José Melo Ferreira |
ARCOR em 2007 |
José Melo Ferreira, o
5º. presidente da ARCOR !
O d´Óis Por Três de 23 de Janeiro de 2007, há precisamente 15 anos, continuava a recordar os nomes dos presidentes da direção da ARCOR, desde a sua fundação.
Assim:
«José Melo Ferreira foi o quinto presidente da direção da ARCOR, cargo que exerceu no mandato de 1991/92.
Os dados conhecidos permitem lembrar que a direção incluía os dirigentes Diamantino Correia, João Viegas, Paulo Cadinha e Paulo Vieira (Mário). Armando Ferreira continuava a ser o presidente do Conselho Fiscal e o padre Júlio Granjeia era o presidente da Assembleia Geral.
José Melo Ferreira era, ao tempo, recém-licenciado em engenharia mecânica, pela Universidade de Coimbra. Actualmente, é quadro superior de uma empresa de (?) Oliveira
de Azeméis.
- NOTA: A direção de José Melo Ferreira foi a da criação do ATL, a 2 de Dezembro de 1992. A 21 de Junho de 1991 e com a Junta de Freguesia, apresentou o ante-projecto do então chamado dentro cívico de Óis da Ribeira.
- « Pois é.... anda tudo muito quieto, até dá para desconfiar», comentou o d´Ois.
Os 33 anos da ARCOR |
ARCOR e 33 anos |
«A ARCOR comemorou ontem 33 anos e realizou um almoço, com algumas dezenas de pessoas, no salão cultural.
A foto e o texto são do Facebook da Paróquia, onde poderão ser lidos mais pormenores.
Tiago Tavares foi campeão do mundo em 2016 |
A canoagem funciona bem, temos um campeão do mundo e vários campeões regionais e nacionais. Mas a dinâmica do seu funcionamento é da responsabilidade dos seus interessados seccionistas.
Não é da direcção.
A assembleia geral extraordinária, convocada para 20 de Janeiro de 2017, para analisar a situação decorrente da falta de lista de candidatos, teve participação de menos de 20 associados. Nem sequer todos os actuais órgãos sociais estiveram presentes, numa clara demonstração de desinteresse pela instituição.
O jantar comemorativo dos 38 anos teve menor participação que os anteriores. Participação que, de resto, tem vindo a decrescer. Dos antigos presidentes de direcção, só um esteve presente. Os outros não se viram e o presidente que esteve é até familiar do actual. Dirigentes antigos, contam-se pelos dedos! Pouquinhos!
É desta Arcor que se fala: uma instituição autofágica, diríamos, a que os ribeirenses são indiferentes, a de dirigentes que só aparecem nos actos principais (e nem sempre), uma associação que parece fechar-se sobre si mesma, sem abrir portas para o futuro.
Quem dera que estejamos enganados. E Deus ajude!
Quem dera que acordem e se voluntariem os verdadeiros ribeirenses e principalmente os arcorianos.
«O que é e o que (não) vale a chamada crise directiva da ARCOR? Há, ou não, gente em Óis da Ribeira disponível para a gerir?
Mais que disponível, gente competente?
Os 38 anos de história que a associação agora comemorou dizem-nos que sim.
São 38 anos que a multiplicaram e prestigiaram, desde o acto fundador e passando por direções sucessivas, cada qual fazendo o seu melhor e fazendo-a crescer, argamassando o seu futuro, atraindo pessoas e realizando obra. Direcções presididas, por esta ordem, por Celestino Viegas, Armando Ferreira, José Maria Gomes, Sesnando Alves dos Reis, José Melo, de novo Sesnando Reis, António Tavares, Fernando Reis, de novo Celestino Viegas, Agostinho Tavares, João Gomes e agora Manuel Soares. Basta ler a revista editada pela inauguração do centro social - a obra maior destes 38 anos de história da ARCOR e da actual geração ribeirense.
O polidesportivo em 2017. Actualmente está mais degradado |
Há, pois, em Óis da Ribeira, gente competente e capaz!
Já está provado. Falta o quê?
O d´Óis Por Três acompanha a ARCOR à distância, como que em «diáspora», e (pres)sente que há alguma indiferença da comunidade em relação à associação. É vulgar ouvir-se dizer que a associação esquece os sócios e população local. Há certamente exagero nesta qualificação, mas não deixa de ser verdade que a esmagadora maioria dos ribeirenses está «divorciada» da vida associativa.
«A ARCOR não dá nada aos sócios», ouve-se frequentemente.
Associação cultural e recreativa, certo? Foi este o sentido fundador da instituição, associando-lhe o desporto.
Mas que actividades culturais dinamizou, para não ir mais atrás, a actual direcção?
E que actividades recreativas proporcionou aos sócios?
Apenas as marchas, que meia dúzia de entusiastas vão mantendo.
E a que data poderemos reportar a última apresentação do Grupo de Teatro, de tantas e tão seculares tradições em Óis da Ribeira e na associação?
A 4 de Fevereiro de 2012, com a peça «O Avarento», de Molière. Dentro de dias, passam-se 5 anos!
A Secção morreu.
O salão cultural é da ARCOR, naturalmente, mas está reservado quase em exclusivo para iniciativas culturais mas, imagine-se só..., actividades da Tuna.
Tuna que lá organiza as suas festas de aniversários e concertos, até cursos de formação musical.
- NOTA: O texto é de 2017 e qualquer parecença com a actualidade é mera coincidência. O texto pode original pode ser visto AQUI e tem mais imagens fotográficas.
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