A máscara do tempo |
em tempo de Páscoa!
A «Tertúlia Literária» nº. 146, do d´Óis Por Três e a 6 de Abril de 2007, gracejava sobre o seu próprio humor quanto à actualidade do tempo.
Assim:
«Estás com cara de quem nem quer falar? Doença ou mal-parecença?», perguntou o Três.
- «Nem uma coisa nem outra... Não posso é perguntar o que eu queria? Estamos na Páscoa...», disse o d´Óis.
- NOTA: O dia era Sexta-Feira Santa e o d´Óis Por Três, em outro apontamento do dia, desejava «Boa Páscoa para todos» e «falava» da Páscoa do estômago, não na do Espírito!
«Para todos os que tencionam dedicar os próximos dias à perigosa empreitada de farta comilança e generosa beberagem, preparai os espíritos os estômagos e as ancas: tempos infernais se seguirão. E quando as mazelas da festa começarem a pesar, lembrem-se que o caminho espiritual também faz parte do ideal de ser humano perfeito.
Não que isso lhes conceda alguma espécie de amnistia orgânica ou qualquer desconto nas lojas da especialidade, mas dizem que é verdade....Fiquem Felizes.», escreveu o d´Óis Por Três de há 15 anos.
Não que isso lhes conceda alguma espécie de amnistia orgânica ou qualquer desconto nas lojas da especialidade, mas dizem que é verdade....Fiquem Felizes.», escreveu o d´Óis Por Três de há 15 anos.
O presidente da Junta
no 25 de Abril de 2974!
A «Pergunta d´Óis» nº. 16, a de 6 de Abril de 2007, respondia à da véspera e propunha uma nova.
Assim:
«O presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, a 25 de Abril de 1974, era Aires Carvalho e Santos. Foi substituído, na comissão administrativa, por seu sobrinho Isauro Santos (PS) - depois, o primeiro presidente eleito da Junta, em 1976.
E sabem, por acaso, quem antecedeu Aires Carvalho e Santos? Veremos, amanhã».
E sabem, por acaso, quem antecedeu Aires Carvalho e Santos? Veremos, amanhã».
- NOTA: Aires Carvalho e Santos era sogro de Manuel Soares dos Reis e Santos, que veio a ser presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira nos mandatos de 1986/1989 e 1990/1993.
As cerimónias de
Sexta-Feira Santa
no Adro da Igreja!
O d´Óis Por Três, há 10 anos e precisamente no dia 6 de Abril de 2012, anunciou as cerimónias de Sexta-Feira Santa da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
«As cerimónias inter-paroquiais de Sexta-Feira Santa (das Paróquias de Óis da Ribeira, Travassô e Espinhel), decorrem hoje na igreja de Santo Adrião, a partir das 17 horas. As fotos (do site do padre Júlio) são de 2004».
- NOTA: Não conhecemos a programação deste ano. Consultámos, agora mesmo, a página oficial de facebook do Padre Júlio Grangeia que, por ora e sobre as cerimónias da Páscoa de 2022, apenas dá conta das confissões que se realizaram na noite de ontem, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, em Espinhel, uma das suas três paróquias deste sacerdote - mais as Óis da Ribeira e de Travassô. E que, também ontem, reportámos AQUI
Óis da Ribeira e Travassô, numa vista aérea parcial que mostra a freguesia sede da União em primeiro plano e, à direita e depois do rio Águeda, mostra a malha urbana de Cabanões. Depois, Travassô |
Eleições de 2013, as primeiras da (des)União: 5 eleitos do PS (698 votos) e 4 da Coligação PSD e CDS (570). Votaram 1 366 dos 2131 inscritos |
ÓdR há 5 anos! |
quem são e para que
vos quero?!...
A pouco mais de meio ano das Eleições Autárquicas de 2017, marcadas para 1 de Outubro, o d ´Óis Por Três perguntava, a 6 de Abril, que «expectativas há na comunidade eleitoral de TravassÓis?».
