sábado, dezembro 26, 2020

A (não) recuperação do património público de Óis da Ribeira


A casa da Junta de Freguesia
na Rua Adolfo Pires dos Reis
Executivo UFTOR

A Junta de Freguesia (JF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira vai apresentar o seu plano de actividades e orçamento de 2021 na Assembleia de Freguesia de 28 de Dezembro de 2020, a próxima segunda-feira. Com número altos: 363 917,67 euros.
As obras da unidade de saúde estão em concurso público pelo preço-base de  344.929 euros (ver AQUI), pelo que, a serem reais estes números, coisa pouca ficará para fazer alguma coisa no próximo ano de 2020, para além de um ou outro protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal de Águeda.
É só fazer as contas, como diria o outro.
O presidente Sérgio Neves, sem parcimónias, já entretanto proclamou que a JF «pretende continuar a trajectória de 
A entrada da sede de
 Junta de Freguesia
reorganização e reequipamento que levou a cabo no último ano» - o de 2020, presumimos - e, para além disso, «na recuperação do património público que se encontrava em avançado estado de degradação».

Algumas perguntas,
sobre o património

Aqui, salvo seja e sobre o património público óisdaribeirense, deixemos pôr algumas interrogações:
1 - Então, recuperar o património público é ter a entrada da sede da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, como está?
E está como o d´Óis Por Três AQUI relatou: «O negrume que se vê na imagem (ao lado) é resultado de meses, ou anos, de água a soltar-se da cobertura metálica e/ou do tubo da caleira, garantidamente por estar roto e/ou entulhado. Sem reparação ou manutenção!».
2 - Recuperar o património público é deixar degradar, como está, a casa da Junta de Freguesia da Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro), que já foi sede da Tuna?
Está (ver imagem) com vidros partidos, janelas semi-abertas, musgo na varanda, portas deterioradas e fechadas a cadeado.
Isto, o que vê a passar na rua.
Lá por dentro, nem fazemos ideia!

A escola primária de Óis da Ribeira

3 - Recuperar o património é receber, por protocolo de 16 de Janeiro de 2020, o edifício (de 3 salas) e logradouro da escola primária e tê-la lá esquecida, abandonada e degradada?
Sem qualquer uso, ao menos um, dos que o foguetório propagandístico da autarquia então anunciou. Ver AQUI
4 - Recuperar o património, outro exemplo, é ter os bancos do largo, propriedade da Junta e mesmo em frente à sede da UFTOR, abandonados, sem conservação e de pé arrancados do passeio?
5 - É arrancar a cobertura da paragem de autocarros junto à fonte do Cruzeiro?
6 - É ter partidos, meses seguidos, os vidros do painel da sede da União de Freguesias, em Óis da Ribeira?
7 - É começar obras e não as acabar?
9 - É nem sequer conhecer o património rústico da autarquia?
10 - É..., é..., é...?!
8 - É assinar protocolos e não os cumprir?
Se é assim, tudo bem!

4 comentários:

Anónimo disse...

O excesso de facilidades potencia a arrogância, por oposição, as dificuldades deviam mostrar o caminho da humildade.

É... deviam, mas não e depois nós todos é que perdemos.

O que temos desta junta é um meter os pés pelas mãos...Irremediavelmente

Anónimo disse...

Três coisas nunca voltam... Tempo, Palavra e Oportunidade!

Então caríssimos três d'ois, não percam mais tempo, escolham as palavras, senão também estão a perder as oportunidades de estarem calados!

Porque agora depois deste tempo todo, quem não cumpriu com a palavra, desperdíciou todas as oportunidades de provar que não era só mais um trauliteiro!

Não tem nem mais nenhum crédito perante os fregueses Ribeirenses!

Anónimo disse...

O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento perante o compromisso que assumiu com o povo. Senão é melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que é um idiota, do que falar e acabar com a dúvida.

Anónimo disse...

Não é este fulano que fala tanto mal dos outros e que agrada tanto às pessoas, que é muito difícil deixa lo de condena lo para comprazer dos interlocutores?

Porque a isto que chamamos de acaso, não o é! Apenas é um senão da causa ignorada de um efeito conhecido!