domingo, janeiro 31, 2021

As associações são dos... associados!

A ARCOR atravessa momento difícil. Precisa que os associados dêem as mãos
e colaborem activamente num projecto redinamizador e construtor 

ARCOR 1979


Qualquer projecto, a construção de qualquer obra, a criação e desenvolvimento de uma instituição implica, por natureza, o empenhamento de gente capaz, dinâmica e de compromisso.
Seja qual for o ramo de actividade, o objectivo fundacional e social.
As empresas são dos seus investidores (e de quem com eles trabalha), os projectos são dos engenheiros e dos arquitectos, a arte dos artistas, a construção terá de ser de bons técnicos e de bom operários. A trabalhar em equipa.
As instituições são dos associados.
A gestão, seja de que ramo for, carece de competência para que dê (bons) resultados. Precisa de gente empreendedora, ambiciosa, capaz, trabalhadora e comprometida. Muito mais em instituições de caracter social.
As instituições, que são de todos os associados, devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
As instituições devem eleger os mais empreendedores, os melhores e mais disponíveis para a sua administração e harmonização de sinergias. Os que mais e melhor saibam gerir os seus recursos humanos e multiplicar os materiais. Os financeiros.
E captar outros. Necessariamente.
ARCOR 2021


A elite social
e os sócios !

A ARCOR, de que vimos falando sem dela falar, atravessa período de crise diretiva e financeira, quiçá porque, por razões que (des)conhecemos, o seu corpo associativa não tem (não terá?) élites dirigentes em número suficiente para renovar quadros e qualificar gestões.
A instituição, que vai em 42 anos de história - com os altos e baixos de qualquer uma, ou outra... -, não soube (não foi capaz) de regenerar a sua massa associativa e, por via disso, foi falecendo a devoção e desaparecendo as grandes causas associativas.
A regra dos últimos anos tem sido não só um brutal e trágico somar de defices (que passam dos 175 000 euros, sem considerar as contas de 2020...) , mas também o continuado não-cumprimento dos seus próprios programas de ação e orçamentos.
O poder executivo, tanto quanto se sabe, tem navegado à vista, ora porque andou ao sabor das circunstâncias, ora porque não foi capaz não foi de melhor fazer. Ou não soube. Ou perdeu oportunidades.
As instituições, por alguma razão atrás se diz, são de todos os associados, que devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
Os associados são os responsáveis pela escolha dos dirigentes e, se por mais não fosse, também por isso não os pode escolher às cegas. Só para, no momento, desenrascar uma qualquer crise directiva

Eleger os mais capazes
e mais competentes !

As instituições, por alguma razão atrás se diz, são de todos os associados, que devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
A imprevísivel emergência do COVID 19 é de 2020.
Não é de 2016, não é de 2017, não é de 2018, muito menos de 2019.
No caso da ARCOR, não justifica os resultados financeiros destes 4 anos. Por muito que, habilidosamente, seja invocada.
Os associados, mais que discutir o que de dramático está para trás (reportando estes últimos difíceis anos), devem essencialmente eleger quem verdadeiramente é capaz e mais competente e comprometido com o futuro da instituição.
Gente de construção e não dirigentes de «boa-vai-ela»!
Que saiba o lugar que vai ocupar!
São os associados os responsáveis pela escolha de quem gere. Sempre eles!
É nas mãos deles e dos seus órgãos sociais que está o futuro do ARCOR e a importante social missão que desempenha.
A realidade actual, a que é conhecida, leva a que, necessariamente, se alguma correção tenha de urgentemente ser realizada. Para não se hipotecar mais futuro. 

10 comentários:

Anónimo disse...

Alguns destes dirigentes levaram mesmo à letra, isto das instituições ser dos associados! Quer dizer de nós todos, mas mais de uns, que de outros...

E agora procuram a saúde financeira! Mas todos nós devíamos perguntar nos primeiro se estamos dispostos a julgar e exigir responsabilidades aos actuais responsáveis?! É só para evitar no futuro as causas da doença; porque em caso contrário é melhor abstermos nos de ajudar!

Anónimo disse...

A única coisa que vale a pena é fixar o olhar com mais atenção no passado e no presente, porque o futuro chegará sozinho, conforme o acordo celebrado com interesses particulares na área da saúde. É tolo quem pensa no futuro, antes de pensar no passado presente. Se pensarmos bem, logo depressa se apressa o que vêem à mente, de um tal sujeito que trabalha num Hospital, aonde contacta diariamente com o pessoal das PPP's na saúde.

Anónimo disse...

O futuro pertence àqueles que prepararam no passado o terreno, ao introduzirem na nossa instituição elementos que se venderam por truta e meia, para preparar a aquisição, do que que supostamente de via ser de todos nós ribeirenses, por parte dos interesses das parcerias público privadas.

Anónimo disse...

Já pensaram em alterar os estatutos para uma direção remunerada?
Vai de certeza resolver o problema.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 20,32 horas: olhe que deve ser mais cauteloso e respeitador no que dis, quem fez a Arcor não ganhou nada, não foi remunerado, ou foi? Diga la quem é dos dirigentes foi remunerado?

Anónimo disse...

Por isso, no final de contas os verdadeiros responsáveis são os associados, são os membros da assembleia, o povo, que elegeu a direção. Pensem nisso quando forem votar ou quando se abstêm de votar.

Anónimo disse...

Apelo à ignorância do anónimo das 20:43horas e restantes anonimatos; não há necessidade nenhuma de enumerar quem são e foram os remunerados. Já mais que por uma vez foram aqui referidos. Assim como é do conhecimento público em que é que constam e de quanto constam essas remunerações, gratificações, retribuições e recompensas. Podem ter a certeza que o dinheiro da instituição não se evaporou e nem anda por aí a levitar como os responsáveis por esta crise financeira.

Anónimo disse...

Ao comentário à publicação das 20,32
Também já fiz de uma direção e não recebi nada, e foi das direções que mais dinheiro colocou na Arcor, mas se o futuro exige que se tenha uma direção remunerada para existir sustentabilidade, porque não.
Por exemplo os Pioneiros na Mourisca a direção é remunerada e verifiquem o crescimento deles.

Anónimo disse...

Isto é pagar duas vezes pela a mesma coisa!

Para é que serve a directora?!

E já agora se a direcção for remunerada isenta de responsabilidades?! Ou é um prémio de incentivo à incompetência como na junta da desunião?!

Está tudo na lei e regulamentos como deve ser gerido uma instituição pública e privada!

Anónimo disse...

Esqueçam a diretora, tem de existir um gestor para controlar e planear gastos se não o buraco cada vez vai ser mais fundo.
Acho que se deve agir quanto antes, é uma corrida contra o tempo.