segunda-feira, dezembro 21, 2020

Assembleia extraordinária da ARCOR para analisar crise directiva

A convocatória para a AG
extraordinária da ARCOR
Mário Marques e
Manuel Soares

O presidente Manuel Soares convocou uma assembleia geral (AG) extraordinária da ARCOR com um único ponto na agenda de trabalhos: «analisar a situação decorrente da não apresentação de listas para os órgãos sociais e das possíveis consequências que daí poderão advir».
A sessão está marcada para o dia 15 de Janeiro de 2021, pelas 19 horas e na sede da associação mas, aos costumes, só deverá começar meia hora depois, segundo os estatutos e porque às 19 não estará, seguramente, mais de metade dos associados.
Comecemos por aqui: quantos associados tem a ARCOR?
Já em tempos perguntámos à direção que, como é seu hábito, não deu resposta - continuando omnisciente e altiva, como se não estivesse escrutinável. E logo a coisa tão banal, como é dizer quantos sócios tem a ARCOR.
E continuemos: qual é a taxa de participação dos associados na vida normal da instituição?
Costumam ir meia dúzia às AG´s e, como é vulgar, para aprovar tudo de cruz.
Assim não fosse e logo em 2017, quando as contas começaram a derrapar, começar-se-ia a questionar a competência dos órgãos sociais e a sua estratégia para reverter a situação - que, ao tempo, era bem menos trágica que os dias de hoje.
Ano 2021: um novo
Ano Zero da ARCOR

O que vai acontecer
a 15 de Janeiro ?


A AG extraordinária convocada para 15 de Janeiro de 2021, embora procurando solução para a crise directiva, certamente vai despir, ainda mais, a direção de Mário Marques e seus pares.
Que, acumulando com o seu último ano de tesoureiro (com o actual presidente da AG), atinge o astronómico saldo negativo de mais de 175 000 euros.
E falta conhecer, saber quais são os danos financeiros do ano que está a acabar. E, sendo ano COVID 19, bem poderemos expectar números dramáticos. 
E, despindo a descontrolada gestão de Mário Marques - e da vice-presidente Teresa Cardoso, do tesoureiro Joel Gomes, do secretário Rui Fernandes e do vogal Carlos Pereira - em série se desnudará o conselho fiscal e a própria assembleia geral.
O que vai acontecer, então?
Ninguém sabe.
E falta saber, também, se há gente corajosa em Óis da Ribeira para assumir a gestão de uma instituição que tanto custou solidificar e que, nos últimos anos, chegou aonde está!
Se alguém sabe onde está?

Onde andam os
bons arcorianos ?


O d´Óis Por Três nada tem a ver com as opções dos órgãos sociais da ARCOR, nem os quer substituir nas suas decisões. 
São soberanos, aliás.
Apenas quer lembrar e perguntar, por exemplo, por onde andam os dirigentes que, desde 1979, nestes 41 anos de história que agora se fecham, a geriram, consolidaram e prestigiaram, até ao estado em que está.
Meramente por memória, lembremos quem foram os seus presidentes de direção e neles representando todos quantos, com honra, brio, determinação, coragem, sacrifício e compromisso, a elevaram a aos patamares que atingiu:
1 - 1979/1980: Celestino Viegas (comissão instaladora).
2 - 1981/1982: Celestino Viegas.
3 - 1983/1984: Celestino Viegas.
4 - 1985/1986: Armando Ferreira (já falecido).
5 - 1987/1988: José Maria Gomes.
6 - 1989/1990: Sesnando Alves dos Reis.
7 - 1991/1992: José Melo Ferreira.
8 - 1993/1994: Sesnando Alves dos Reis.
9 - 1995/1996: António José Tavares.
10 - 1997/1998: Fernando Reis (já falecido).
11 - 1999/2000: Fernando Reis (já falecido).
12 - 2001/2002: Celestino Viegas.
13 - 2003/2004/5: Celestino Viegas.
14 - 2005/2006: Agostinho Tavares (já falecido).
15 - 2007/2010: Agostinho Tavares (já falecido).
16 - 2011/202: João Gomes.
17 - 2013/2014: Manuel Soares:
18 - 2015/2016: Manuel Soares.
19 - 2017/2020: Mário Marques.
Actualmente e envolvidos nos órgãos sociais, apenas estão Manuel Soares e Mário Marques, tendo em mãos este nó sucessório por desatar.
Onde andam os outros?
Os verdadeiros arcorianos!

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho pena de quem apareça a 15 de janeiro para dirigir a instituição, não será um herói, nem o salvador, será uma vitima que por vaidade aceitará e se vai desesperar.

A não ser que, e por isso e para que não aconteça mais prejuízos, quem se chegue à frente seja um anterior presidente da direção, é que só esses tem a capacidade e legitimidade para tal neste momento, tem de alguém que já conhece a gestão da ARCOR, os meandros internos e as pessoas problema, as que na verdade estão a mandar e que levaram a esta situação, com aproveitamento pessoal.

Anónimo disse...

A verdadeira crise é a crise da incompetência...

Mas sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há protagonistas. É na crise que se aflora o príncipe herdeiro revelado pela mana...

A criatividade nasce da angústia de deter o poder absoluto, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções das tramóias, os descobrimentos e as grandes estratégias para o casal sensação mandatado pela mana aplicar na vila. Quem sustenta a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise os fracassos e penúrias, violenta o talento dos outros e respeita mais os problemas do que as soluções.
Eis a fórmula para um ato de suprema octognose para a instituição local...

Anónimo disse...

A crise não se manifesta de forma presente e instantânea!

Manifesta-se (no atual passado), embora presente com ligações não longínquas aos atuais protagunistas!

Há que dizer-lhes que já estão a mais!