segunda-feira, dezembro 21, 2020

A ARCOR já teve 2 grupos de teatro ao mesmo tempo!

 O Grupo de Teatro de Pais da ARCOR apresentou-se na Festa de Natal das Crianças de 2002, a 20 de Dezembro. Fila de trás: Paulo Rogério, Luísa Santos, Hermínia Viegas e Hercílio de Almeida (ensaiador). Na segunda fila: Vítor Fernandes (de bigode), Almerinda Simões (educadora), Dália Reis, Ana Isabel Viegas (arranjo musical) e João Ferreira. Fila da frente: Anabela Reis, António Fernando  Almeida (já falecido), Salomé Castro, Fátima Goulart (educadora), António Manuel Reis e João Miguel Viegas

O GTA da ARCOR na última estreia, a 4 de Fevereiro
e 2012. Há quase 9 anos, estamos a mês e meio!

A ARCOR que hoje conhecemos é associação recreativa e cultural, de paradigma fundacional e matriz estatutária.
O teatro, nesta área (a cultural), é (foi) o seu expoente máximo, desde sempre mantendo e desenvolvendo uma secular tradição óisdaribeirense, de geração em geração.
Assim aconteceu até 2012, há quase 9 anos, que se farão no próximo dia 4 de Fevereiro de 2021, quando se estreou a peça «O Avarento», de Molière, encenada por Rui Fernandes, o actual secretário da direção.
A última apresentação do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR foi a 5 de Maio de 2012, com esta peça e na direção de João Gomes. Desde então e nos 8 anos das direções de Manuel Soares e Mário Marques (4 anos, cada um) não houve teatro para ninguém. 
Morreu, passe a caricatura!
Hercílio Almeida

ARCOR com 2 grupos
de Teatro Amador !

A ARCOR, desde o ano fundacional (em 1979), sempre manteve (até 2012) a tradição teatral e o GTA dos últimos anos passou, até e em 2004, a ter um salão próprio. 
Honrando e prestigiando, assim, a secular tradição óisdaribeirense - que já atravessa três séculos - o XIX (pelo menos), o XX e o XXI.
Dá-se até o facto de, de 2002 (há 8 anos) para 2003, ter dois grupos: o GTA, herdeiro de todas as tradições locais, e o Grupo de Teatro de Pais (GTP), que se estreou na Festa de Natal de 2002, a 20 de Dezembro, ontem se fizeram 18 anos.
Um facto curioso, aliás - o da associação ter simultaneamente dois grupos de teatro -, que reflecte a dinâmica cultural e recreativa que é matriz fundacional da ARCOR.
A direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas e o GTP apresentou a peça «O gabinete do Sr. Regedor», ensaiada por Hercílio de Almeida (foto ao lado, acima) e com os participantes que se vêem na imagem principal (a abrir este post). 
Exibiu-se mais tarde em Mourisca do Vouga (em Os Pioneiros, a 27 de Dezembro), na Santa Casa da Misericórdia de Águeda (3 de Janeiro de 2003), de novo em Óis da Ribeira (a 25 de Janeiro, nos 24 anos da ARCOR) e em Valongo do Vouga (na Casa do Povo, a 24 de Maio). Não sabemos se em mais lados, mas pelo menos nestes.
Oteatro gerava receitas

Teatro mobilizava ARCOR
e «captava»... receitas !

O funcionamento do Grupo de Teatro Amador (GTA) mobilizava a ARCOR, aproximava associados e comunidade, em geral, e produzia receitas.
O salão cultural enchia em dias de espectáculo e a alma associativa levedava entusiasmos e apoios.  Recordamos-nos dos que, e nem só financeiros, a ARCOR recebia, e escrevemos de memória, da Câmara Municipal de Águeda, Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, Governo Civil de Aveiro, Instituto da Juventude e do INATEL - que ofereceu o equipamento de sons e órgão de luzes, na altura, supomos que em 2002, anunciados por valor superior a 5000 euros. Agora, seriam 6.513,82 euros.
Morto o teatro, a ARCOR deixou de ter esses apoios.
Que pena, na verdade, o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR se ter fechado aos palcos! 
Que bons tempos eram os em que a ARCOR, simultaneamente, tinha dois grupos no activo: o GTA e o GTP!
Que atraíam associados e comunidade para a vida arcoriana|

1 comentário:

Anónimo disse...

Nem com um desenho lá vão e muito menos com estas imagens de todos os dias...

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superfície, mas por baixo já está tudo a arder"