A passagem entre os dois cemitérios ao final da manhã de hoje
A passagem, vista do Cemitério Novo |
A propagandeada ligação entre os dois cemitérios de Óis da Ribeira continua por concluir. E já lá vai meio ano desde que foi anunciada.
Tratando-se de, e citamos Sérgio Neves, o presidente da Junta de Freguesia, de «um desejo desde 1993 de toda a população», era expectável que, assim começada a obra, logo se concluísse.
Mas não. Nem aos bochechos vai!
Isto é: a passagem existe mas, ao mesmo tempo, inexiste.
A 29 de Junho deste ano da graça de 2020, proclamou o sempre exuberante autarca que o projecto tinha sido «tentado ao longo de vários executivos de Junta e que foi finalmente conseguido chegar acordo com os proprietários para fazer esta obra».
E que acordo foi?
Pode o executivo da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira explicar ao povo eleitor os pormenores do negócio?
Quanto custou ao erário público este acordo?
Já agora, em que condições foi feito?
Com que direitos e obrigações das partes?
Não custava nada e, usando as redes sociais, a autarquia desatava todos os nós do negócio, explicando tudo muito bem explicadinho.
Tratando-se de, e citamos Sérgio Neves, o presidente da Junta de Freguesia, de «um desejo desde 1993 de toda a população», era expectável que, assim começada a obra, logo se concluísse.
Mas não. Nem aos bochechos vai!
Isto é: a passagem existe mas, ao mesmo tempo, inexiste.
A 29 de Junho deste ano da graça de 2020, proclamou o sempre exuberante autarca que o projecto tinha sido «tentado ao longo de vários executivos de Junta e que foi finalmente conseguido chegar acordo com os proprietários para fazer esta obra».
E que acordo foi?
Pode o executivo da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira explicar ao povo eleitor os pormenores do negócio?
Quanto custou ao erário público este acordo?
Já agora, em que condições foi feito?
Com que direitos e obrigações das partes?
Não custava nada e, usando as redes sociais, a autarquia desatava todos os nós do negócio, explicando tudo muito bem explicadinho.
O Jazigo dos Padres e Família Santos Silva |
A trasladação de três
campas e um jazigo !
O leitor que olhar para a imagem de cima perceberá que a futura passagem de ligação entre os dois cemitérios tem, entre outros, 4 embaraços a revolver: três campas e um jazigo para trasladar.
As famílias certamente não se oporão, mas a trasladação vai onerar o erário público por valores desconhecidos.
Nem sabemos se foram calculados.
Fácil será, provavelmente, a questão das três sepulturas de família: as famílias de Laurentino Carvalho e Santos, Aida da Conceição Morais e Imirene Soares dos Santos.
Mais difícil e delicada será a do Jazigo dos Sacerdotes, pelo qual a comunidade óisdaribeirense tem articular devoção, e onde, por exemplo, está sepultado Monsenhor José Bernardino dos Santos Silva. E alguns familiares.
As urnas estão em depósito subterrâneo e julgamos que ninguém saberá, ao certo, quantas lá estão acomodadas.
Para o ano, logo se verá!
E como é ano de eleições, tudo vai ser feito numa pressinha!!!
4 comentários:
Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue ler o que os três d ois questionam publicamente. E se existe no mundo da nossa vila coisa mais aborrecida do que ser alguém de quem não se fala é certamente ser alguém de quem se fala, por não ser solução e nem sequer ser de ois.
Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa. E agora sim, é que se pode por todos dentro do mesmo saco e dizer que são todos da mesma farinha. Porque bastava ler o que aqui está exposto, para a amanhã quem foi eleito questionar o eleito local no local apropriado, que é a assembleia, sobre estes e outros assuntos. Mas como a solução nem sequer é de ois, nada vai ficar em acta com medo de serem responsabilizados. E assim, só se pode concluir, o que foi eleito, não é nada mais nem menos o espelho de uma maioria do povo.
O tempo engana aqueles que pensam que sabem...
Os documentos arquivísticos são a alma da administração, sem eles não existirão memória. Mas atualmente são os reflexos dos tempos que correm, em que as ações verbais valem mais que registos formais. Mas o que contam, ainda são os documentos arquivísticos. E esses sim, que andam deliberadamente a ser sonegados, é que contam as verdadeiras desvairadas de um trauliteiros. E ai é questão todos os factos contra os quais, jamais existirão argumentos...
A trasladação vai onerar o erário público por valores desconhecidos?
Como os valores das taxas estão tabelados e aprovados!
É só fazer as contas para um só caso e temos a modéstia quantia de 47 835euros!
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