E comentava:
«Recandidata-se o presidente Mário Martins, pelo PS? Ou por outro partido ou outra lista independente? E Sérgio Neves, pelo PSD? E novidades partidárias? O CDS vai apresentar lista.
Mário Martins, se mantiver a palavra dada, não será candidato do PS. Sérgio Neves tudo fará para voltar a liderar a lista social-de-
mocrata mas há quem, na Concelhia do PSD e em Travassô, torça o nariz. E, atenção, o CDS vai renascer das «cinzas» eleitorais e apresentar candidato próprio, forte, o que vai baralhar as contas, pela banda dos socialistas que, na última vez que se candidata-
ram sem os «reforços» do CDS teve apenas... 93 votos, foi Victor Coelho o candidato. O PSD (328) apresentou Mário Pires.
- MÁRIO MARTINS: O actual presidente «emigrou» do CDS, em 2005, para assumir a liderança da candidatura do PS em Travassô. Era o presidente da Junta eleito pelo CDS (em 2001) e no mandato anterior, o de 1998/2001, fora o terceiro da lista deste mesmo partido, liderada por Aníbal Pires - que, em finais de 1997, repetiu a vitória eleitoral de 1993, neste caso com apenas mais 6 votos (373) que o PSD de Mário Pires (366), o então presidente. O PS de Victor Coelho teve 142. Mário Martins era o quarto da lista.
O presidente reeleito em 1997 foi Aníbal Pires, que se demitiu a meio do mandato e foi substituído por Mário Martins. Aníbal Pires ganhou em 1997, para o mandato 1998/2001, com 579 votos, contra os 328 do PSD de Mário Pires e os 73 do PS de Victor Coelho. Mário Martins, nesta eleição, era o terceiro da lista.
Já candidato no primeiro lugar da lista, reelegeu-se presidente, ainda pelo CDS, em 2001, com 631 votos, correspondentes a 63,1% dos 1000 entrados nas urnas. O PSD de Jorge Élio Framegas teve 321 (ou 32,1%).
Mário Martins reelegeu-se pelo PS em 2005, com 660 dos 961 votos entrados nas urnas (68,68%) e derrotou o PSD de José Correia Lima (225, ou 225%). Voltou a ganhar em 2009, então com 641 votos (63,91%) , contra dos 292 (29,11%) de Ilda Pinheiro (PSD) e de 39 (3,89) de Alberto Maia (BE).
Em 2013, já concorreu à presidência da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, ganhando (com 698 votos) a Sérgio Neves, do PSD (570). Não sendo este ano candidato do PS, como ele mesmo anunciou à imprensa de Águeda, será pela Lista Independente? Há quem diga que não será convidado para tal.
Regressará ao CDS?
O desejo de poder justifica as mais inesperadas opções e mudar de cor e de camisola não é propriamente novidade no currículo político-partidário de Mário Martins.
- SÉRGIO NEVES: O actual presidente da Assembleia de Freguesia é militante do PSD desde sempre. Foi já líder da JSD de Águeda e ocupa(ou) outros cargos no partido, no âmbito das estruturas juvenis. São conhecidas as suas as-
pirações políticas, mas tem algumas resistências dentro da Comissão Política Concelhia de Águeda e mesmo até entre os social-democratas de Travassô, que não se revêem na menos ortodoxia do seu actual mandato presidencial.
Ainda assim, deverá ser o líder da lista do PSD. Há 4 anos, ficou a 120 votos (570) de Mário Martins (698). Ele, ou outro candidato, poderá beneficiar, em Travassô, da migração de votos do PS para o CDS.
O seu discurso político é relativamente diferente do de Mário Martins e o desafio que há 4 anos a sua lista lançou - «Inovar, Mudar, Melhorar» - poderá ser maquilhado para as Autárquicas de 2017. E deixar de ser meramente um slogan. Mas aquilo a que chamou «o nosso compromisso para todos os habitantes de Travassô e Óis da Ribeira» precisa de ser substantivado com a realidade e as potencialidades da União de Freguesias.
