quarta-feira, novembro 18, 2020

As eleições associativas da ARCOR....

A actual direção da ARCOR, gente de mangas arregaçadas: Teresa Cardoso
(vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), Rui Fernandes (secretário), Mário
Marques (presidente) e Carlos Pereira (vogal)

A direcção eleita em 2017: Joel Gomes, Eliana Alves
(secretária, que se demitiu), Mário Marques,  Agostinho
Tavares (vice-presidente, que faleceu( e Carlos Pereira

A ARCOR vai entrar (já entrou?) em período eleitoral, para um novo ciclo de 4 anos de novo mandato. Ou a continuidade dos actuais dirigentes. 
A instituição está em 41º. ano de vida e certamente os seus fundadores (quase todos vivos!) não sonhariam, em 1979, que chegasse tão alto, ao nível da prestação de serviços que hoje disponibiliza e à grandiosidade que atingiu a nível desportivo - nomeadamente na canoagem. Entre outras actividades, nas áreas recreativas (por exemplo as marchas populares) e culturais (o extinto grupo de teatro).
O último fim de semana, desconfinado, foi tempo, por Óis da Ribeira, de conversar com várias pessoas, que se revelaram muito preocupadas com o futuro da associação. Em conta tendo, nomeadamente, os prejuízos de gestão que, a valores de 31 de Dezembro, atingem os 175 619,24 euros. 
A soma de 4 anos de resultados negativos.
O que é brutal!

Antevisão do lar / centro de noite da
ARCOR apresentada em 2006. Já lá
vão 14 anos e... nada!
Ter lar ou 
não ter o lar !

Há 6 anos, não foi assim há tanto tempo... (foi em 2014), o actual presidente da assembleia geral e então presidente da direção, Manuel Soares, proclamou, em festa de aniversário e sobre a ARCOR, ter a instituição «serviços de qualidade e ser sustentável, com gestão rigorosa e pensando no futuro».
O tesoureiro era Mário Marques, o actual presidente da direcção, já em quarto ano consecutivo.
Os 36 anos, em 2015, o ano seguinte, já foram tempo de «alerta preocupante» do mesmo presidente da direção, Manuel Soares - com o mesmo tesoureiro, Mário Marques -, afirmando que a 
ARCOR «sem a valência de lar, pode tornar-se insustentável a médio prazo».

Poderíamos, e devemos, aqui perguntar: o que fizeram, então e depois disso, as sucessivas direções para a ARCOR ter o lar?
A imagem exterior já tinha apresentada, até, no aniversário de 2006 (ver imagem), na direção de Agostinho Tavares, mas o que 

foi feito depois?
Por ele próprio e pelas direções que se sucederam?
As de João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques.
O que aconteceu?
Já agora: o que fizeram para reabrir o centro de dia, que esteve encerrado, desde Março e devido à pandemia, reabrindo openas anteontem?



Por onde andam
os óisdaribeirenses
e amigos da ARCOR?

O d´Óis Por Três não é assembleia geral associativa para aqui discutir as questões da ARCOR. Mas a ARCOR é uma instituição de Óis da Ribeira, com acto fundador de óisdaribeirenses 
e gestões que, por exemplo, levaram a que se construísse o centro social. 
Por isso e se licença nos dão, deixem que se pergunte por onde andam os veteranos da ARCOR?
Por onde anda quem lhe deu corpo e alma, quem alimentou o seu empreendedorismo, a sua transformação?
Por que andam arredados, da instituição os muitos que a engradeceram e agora, em momento de lutos financeiros, a esquecem, não a frequentam e a omitem das suas preocupações diárias? 
Por que caminhos caminha a ARCOR?

Os presidentes
da ARCOR


A ARCOR foi fundada a 19 de Janeiro de 1979 e teve 11 presidentes de direção, alguns deles repetindo mandatos.
Os seguintes:
- 1979/1983/4: Celestino Viegas.
- 1985/1986: Armando Ferreira (já falecido).
- 1987/1988: José Maria Gomes.
- 1989/1990: Sesnando Alves dos Reis.
- 1991/1992: José Melo Ferreira.
- 1993/1994: Sesnando Alves dos Reis.
- 1995/1996: António José Tavares.
- 1997/2000: Fernando Reis (já falecido).
- 2001/2005: Celestino Viegas.
- 2006/2010: Agostinho Tavares (já falecido).
- 2011/2012: João Gomes.
- 2013/2016: Manuel Soares.
- 2017/2020: Mário Marques.

Os prejuízos chegam 
aos 175 619,24 euros...
- Falta conhecer os resultados de 2020

O cadastro dos últimos 4 exercícios da ARCOR, 4 anos consecutivos de prejuízos, é o seguinte:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 619,24 euros. 
Quanto ao ano de 2020, para o qual a direção de Mário Marques previa um saldo positivo de 3 748 euros, e atendendo à situação pandémica que se atravessa, o melhor é... esperar para ver.

Sem comentários: