terça-feira, janeiro 11, 2022

Fonte do Valbom esquecida e abandonada !... «Cuidar do herdado para deixar o legado!:»



A Fonte do Valbom em  Óis da Ribeira e pormenor do parque (abaixo)
com a árvores derrubadas sobre a rede de proteção. Há anos! 


A imparável Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) anuncia, no seu projecto eleitoral de 2021/25, na continuação da limpeza de agueiros e valas hidráulicas e recuperação e lavadouros e nascentes das freguesias.
Não fala em fontes.
Fala até em renovação de tanques de regadio (em Travassô) para apoio ao combate a incêndios e aplicação de torneiras economizadoras de água nos edifícios da JF e, acrescenta, em «ações de poupança de água». O que lhe fica muto bem
Mas... não fala em fontes!
E em Óis da Ribeira há 4!!!
Q-U-A-T-R-O fontes!!!
A mais conhecida e antiga é a do Cruzeiro, no largo da Rua Jacinto Bernardo Henriques (a Rua da Ponte), que há uma data de anos não deita ponta de água.
Conhecidíssima é a da pateira, a Fonte dos Amores, mandada construir em 1967, por oferta de José Valentim Estima e aproveitando uma nascente de água que ali existia. Foi mudada de lugar em 2004.
Há também a da Santo António, de cujo estado já algumas vezes aqui falámos. Por exemplo, AQUI e, mais recentemente, AQUI - a 21 de Dezembro de 2021.

A rede do parque está «escondida», depois de 
derrubada por árvores caídas há vários anos.
Resiste o postalete que a suportava

A Fonte do Valbom está
esquecida e abandonada

A quarta fonte de Óis da Ribeira é a do Valbom, onde muita gente se vai abastecer de água para consumo doméstico e pela qual passam, por ano, milhares de pessoas - as passeantes do percurso pedestre.
Pois está por ali esquecida e abandonada: ao fundo da ladeira, atrás da Igreja de Santo A
drião de Óis da Ribeira.
As imagens deste post são de sábado passado e ilustram bem (por más razões) o abandono a que o está sujeita fonte, desde que a administração pública local deixou de ser exercida por óisdaribeirenses.
Após isso, apenas no início do mandato de Mário Martins teve uma intervenção. E uma intervenção obrigatória, depois de, sobre ela, terem desabado terra e árvores da ribança, a 2 de Fevereiro de 2014. A fonte foi recuperada em Maio seguinte e, mais tarde, lá puseram o painel de Santo Adrião.
Agora, quase 8 anos depois, é o que se vê: o parque de merendas está ocupado com ervas, silvas, arbustos e árvores caídas; a vedação em arame, caída! Por ali «vivem» cobras e lagartos e outra bicharada.
Resiste a mesa redonda.
O parque nem se vê.
Até as placas do percurso pedestre estão deterioradas e ja nem se lêem as informações. Nu
A isto, em palavras de verdade, verdadinha..., se chama «cuidar do herdado para deixar o legado!».
É o que temos!

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