- CDS: O CDS vai apresentar lista em Travassô, depois da «orfandade» provocada pela «deserção» de Mário Martins e seus companheiros de lista, em 2005.
O partido já não se apresentou a eleições em 2005, 2009 e 2013, «escoado» pela emigração de militantes e seus votantes para o PS, arrastados por Mário Martins, Vasco Reis, Horácio Santos e outros. Sem listas nestas três eleições consecutivas, o seu regresso em 2017 seguramente significará uma transferência de votos do actual PS, que é eleitoralmente uma espécie de «meio CDS».
O CDS, na última vez que se candidatou sem Mário Martins na liderança da lista (foi terceiro), em 1997 e com Aníbal Pires, teve 579 votos. Teve 328 o PSD e 73 o PS.
A apresentação da lista do CDS, e os votos que capitalizar, vai baralhar as contas eleitorais de TravassÓis, contando, inclusivé, com os de Óis da Ribeira - onde o partido não se apresenta há muitos anos. A última vez, foi em 1997, quando o candidato Albertino Gomes Soares teve 55 votos, o PS de António Tavares 93 e o PSD de Fernando Pires chegou aos 341. Em 1993, Manuel Joaquim Melo teve 110 e Fernando Pires 345.
- LISTA INDEPENDENTE: A imprensa de Águeda noticiou que a Lista Independente para a Câmara Municipal - formada por 4 actuais vereadores do PS - irá apresentar candidatos em todas as freguesias do concelho. Será que Mário Martins, que rejeita candidatar-se pelo PS de Paulo Seara (o candidato à Câmara e agora presidente da Concelhia), «alinhará» por este grupo de vereadores independentes?
- CDU e Bloco: Não é expectável que a CDU (coligação do PCP com Os Verdes) e o Bloco de Esquerda (BE) apresentem candidaturas em TravassÓis. Ambos têm votos residuais e sem quaisquer hipóteses de eleger candidatos.
- NOTA: Eleições autárquicas locais muito animadas, as de há 5 anos e na UFTOR. Sérgio Neves ganhou, com 577 votos (41,14% e 4 eleitos) dos 1404 votos entrados nas urnas. Mário Martins, presidente em exercício e que liderava o Juntos, teve 505 votos (35,97% e 4 eleitos) - menos 72. Júlia Melo, do PS, teve 219 (15,60% e uma eleita) e Aníbal Saraiva, da CDU, recebeu 27 (1,92%).
Mário Martins, se mantiver a palavra dada, não será candidato do PS. Sérgio Neves tudo fará para voltar a liderar a lista social-de-
mocrata mas há quem, na Concelhia do PSD e em Travassô, torça o nariz. E, atenção, o CDS vai renascer das «cinzas» eleitorais e apresentar candidato próprio, forte, o que vai baralhar as contas, pela banda dos socialistas que, na última vez que se candidata-
ram sem os «reforços» do CDS teve apenas... 93 votos, foi Victor Coelho o candidato. O PSD (328) apresentou Mário Pires.
Mário Martins: PS, CDS, Independente ou nada? |
O presidente reeleito em 1997 foi Aníbal Pires, que se demitiu a meio do mandato e foi substituído por Mário Martins. Aníbal Pires ganhou em 1997, para o mandato 1998/2001, com 579 votos, contra os 328 do PSD de Mário Pires e os 73 do PS de Victor Coelho. Mário Martins, nesta eleição, era o terceiro da lista.
Já candidato no primeiro lugar da lista, reelegeu-se presidente, ainda pelo CDS, em 2001, com 631 votos, correspondentes a 63,1% dos 1000 entrados nas urnas. O PSD de Jorge Élio Framegas teve 321 (ou 32,1%).
Mário Martins reelegeu-se pelo PS em 2005, com 660 dos 961 votos entrados nas urnas (68,68%) e derrotou o PSD de José Correia Lima (225, ou 225%). Voltou a ganhar em 2009, então com 641 votos (63,91%) , contra dos 292 (29,11%) de Ilda Pinheiro (PSD) e de 39 (3,89) de Alberto Maia (BE).
