenciou as contas com o pessoal: mais 8 685,62 euros que em 2020, quando foram 330 402,79 euros.
«O salário mínimo tem aumentado todos os anos, abrangendo quase todas as colaboradoras. Se tivermos em conta que aumentou 4,5%, o aumentos dos custos com o pessoal foi de 2,7%», considera a direção, sublinhando que «não sendo significativo, demonstra apenas que houve enorme cuidado com o controle desse custo».
Combustíveis, bens de
consumo e incobráveis!
O fornecimento de combustíveis tem farto peso nas contas da ARCOR, representando 26 562,55 euros - mais 4 218,04 que em 2020.
Relevantes nas contas, e em termos de custos, são também os 31 967,97 euros de serviços especializados - menos 2 848,68 que em 2020. Outra conta de números altos é a de serviços diversos: nada mais nada menos que 21 013,50 euros, quase igual aos de 2020 (menos 856,78).
O total de fornecimentos e serviços externos soma 93 499,33 euros - menos 22 087,50 que em 2022, o que é sublinhável e indicador de melhor gestão.
O total de fornecimentos e serviços externos soma 93 499,33 euros - menos 22 087,50 que em 2022, o que é sublinhável e indicador de melhor gestão.
Em termos de contas, considera a direção vice-presidida por António Brinco que «apesar da situação pandémica se ter arrastado durante mais tempo que o que seria previsto», registou-se no ano de 2021 «alguma recuperação em relação aos rendimentos provenientes das mensalidades» - em cerca de 11 000 euros, face a 2020.
O conselho fiscal, presidido por António Tavares, alerta, porém, para o facto de «existirem dívidas de utentes, incobráveis desde 2011 e por regularizar». E que «nunca foram constituídas devidas provisões», provisões que, ainda segundo o conselho fiscal, «rondam os 11 978,68 euros».
As principais receitas
da ARCOR em 2021 !
As principais receitas da ARCOR, durante 2021, foram as da Segurança Social (no valor de 257 605,15 euros) e prestação de serviços (156 051,95).
Comparando com 2020, temos mais 6 347,22 da SS e mais 15 506,41 de serviços prestados. Quando a estes, registam-se as receitas de utentes, de 148 165,17 euros (mais 11 727,38), as quotas e joias de associados, no valor de 3 583,50 euros (mais 1309,50 que em 2020).
Relativamente à Segurança Social e por valências, temos:
- Pré-escolar, actividades educativas: 33 914,28 euros. Menos 1382,88 que em 2020 (35 297,16).
- Pré-escolar, apoio social: 4 811,56 euros. Menos 9 171,34 que 2020 (13 982,80).
- Complemento pré-escola: 372,69 euros. Menos 119,61 que e 2020 (492,30).
- Creche: 70 766,36. Mais 30 231, 58 que em 2020 (40 534,78).
- Complemento para creche: Não houve. Recebeu 5 602,99 em 2020.
- Apoio domiciliário: 100 855,80. Mais 3 504,36 euros que em 2020 (97 351,44).
- Centro de dia: 46 884,47. Menos 11 112,11 que em 2020 (57 996,57).
Outros apoios:
- Câmara Municipal de Águeda: 3 645,76 euros.
- Programa «Adaptar Social». 3 071,93 euros.
- Outros subsídios: 8 920,93 euros.
- AMANHÃ: A ARCOR de hoje: Canoagem em alta e actividades paradas!
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