O registo de baptismo Clarinda Tavares e... |
...e casamento com Anselmo Santos |
O dia de hoje, 30 de Janeiro de 2022, é dia de eleições legislativas e, para registar o dia, o d´Óis Por Três vem lembrar memórias de alguns antigamentes de Óis da Ribeira.
Assim, «pescados» no tempo, aqui deixamos algumas curiosidades que o d´Óis Por Três por aqui foi deixando ao longo dos seus já longevos mais de 15 anos de publicação, recordando notícias do dia 30 de Janeiro.
O de 1957, por exemplo, era de queixa sobre o estado dos caminhos rurais da freguesia, que serviam as propriedades da lavoura e do campo, por causa das últimas chuvas da época. Era tempo de inverno, não esqueçamos e destacava-se o grande, pelas piores razões, o grane lamaçal em frente à fonte do Cruzeiro, a que hoje está na rua Jacinto Bernardo Henriques (a antiga rua da Ponte).
O de 1957, por exemplo, era de queixa sobre o estado dos caminhos rurais da freguesia, que serviam as propriedades da lavoura e do campo, por causa das últimas chuvas da época. Era tempo de inverno, não esqueçamos e destacava-se o grande, pelas piores razões, o grane lamaçal em frente à fonte do Cruzeiro, a que hoje está na rua Jacinto Bernardo Henriques (a antiga rua da Ponte).
Mas vejamos, com mais pormenor, alguns outros casos - que não todos, seria de todo impossível - dos dias 30 de Janeiro e na vila de Óis da Ribeira:
Ano de 1907,
há 115 anos !
Professor matou cão raivoso
que mordeu uma criança
Apareceu em Óis da Ribeira um cão raivoso, que mordeu um filho de Patrocínio Pereira dos Santos, jornaleiro da freguesia.
Dizia-se, ao tempo, que raivoso (com raiva) era um cão hidrófobo.
A criança tinha apenas 7 anos de idade e o animal foi abatido por certeiro tiro do professor primário Joaquim Augusto Tavares da Silva Cunha - que de Óis da Ribeira também era e onde residia. Foi-lhe cortada a cabeça (ao cão), por ordem de Manuel Maria Ala de Resende, o regedor (foto), e mandada para exame das autoridades competentes, para ser convenientemente observada.
Ano de 1928
há 94 anos!
Três irmãs emigraram
para o Brasil
As irmãs Clarinda, Vitória e Carmen emigraram para o Brasil, fixando-se em Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo - a nordeste do Rio de Janeiro e onde missionava o padre José Bernardino dos Santos Silva.
Eram filhas do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e de Rosa Pires Soares e partiu para o Brasil com as irmãs Vitória e Carmen, fixando-se em Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo. Tias dos irmãos Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires - filhos da irmã Neófita Alda. E dos também irmãos Mário (há falecido) e Maria Cecília Tavares das Neves, filhas do irmão Arménio.
Clarinda lá casou com Anselmo, também de Óis da Ribeira e irmão de Aires e Manuel Soares dos Santos (Lopes),e que faleceu a 30 de Abril de 1982. Clarinda faleceu 19 de Junho de 1990, aos 84 anos e em Bom Jesus de Itapaboama, no mesmo Estado. As duas irmãs também lá casaram, com Portugueses, umam delas com Fabião que também era de Óis da Ribeira.
As irmãs Clarinda, Vitória e Carmen emigraram para o Brasil, fixando-se em Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo - a nordeste do Rio de Janeiro e onde missionava o padre José Bernardino dos Santos Silva.
Eram filhas do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e de Rosa Pires Soares e partiu para o Brasil com as irmãs Vitória e Carmen, fixando-se em Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo. Tias dos irmãos Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires - filhos da irmã Neófita Alda. E dos também irmãos Mário (há falecido) e Maria Cecília Tavares das Neves, filhas do irmão Arménio.
Clarinda lá casou com Anselmo, também de Óis da Ribeira e irmão de Aires e Manuel Soares dos Santos (Lopes),e que faleceu a 30 de Abril de 1982. Clarinda faleceu 19 de Junho de 1990, aos 84 anos e em Bom Jesus de Itapaboama, no mesmo Estado. As duas irmãs também lá casaram, com Portugueses, umam delas com Fabião que também era de Óis da Ribeira.
Emília Cunha |
Ano 1930,
há 92 anos!
há 92 anos!
