sexta-feira, abril 08, 2022

O hoje e o amanhã da ARCOR! Sem presidente e sem... projecto!

A sede e centro social da ARCOR

António M. Brinco, o
vice-presidente
Steven T. Pires,
o tesoureiro
ARCOR 2022


A direção da ARCOR, aos dias 8 de Abril de 2022, continua sem presidente. 
«O que podemos dizer é que os restantes membros se irão manter em funções e garantir o funcionamento da instituição», disse António Brinco, vice-presidente, em declarações ao d´Óis Por Três, a 3 de Março deste ano.
O «vazio» continua, porém, e já lá vão um pouco mais de 4 meses após o falecimento do dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca), a 29 de Dezembro de 2021 e meio ano depois da posse dos actuais órgãos sociais - a 15 de Maio do passado ano.
O executivo continua honradamente em funções, com o vice-presidente António Brinco, o tesoureiro Steven Pires, o secretário Rui Reis e a vogal Maria de Fátima Melo.
O actual vice-presidente da direção, António Brinco, dissera ao d´Óis Por Três, já a 15 de Fevereiro de 2022, que (ver AQUI), que «n
ão sendo ribeirense, não tendo o conhecimento suficiente das gentes da «nossa freguesia», não tendo um projeto para a ARCOR, não tendo tempo nem disponibilidade, nem os meios para o delinear e elaborar, não tenho, atualmente, condições para assumir tamanha responsabilidade…».
«Aceitei o desafio de ajudar o «o nosso presidente» a levar a cabo o seu projeto e iria fazê-lo até ao limite das minhas capacidades», mas admitiu sentir-se «incapaz de substituir o Zeca, nesta fase da minha vida profissional e familiar», afirmou António Brinco.
A escola e a Cruz Vermelha nas eleições
de 2021.  Mal se enganou a ARCOR...
Rui Fernandes
o secretário

ARCOR... enganada
na questão da escola!

Ajudar o presidente era, entre outras coisas e recordemos, aqui, a AG de aprovação do empréstimo de 200 000 euros, a 29 de Junho de 2021, ajudar futuro da ARCOR, que teria de passar, entre outros aspectos, pelo «aumento de receitas e diminuição de custos».
O dr. Estima Reis apontava, nessa altura, para «voltar a utilizar as 3 salas da antiga escola primária para a pré-escola, libertando espaço do centro social para novas valências: um centro de noite e um centro de fisioterapia, para além de uma unidade de apoio à demência» - que estava a ser protocolada com a Cruz Vermelha de Águeda.
Bem se enganou a ARCOR: as 3 salas da escola primária, que estava sob gestão da Junta de Freguesia da UFTOR protocolada com  a Câmara Municipal de Águeda, a 1 de Janeiro de 2020, passaram para a Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa, por 30 anos, e a ARCOR ficou a ver navios.
«A ARCOR não tem solução, se não sair daqui, para ganhar espaço», dissera o saudoso Zeca Estima Reis, nessa AG de 29 de Junho de 2021, acrescentando que as respostas sociais da freguesia «tem de passar todas pela associação».
O problema era (é) que «as instalações estão bastante degradadas», pois, como sublinhou, «não foi feita manutenção, ou muito pouca». «Temos de ir buscar dinheiro...», disse Estima Reis, precisando, na altura, que serão até 250 000 os euros que a ARCOR irá contrair como dívida, para requalificar o edifício. Foram 200 000.
«É urgente reparar o edifício e aproximar e envolver as pessoas de Óis», disse Estima Reis.
Associação »a beira do abismo»!
M. Fátima Melo


Encargo de 3 300 euros 
mensais e... associação
«à beira do abismo»!

As condições do  financiamento bancário foram consideradas boas e o tesoureiro Steven Pires precisou, nessa AG,  que há um prazo dilatório de 18 meses, durante o qual apenas serão pagos os juros, ficando depois um encargo de 3 300 euros mensais, durante 6 anos.
A dirigente Maria de Fátima Gomes de Melo, vogal da direção, disse e repetiu nessa mesma AG, que os novos órgãos sociais, empossados a 15 de Maio de 2021 (então, há mês e meio), «encontraram uma associação à beira do abismo», que o dia-a-dia «não é muito fácil» e que «temos de ter muita paciência».
O tesoureiro Steven Pires até comentou que «se calhar não estamos a ser 100% ponderados, mas é uma questão de timing», dada a urgência e a situação herdada - situação que, disse então, «ainda estamos a conhecer».
Agora, quase 10 meses depois, seguramente que a direção tem conhecimento mais actualizado da realidade arcoriana. Acreditamos.
O que se sabe é que o financiamento está em fase de dilação, a pagar juros e sem amortizar capital, este por sua vez sem ser utilizado, «empatado» e à disposição da instituição - que em 2021 teve um défice de 53 496,91 euros. 
A dividir por 12, dá a média de 4 456 euros mensais. Somando os 3 300 da prestação, é só fazer contas, como diria António Guterres, o antigo 1º. ministro e actual secretário geral da ONU.
- AMANHÃ: O futuro dirá o que a ARCOR será!

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