Em 2013, já concorreu à presidência da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, ganhando (com 698 votos) a Sérgio Neves, do PSD (570). Não sendo este ano candidato do PS, como ele mesmo anunciou à imprensa de Águeda, será pela Lista Independente? Há quem diga que não será convidado para tal.
Regressará ao CDS?
O desejo de poder justifica as mais inesperadas opções e mudar de cor e de camisola não é propriamente novidade no currículo político-partidário de Mário Martins.
Sérgio Neves: o PSD, ou o PSD, o PSD ou... nada |
pirações políticas, mas tem algumas resistências dentro da Comissão Política Concelhia de Águeda e mesmo até entre os social-democratas de Travassô, que não se revêem na menos ortodoxia do seu actual mandato presidencial.
Ainda assim, deverá ser o líder da lista do PSD. Há 4 anos, ficou a 120 votos (570) de Mário Martins (698). Ele, ou outro candidato, poderá beneficiar, em Travassô, da migração de votos do PS para o CDS.
O seu discurso político é relativamente diferente do de Mário Martins e o desafio que há 4 anos a sua lista lançou - «Inovar, Mudar, Melhorar» - poderá ser maquilhado para as Autárquicas de 2017. E deixar de ser meramente um slogan. Mas aquilo a que chamou «o nosso compromisso para todos os habitantes de Travassô e Óis da Ribeira» precisa de ser substantivado com a realidade e as potencialidades da União de Freguesias.
- CDS: O CDS vai apresentar lista em Travassô, depois da «orfandade» provocada pela «deserção» de Mário Martins e seus companheiros de lista, em 2005.
O partido já não se apresentou a eleições em 2005, 2009 e 2013, «escoado» pela emigração de militantes e seus votantes para o PS, arrastados por Mário Martins, Vasco Reis, Horácio Santos e outros. Sem listas nestas três eleições consecutivas, o seu regresso em 2017 seguramente significará uma transferência de votos do actual PS, que é eleitoralmente uma espécie de «meio CDS».
O CDS, na última vez que se candidatou sem Mário Martins na liderança da lista (foi terceiro), em 1997 e com Aníbal Pires, teve 579 votos. Teve 328 o PSD e 73 o PS.
A apresentação da lista do CDS, e os votos que capitalizar, vai baralhar as contas eleitorais de TravassÓis, contando, inclusivé, com os de Óis da Ribeira - onde o partido não se apresenta há muitos anos. A última vez, foi em 1997, quando o candidato Albertino Gomes Soares teve 55 votos, o PS de António Tavares 93 e o PSD de Fernando Pires chegou aos 341. Em 1993, Manuel Joaquim Melo teve 110 e Fernando Pires 345.
- LISTA INDEPENDENTE: A imprensa de Águeda noticiou que a Lista Independente para a Câmara Municipal - formada por 4 actuais vereadores do PS - irá apresentar candidatos em todas as freguesias do concelho. Será que Mário Martins, que rejeita candidatar-se pelo PS de Paulo Seara (o candidato à Câmara e agora presidente da Concelhia), «alinhará» por este grupo de vereadores independentes?
- CDU e Bloco: Não é expectável que a CDU (coligação do PCP com Os Verdes) e o Bloco de Esquerda (BE) apresentem candidaturas em TravassÓis. Ambos têm votos residuais e sem quaisquer hipóteses de eleger candidatos.
- NOTA: Eleições autárquicas locais muito animadas, as de há 5 anos e na UFTOR. Sérgio Neves ganhou, com 577 votos (41,14% e 4 eleitos) dos 1404 votos entrados nas urnas. Mário Martins, presidente em exercício e que liderava o Juntos, teve 505 votos (35,97% e 4 eleitos) - menos 72. Júlia Melo, do PS, teve 219 (15,60% e uma eleita) e Aníbal Saraiva, da CDU, recebeu 27 (1,92%).
O executivo não chegou a ser formado e «deu» nas eleições antecipadas de 24 de Fevereiro de 2019.
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