terça-feira, outubro 11, 2022

As dificuldades que as IPSS´s estão a atravessar. A ARCOR até dá água à Junta!

O executivo juntista da UFTOR: o tesoureiro Paulo
Pires, o presidente Sérgio Neves, da Travassô, e a
secretária Ondina Soares, de Óis da Ribeira
Ricardo Almeida
do CDS e de
Travassô



O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes, enfermeiro de profissão e debutante da política, interveio na última Assembleia de Freguesia da UFTOR para questionar a Junta liderada pelo juntista Sérgio Neves, sobre «as dificuldades que as IPSS´s estão a atravessar».
Sérgio de Almeida saberá bem do que fala, quando disto fala, pois, profissionalmente, colabora com a IPSS da sua terra natal e de residência - o Jardim Social.
Do que fala, deve saber bem.
Sobre estas dificuldades, desde logo falou de vários níveis - esquecendo, porém e pondo para canto, as suas próprias promessas eleitorais de há um ano (ver imagem, ao lado). 
Que, bem entendido, não pode executar, pois de 9 vos apenas dispõe de um. Que, hibridamente, costuma por na bolsa da sua habitual abstenção - quando se trata de não ferir susceptibilidades.
Falou, por exemplo, quanto aos níveis financeiro e de  recrutamento de pessoas para os seus quadros - os das IPSS´s.
O projecto do CDS
para as IPSS´!

Salários e
água à borla!

O eleito do CDS + Independentes, sobre a questão financeira poderia ter ido bem mais além e, por exemplo, questionado o executivo da Junta sobre os pequenérrimos 750 euros com que a autarquia esmolou as associações da (des)União - desde logo colocando-as ao mesmo nível.
E não estão!
Desde logo pelos seus próprios fins estatutários.
Por exemplo e falando apenas da IPSS de Óis da Ribeira, a ARCOR tem um quadro de pessoal que ronda as 30 pessoas (com os respectivos salários e encargos sociais) e fornece a água à Junta de Freguesia e ao Posto Médico, mas recebeu em 2021 os mesmos 750 euros que as outras associações da (des)União. 
O orçamento para este ano que corre e a AG da ARCOR aprovou, por unanimidade, prevê resultados negativos na ordem dos 30 000 euros.
É só fazer as contas: 505 993,16 euros de receitas e 535 857,65 de despesas.
Qualquer coisa como 29 644,49 euros de saldo negativo.
Tendo um apoio autárquico local de 750 euros, bem pode a ARCOR rezar ao padroeiro Santo Adrião para que outros apoios lhe caiam na tesouraria.

Os milagres do PRR
e da Feira Rural !

O presidente do executivo travassÓisense, sobre esta matéria e com a explicação na ponta da língua, como sempre, proclamou a quem o ouviu, e citamo-lo, que «as IPSS´s da freguesia deviam procurar mais soluções ao nível do PRR». 
Não dizendo, todavia, que tipo de soluções terá o PRR ali à mão de semear nas searas associativas.
E terá?
Disse mais: «Com a sua presença na Feira Rural, conseguiram angariar, em 4 dias, mais do que a Junta de Freguesia lhes poderia dar durante um mandato».
Terão?
Contas feitas e como os mandatos são de 4 anos, quer isto dizer que as IPSS´s conseguiram mais de 3000 euros de lucro nos 4 dias da Feira Rural?
Eh pá, bestial!!!
No que diz respeito às associações de Óis da Rieira e particularmente à ARCOR, vamos ficar atentos às suas contas, quando, lá para Março de 2023, apresentarem as de 2022 e contabilizarem o apoio autárquico.
Ao menos, paguem a água!

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