domingo, dezembro 13, 2020

A morte de Alfredo Ferreira de Oliveira !

Alfredo Oliveira a autografar o
livro «É tão linda a minha terra»


O óisdaribeirense Alfredo Ferreira de Oliveira faleceu hoje, na Unidade de Cuidados Paliativos, em Ílhavo, vítima de doença e aos 77 anos.
Filho de Manuel Oliveira (Peugeot, ou Pajô, como era conhecido) e de Maria Ferreira, ambos já falecidos, nasceu a 9 de Fevereiro de 1943 e morava na Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro).
Deixa viúva Deolinda Correia Nunes, natural de Oronhe, da vizinha freguesia de Espinhel - com quem casou em 1967, fixando-se o casal em Óis da Ribeira.
Alfredo Ferreira de Oliveira era pai da médica Vera Lúcia Nunes de Oliveira, especialista de ginecologia e obstetrícia, que reside nas Caldas da Rainha. Genro do engº. Carlos Manuel da Silva Gomes e avô de Rafael e Tiago Oliveira Gomes. Irmão de Maria Emília e Guimar Ferreira de Oliveira, ambas moradoras em Óis da Ribeira.
O funeral realiza-se amanhã, dia 14 de Dezembro de 2020, pelas 16 horas e no Cemitério de Óis da Ribeira.
A capa do livro «É
tão linda a minha terra»

O poeta popular
e o músico


Auto-didacta das artes da rima, Alfredo Oliveira, na festa dos seus 70 anos, teve prenda de família: a edição de um livro do poemas: É tão linda a minha Terra».
Reúne poesia popular sobre Óis da Ribeira, e outros temas, com alguns trabalhos fotográficos. 
Após concluir a 4ª. classe escolar, foi pequeno agricultor e jovem aprendiz de tecelão, antes de tarimbar nas pequenas empresas industriais que emergiram em Águeda, na década de 60 do século XX. E a elas se dedicou profissionalmente, sempre, porém, com o «bicho» das rimas a fervilhar-lhe na alma, «casando-as» com outro «vício«: o da música.
– MÚSICA NA POESIA: Alfredo Ferreira de Oliveira foi executante, como clarinetista, da Banda Alvarense (de Casal de Álvaro), onde aprendeu música, e das Tunas de Óis da Ribeira - nesta, integrando o grupo restaurador de 1993 - e Valongo do Vouga.
Os seus poemas são eminentemente populares, fazendo neles o retrato das suas vivências pessoais. Por vezes até «dispensam» a métrica, mas todos vertem a sua sabedoria de vida e neles (e com eles) lava a alma que sempre tem apaixonada pela sua terra ribeirense.
– EDIÇÃO DE CD: O ano de 2004 foi tempo de editar o CD «É tão linda a minha terra», com duas letras que escreveu e musicou: «Um hino a Óis da Ribeira» e «ARCOR em frente».
O nome do livro, o mesmo e editado em 2013, foi propositado, compilando temas sobre a freguesia natal, entre outros. Foi um tributo da filha, genro e netos, a este reformado que «ocupa o seu tempo na música, na leitura e nos seus pequenos terrenos agrícolas».
Paz à sua alma! RIP!!!
- Dados adaptados DAQUI

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