Mãe e duas filhas foram
para o Brasil
Maria Emília Tavares da Silva e Cunha, de 44 anos e cozinheira, obteve passaporte para viajar para o Brasil, onde se ia juntar ao marido, Anacleto Pires Soares.
Filha de José Tavares da Silva e de Maria da Graça Cunha, de 1,50 metros de altura, para lá viajou, fixando-se no Estado do Rio Grande do Sul, acompanhada dos filhos Henrique, de 19 meses, e Maria de Lurdes Soares da Cunha, de 13 anos, de 1,43 metros de altura e costureira.
Maria Emília era irmã do professor Joaquim Augusto e do médico Albano Tavares da Silva e Cunha (acima falados).
Ano de 1945,
há 77 anos !
Teatro, baile da Tuna e
Correios de Óis da Ribeira
O tempo de há 77 anos, em 1945, foi de bastante actividade comunitária na vila de Óis da Ribeira. Era outros os tempos.
Ora vejamos:
1 - TEATRO: Um grupo amador local ensaiava o drama «A tomada da Bastilha», preparando a estreia para a altura da Páscoa.
A peça juntou actores dos dois grupos então existentes e rivais em Óis da Ribeira: Os Inseparáveis Avante e Os Modestos e Independentes.
2 - A Tuna ofereceu aos sócios, no dia 7, um baile, que decorreu muito animado. O regente era Óscar Pereira de Matos.
3 - Arnaldo Rodrigues de Figueiredo passou a ser o encarregado do Posto de Correios de Óis da Ribeira. Substituía Luís Henriques de Almeida e instalou-o na mercearia e Café Central, onde hoje, em outro edifício, é o mesmo Café Central e mercearia de Aníbal Saraiva. Onde ainda hoje funciona o telefone público.
Maria Emília Tavares da Silva e Cunha, de 44 anos e cozinheira, obteve passaporte para viajar para o Brasil, onde se ia juntar ao marido, Anacleto Pires Soares.
Filha de José Tavares da Silva e de Maria da Graça Cunha, de 1,50 metros de altura, para lá viajou, fixando-se no Estado do Rio Grande do Sul, acompanhada dos filhos Henrique, de 19 meses, e Maria de Lurdes Soares da Cunha, de 13 anos, de 1,43 metros de altura e costureira.
Maria Emília era irmã do professor Joaquim Augusto e do médico Albano Tavares da Silva e Cunha (acima falados).
Arn. Figueiredo |
Ano de 1945,
há 77 anos !
Teatro, baile da Tuna e
Correios de Óis da Ribeira
O tempo de há 77 anos, em 1945, foi de bastante actividade comunitária na vila de Óis da Ribeira. Era outros os tempos.
Ora vejamos:
1 - TEATRO: Um grupo amador local ensaiava o drama «A tomada da Bastilha», preparando a estreia para a altura da Páscoa.
A peça juntou actores dos dois grupos então existentes e rivais em Óis da Ribeira: Os Inseparáveis Avante e Os Modestos e Independentes.
2 - A Tuna ofereceu aos sócios, no dia 7, um baile, que decorreu muito animado. O regente era Óscar Pereira de Matos.
3 - Arnaldo Rodrigues de Figueiredo passou a ser o encarregado do Posto de Correios de Óis da Ribeira. Substituía Luís Henriques de Almeida e instalou-o na mercearia e Café Central, onde hoje, em outro edifício, é o mesmo Café Central e mercearia de Aníbal Saraiva. Onde ainda hoje funciona o telefone público.
M. Laura Resende ladeada pelos pais |
Ano de 1957,
há 65 anos
Laura farmacêutica
e Ivone professora !
A comunidade óisdaribeirense teve bons motivos festa há 65 amos: as licenciaturas das jovens Laura Resende em Farmácia e Ivone Viegas como professora primária.
Coincidência singular: os pais de ambas estavam em Angola, onde eram empresários bem sucedidos.
Maria Laura Tavares Resende era filha de José dos Santos Ala de Resende e de Ana Tavares Estima, ao tempo moradores em Luanda, a capital da ex-colónia. Já falecida, era mãe, entre outros, do dr. João Gomes, que foi presidente da ARCOR e é dono da casa apalaçada da família, na Carreira da Igreja.
Maria Ivone dos Santos Viegas formou-se na Escola do Magistério Primário de Viseu e era filha do óisdaribeirense Joaquim Viegas e de Maria Mercedes dos Santos Pinto, natural da Póvoa de Santo António (Canas de Senhorim). O casal morava em Nova Lisboa m(agora Huambo)m capital da província do Huambo, em Angola.
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