segunda-feira, outubro 17, 2022

* Os dias d´OdR de 17 de Outubro, há 15, há 10 e há 5 anos: Concerto Coral em Óis da Ribeira! A Raínha D. Amélia na pateira! A questão de femininismo... Pensamento Ribeirinho - 15! A extinção da freguesia de Óis da Ribeira! As prováveis próximas eleições e os votos dos partidos...

O Orfeão de Águeda em Óis da Ribeira
ÓdR há
15 anos!

Concerto Coral em Óis da Ribeira!

O salão do Centro Social da ARCOR foi pequeno para albergar o muito público que ali se deslocou para assistir ao Concerto Coral de 13 de Outubro.
A vontade de assistir ao espectáculo, e as emoções ali vividas deixaram esquecer os pés cansados e o calor que ali se fazia sentir pela multidão apinhada, onde nem as paredes da sala fizeram fronteira, pois até o espaço do corredor serviu de plateia para o público mais atrasado.
As honras da casa foram feitas pelo Presidente da Junta de Freguesia, Fernando Pires, que, desde há três anos, se associou ao projecto do Orfeão de levar a música coral às aldeias do concelho.
Abriu o espectáculo o Grupo Coral de Abraveses, dirigido pelo engº. António Mário Rodrigues, que interpretou cinco peças bastante variadas, terminando com a peça «Senhora, Nós Vos Louvamos», em homenagem a Nossa Senhora, uma vez que o dia Lhe pertencia. O público participou calorosamente. O segundo grupo a actuar foi o Coral da Fábrica de Cerâmica de Valadares, dirigido pela Maestrina Lígia Carla Domingues de Castro. Interpretou nove peças, iniciando com Canticorum Jubilo e passando por um repertório de estilo bastante variado, terminou com a Rapsódia Portuguesa de Hermínio Nascimento.
O Orfeão de Espinho enchendo o palco de cor e alegria, personificada na sua Maestrina Tamára Sargsyan, de nacionalidade russa mas com sentir bem português como testemunha o repertório apresentado. Interpretaram seis peças de origem popular da região espinhese, com arranjos polifónicos de elevada qualidade artística.
O Orfeão de Águeda, anfitrião, foi o último a actuar. Como vem sendo hábito, cada concerto tende a ser uma viagem, levando ao público estilos e ritmos dos quatro cantos do mundo. O concerto terminou em verdadeira festa ao ritmo do Espiritual Negro Cert’nly Lord.
António Silva, presidente da Direcção do Orfeão, agradeceu a presença do público e, em particular, à Junta de Freguesia, direcção da ARCOR e Câmara Municipal e vereadora da Cultura, Elsa Corga. Fez também «um agradecimento muito especial a todo o Orfeão de Águeda, pelo esforço desenvolvido para o notório salto da qualidade artística do coral».
* LEMBRANÇAS: Procedeu-se, depois, à habitual troca de lembranças entre os grupos corais. A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal agraciaram também os convidados com lembranças. Fernando Pires agradeceu ARCOR, a «disponibilidade para acolher este tipo de eventos e a todos quantos tornaram possível a construção daquele edifício, para que Óis da Ribeira pudesse receber eventos desta natureza».
O Encontro de Coros encerrou as 1ªs. Jornadas Culturais da Junta de Freguesia, que começaram a 8 de Setembro. * ANA PAULA
Rainha D. Amélia

A Raínha D. Amélia
na pateira !

A «Pergunta d´Óis» nº. 239, a de 17 de Outubro de 2007, falava de monarquia e tribunais.
Assim:
«- A rainha que visitou a pateira, mas do lado de Fermentelos, foi D. Amélia - esposa de D. Carlos. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: a que Comarca pertencia Óis da Ribeira, quando era sede de concelho? Lembraremos amanhã.».
- NOTA: Maria Amélia Luísa Helena foi uma princesa francesa e esposa do rei Carlos I, a última Rainha Consorte de Portugal e Algarves, de 1889 até o assassinato do marido em 1908. Era filha do príncipe Filipe, Conde de Paris, pretendente ao trono francês, e da princesa Maria Isabel de Montpensier.

A questão de 
femininismo...

A «Tertúlia Literária» nº. 339 abordava a questão do femininismo em Óis da Ribeira.
Assim:
- «Sabes que andam aí por Óis uns movimentos feministas?!...», perguntou o d´Óis.
- «Movimento feminista em Óis? Só se for o das ancas...», riu-se o Três.».
- NOTA: A esse tempo de 2007, há 15 anos, ainda não havia mulheres na política de Óis da Ribeira. 
A primeira candidata a presidente da Junta de Freguesia foi, em 2009, a socialista Carla Tavares.
 

Pensamento
Ribeirinho - 15!

O modo mais rápido de se encontrar 
uma coisa é procurar outra.
- Lógica: Tem lógica e acha-se sempre.
- NOTA: Também nós  achamos que sim!
Foto da votação da Assembleia Municipal
ÓdR há
10 anos!

A extinção da freguesia
de Óis da Ribeira !


