quarta-feira, dezembro 16, 2020

ARCOR 2021 (2): O programa de acção, o desporto e a área cultural !

O Centro Social e sede da ARCOR

 
Presidentes Mário Marques (direção)
e Manuel Soares (assembleia geral)
O plano de actividades da ARCOR para 2021, anunciado pela direção de Mário Marques, propõe um grupo de acções que não mais repetem o que sido anunciado em anos anteriores, valham o que valham. 
Alegando a COVID 19, argumenta que, para 2021, 
«será definido um conjunto de orientações no que respeita à planificação e operacionalização das actividades da instituição, salvaguardando a continuidade dos objectivos de natureza lúdico-pedagógica, de reabilitação cognitiva motora, bem como acesso à componente cultural, nas suas mais diversas manifestações, mantendo as tradições e o contacto com a comunidade envolvente».
Será definido? Pois... Como todos sabemos, boa parte disto não aconteceu nos últimos anos.
Anos em que, toda gente sabe em Óis da Ribeira, lamentavelmente aconteceu um divórcio real entre os órgãos sociais eleitos com o dia-a-adia da instituição - na parte social e também na desportiva. E, quanto a isto, já esquecendo as partes  cultural e recreativa, que dão nome à ARCOR, e que absolutamente não existem há largos anos.
A pandemia COVID 2029, quanto a 2020, «justificou» tudo!
O abandonado polidesportivo

Área desportiva, hangar
e o polidesportivo

O programa de acção, ou plano de actividades, chamemos-lhe o que quisermos... - admite, na versão 2021 e área desportiva, pela direção de Mário Marques, que «está orientada essencialmente para a canoagem» e cita o projecto «Náutica de Lazer da Pateira» - para o qual nada fez.
O objectivo é, lê-se no programa de acção, «fomentar a proximidade com a comunidade» e, admitindo que «sendo muito recente, necessitará de diversos acertos no próximo ano, para funcionar em pleno». 
No que depender da ARCOR Canoagem, acreditamos que sim.
É o caso da ampliação do hangar, em fase final de aprovação e cujo mérito deve ser, por justo, creditado aos seccionistas da ARCOR Canoagem.
Já quanto ao abandonado e desprezado polidesportivo, a direção do presidente Mário Marques, da vice-presidente Teresa Cardoso, do tesoureiro Joel Gomes, do secretário Rui Fernandes e do vogal Carlos Pereira, nem uma palavra lhe dedica no programa de acção e orçamento para 2021.
Por exclusão de partes, a conclusão não é brilhante: vai continuar abandonado, esquecido, desprezado. 
É um património da ARCOR que os órgãos sociais pura e simplesmente ignoram.
O GTA em 2012, o último ano
de teatro da ARCOR

A área cultural, o teatro

e as marchas populares

A área cultural da ARCOR para 2021, a ser executado o programa de acção proposto, vai ser mais do mesmo. E é menos!
Quanto ao Grupo de Teatro Amador (GTA), Mário Marques e os seus companheiros dos últimos 4 anos de direção arcoriana, propõem o dos últimos anos. Isto é: nada!
«O GTA encontra-se actualmente inactivo. No entanto, a direção encontra-se disponível para apoiar elementos que o pretendam reactivar», lê-se no documento, repetindo a fórmula do últimos anos, os da decadência teatral e já desde a direção de Manuel Soares - o actual presidente da assembleia geral.
O quê?
Este actualmente, quer dizer mais de 8 anos.
E então, se mal não é perguntar, não é elemento da actual direção o último encenador/ensaiador do GTA, em 2012, há mais de 8 anos, o secretário Rui Fernandes?
E não é desta direção, o vogal Carlos Pereira, ponto atrás de ponto em várias peças do GTA?
E, dos actuais órgãos sociais, não são gente de teatro local os populares actores amadores Paulo Rogério Rogério e Paulo Jorge Gomes (da canoagem)?
E as aplaudidas actrizes amadoras Cristina Framegas Soares e Fátima Figueiredo Reis, actuais presidente e 1ª. vogal do conselho fiscal?
Bastavam estes actuais eleitos no activo para reativar grupo de teatro.
Já quanto às marchas populares, «é objectivo da instituição manter a sua realização e se possível engrandecê-la», lê-se no programa de acção. 
Ok, está certo. Mas podem dizer-nos que activo tem hoje as marchas populares, em termos de trajes, arcos e os etc´s que encenam a tradição iniciada em 2002?
- AMANHÃ: O orçamento, as receitas, as despesas!

3 comentários:

Anónimo disse...

Mas para quê mais do nada?!
Melhor que isto não podíamos ter e nem ser! É que todos os santos dias temos uma novela diária real, com estes excelentes atores! Então, na é para isto que contribuímos e pagamos? ! O que é que queremos melhor, até os três de ois nos antecipam diariamente algumas crianças dos próximos capítulos! Já que pagamos, ao menos deixem nos sossegado ver os próximos capítulos!

Anónimo disse...

Tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.

Anónimo disse...

A governação de uma instituição, a princípio, é a esperança de que a gente se vai dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro se vai dar mal; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todos acabam mal.