terça-feira, dezembro 22, 2020

ARCOR pede apoio para conseguir sustentabilidade...

O manifesto arcoriano
ARCOR 2020
A ARCOR, em documento eta tarde divulgado na sua página oficial de facebook, pediu »ajuda para manter a sustentabilidade».
A instituição, como é sabido e ela mesma reconhece, «tem enfrentado diversas dificuldades financeiras, conduzindo a que a atipicidade do presente ano se tornasse um verdadeiro desafio, no que respeita à sustentabilidade», como refere o documento, assinado pela vice-presidente Teresa Cardoso, sublinhando que «todas as exigências impostas pelo aparecimento da pandemia, devido à COVID 19, levaram a que a instituição aumentasse, e muito, os seus custos».
Custos que «ficaram bastante acima da receita adquirida» - receita que, de resto, «se viu diminuir, dado que as respostas sociais tiveram de ser temporariamente encerradas, devido à crise pandémica instalada no países

A vice-presidente Teresa Cardoso, o
tesoureiro Joel Gomes, o secretário
Rui Fernandes, o presidente Mário
Marques e o vogal Carlos Pereira


Prejuízos de gestão
desde já 2016 !


A ARCOR, na verdade, acumula prejuízos de gestão que, de 2016 a 2019, ultrapassam os 175 000 euros.
Prejuízos que são transversais às gestões de Manuel Soares, o actual presidente da assembleia geral e anterior presidente da direção, e Mário Marques, actual líder directivo e anterior tesoureiro (do executivo de Manuel Soares).
A instituição, neste momento, apoia 42 crianças (nas valências sociais de creche e pré-escolar) e 60 idosos (em centro de dia e apoio domiciliário).
O ano de 2020, devido à referida atipicidade pandémica, conduziu a instituição a «adversidades financeiras» que a levam a pedir «apoio da comunidade, utentes, fornecedores, sócios e amigos».
O intuito, segundo o documento assinado por Teresa Cardoso, é «pedir alguma ajuda para a sustentabilidade da instituição».


Apoios financeiros
e vários outros...

Ajuda que «pode ser feita de diversas formas», nomeadamente com a oferta de alimentos (legumes de época, fruta, batatas, cebolas, alhos e mercearia), tornando-se sócios e pagando quotas, donativos em espécie, aquisição de rifas, canetas, doces e livros e, finalmente, também podendo ser em dinheiro.
Neste caso, através do NIB arcoriano, o PT50 0045 3240 4016 1648 6398 2.
A vice-presidente da direção, a terminar, diz que «acreditamos que todos juntos seremos capazes de ultrapassar tais dificuldades e, com pequenos passos, voltar a colocar a instituição no rumo certo, tornando-a de excelência e um, exemplo para a comunidade, em geral».
«Agradecemos o vosso maior cuidado a este nosso pedido», disse Teresa Cardoso, «porque a ARCOR é de todos e para todos».

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso mesmo!

Vamos todos apoiar a nossa instituição!

Mas com uma ressalva!

Nunca fiar nos primeiros manifestos de sustentabilidade de pensamentos que vêm à mente, que rapidamente se auto vocalizem. Porque aqueles que gastam mal o seu tempo e o dinheiro, são os primeiros a queixar-se da sua brevidade e escacez.

É que após estes anos todos consecutivos de prejuízos acumulados, estamos perante três espécies de cérebros institucionais: os entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros que não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis, que tem de sair de imediato, antes destes apoios de sustentabilidade se insustatalibizem e tornarem se voláteis.