O d´Óis Por Três de há 10 anos retomou a questão da agregação das freguesias, destacando os votos dos dois eleitos de Óis da Ribeira na Assembleia Municipal.
Assim:
«A Assembleia Municipal de Águeda aprovou, a 10 de Outubro de 2012, a extinção da freguesia de Óis da Ribeira, daí sendo sequente (se o parecer tiver andamento) a sua integração em Travassô.
Com o voto do sr. presidente da Junta de Óis!
Espantoso, não é? 
Pois é. 
A proposta foi do PSD (18 votos) e do (CDS 4) e o sr. presidente da Junta, Fernando Pires (PSD), deu o seu aval. Ali está ele, de dedo no ar, no canto superior esquerdo e no momento da votação. Esqueceu a doutrina ribeirense mas votou como mandou o partido. O mesmo não fez o presidente da Junta de Travassô, Mário Martins, ali à direita, que pôs o bracinho no ar para ferir a disciplina partidária (do PS) mas, patrioticamente, servindo a sua freguesia. E que se lixasse o partido. É nestas coisas que estão as diferenças.
A foto é da primeira página do jornal do padrinho e, se bem o conhecemos, é uma enorme partida que prega ao vizinho e comensal, assim lhe expondo as fraldas de menino bem mandado. Desfraldou-lhe o não ribeirismo, que exibiu, pelo menos neste voto histórico.
A foto é histórica, por isso mesmo: porque evidencia quem defende os interesses da terra, ou se ajoelha à disciplina partidária.
. Ainda lendo o jornal, é justo referir que outra ribeirense votou nesta histriónica assembleia: Carla Tavares (PS). Obedeceu à disciplina partidária (os socialistas votaram contra) mas, neste caso, esteve do lado da freguesia.
- NOTA: A notícia era do jornal «Soberania do Povo»., de que era subdirect Celestino Viegas, vizinho de Fernando Tavares Pires.
ÓdR há
5 anos! 


As prováveis próximas
eleições e os votos 
dos partidos...

O cenário de novas eleições para a Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira afigura-se claramente inevitável. 
As posições assumidas pelos eleitos do movimento independente Juntos (4) e PS (1) não deixam quaisquer dúvidas: tudo farão, como já fizeram, para fazer «cair» Sérgio Neves (PSD) da presidência da Junta de Freguesia.
A sessão da Assembleia de Freguesia marcada para o dia 27 de Outubro de 2017 será mais do mesmo, da de ontem e da da passada sexta-feira, dia 13: chumbo da proposta da lista ganhadora, a de Sérgio Neves, e nomeação posterior de comissão administrativa (pela Câmara Municipal de Águeda) e eleições dentro de pouco mais de 5 meses. Mais ou menos.
É o cenário mais que presumido, a não ser que germinem negociações noutro sentido, o que parece improvável, pelo extremar de posições já conhecidas - de parte a parte.


Os votos autárquicos
de 1 de Outubro


Em caso de novas eleições, é interessante reparar nos votos do passado dia 1 de Outubro, na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, para que se possam fazer algumas previsões, com base, precisamente nesses dados, ainda tão actuais e fresquinhos:
- Partido Social Democrata (PSD), de Sérgio Edgar da Costa Neves: 570, ou 41,10%.  Elegeu 4 mandatos.
- Juntos, Movimento Independente de T&OdR, de Mário Ramos Martins: 505, ou 35,97%. Elegeu 4 mandatos.
- Partido Socialista (PS), de Maria Júlia Pinheiro de Melo: 219, ou 15,60%. Elegeu um mandato.
- CDU, de Aníbal Marques Saraiva: 27, ou 1,92%. Sem eleito.
- Brancos: 40 votos, ou 2,85%.
- Nulos: 36 votos, ou 2,56%.
Em cenário de novas eleições, repetir-se-ão estas votações?
O d´Óis Por Três não é especialista em politologia, muito menos de futurologia, mas não parece difícil «adivinhar» que o acto eleitoral irá ser bipolarizado. 
Entre o PSD e o Juntos.
Quer isto dizer, em palavra franca, que a votação do PS poderá ser marginal e que, se a 1 de Outubro elegeu um(a) candidato(a), ficou, todavia, a 176 de eleger o segundo (relativamente ao PSD) e 143 do Juntos.
Teve 219 votos, com diferença de 76 para o segundo eleito do PSD. Ora, estamos a falar de uma «deslocação» de apenas 39 votos para os «laranjas» e estes elegerão o quinto candidato - caso mantenham os mesmos 570 votos.
Mais fácil será a vida do Juntos pois, relativamente ao PS, apenas precisa de recuperar 33, mantendo os mesmos 505 (+33). E elegerá o quinto mandato e ganha maioria na Assembleia de Freguesia.
Parecem contas de «sumir», o PS não vai desaparecer, é evidente, mas presumidamente irá perder votos.
Será assim? A ver vamos!
- NOTA: Sessões da primeira sessão foram pelo menos 11, julgamos. Sem eleger o executivo. O que «deu» nas eleições intercalares de 2 de Fevereiro de 2019. 

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