domingo, novembro 20, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 20 de Novembro: 1 - O ferreiro e maestro Jacinto de Matos, um dos fundadores da Tuna (em 1877)! 2 - O nascimento de Dinis Tavares da Silva (1924)! 3 - Aurélio Reis venceu Festival da Canção da Orquestra Típica de Águeda (1982)! 4 - A morte do sportinguista José Francisco Cadinha (2003)! 5 - A vaidade de ser da nossa terra (2008) 6 - A Tuna que ainda era Tuna comemorou 114 anos (2011)! 7 - ARCOR com plano e orçamento de 475 629,03 euros (2013)! 8 - Os regos e os buracos da picada d´Óis (2014)! 9 - Obras da ponte adjudicadas pela 2ª. vez... (2016)! 10 - O teatro morreu em Óis da Ribeira! O que dizes, ARCOR? (2016)! 11 - «Mais Por Óis»: movimento de voluntários de Óis da Ribeira (2018)! 12 - A morte de Fernando Reis: o diácono solícito» (2019)!

Tuna de Óis da Ribeira em 1951. De pé, Serafim Reis, Eurico Tavares, Manuel Carvalho (Girão), Alfredo
Tavares, Jacinto Pereira de Matos, David Santos, Arménio Pires (de Travassô) e Óscar Matos. Ao meio,
 Sebastião Laranjeira (de Travassô), Armando Reis, Maia (de Travassô), Hostilino Matos e Maia (de
Travassô, outro). À frente, Aires Carvalho, José Maria Framegas, Edmundo Reis e José Maria Costa 
Jacinto Pereira de Matos

1 - ANO 1877: O FERREIRO E MÚSICO
JACINTO PEREIRA DE MATOS, QUE
FOI UM DOS FUNDADORES DA TUNA
DE ÓIS DA RIBEIRA: O óisdaribeirense Jacinto Pereira de Matos foi um dos fundadores e maestros da Tuna de Óis da Ribeira e nasceu a 20 de Novembro de 1877, às 7 horas da manhã.
Há 135 anos, uma terça-feira!
Jacinto era filho do sapateiro Casimiro Pereira da Conceição e de Rosa Maria dos Reis, governanta de casa, e casou a 9 de Fevereiro de 1907, aos 28 anos, com Ana Rosa do Santos, costureira de 29 anos e filha de Joaquim Alves a Costa e de Maria Bárbara Soares dos Santos, da família dos barqueiros de Óis da Ribeira
Jacinto exerceu a profissão de ferreiro, na então Rua do Cabo (actual Manuel Tavares) e o casal teve, pelo menos, os filhos Zulmira e Óscar Pereira de Matos, que, este, também foi músico e maestro da Tuna.
Os avós maternos foram André Almeida e Angélica Francisca dos Reis, a avó Paterna era Emília Rola, todos naturais e residentes em Óis da Ribeira. Foi baptizado a 25 de Novembro do mesmo ano de 1877, apadrinhado pelo carpinteiro Jacinto Pereira da Conceição (seu tio paterno) e Teresa Maria dos Reis, governanta de casa, numa cerimónia presidida pelo padre Venâncio Pereira, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Os netos Hostilino, Carlos (Bigodes, falecido a 12 de Novembro de 2022) e Madail Almeida Matos, filhos de Óscar, e Alípio, filho de Zulmira, também foram músicos da Tuna. 
Hostilino também foi presidente da direção e dirigente, em alturas diferentes. Carlos foi diretor, presidente e maestro. 
Bisnetos de Jacinto Pereira de Matos, também foram músicos os irmãos Ana e Luís Carlos Neves, netos de Messias dos Santos Framegas, irmão de Alípio. E Aurélio, neto de Óscar. Talvez outros. O bisneto Hostilino, filho de Carlos, foi presidente da direção. Actual executante é a trineta Inês Reis, neta da neta Cidália (mãe de Aurélio).
- NOTA: A Tuna, agora denominada Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, com alguns intervalos pelo meio, está agora a festejar 125 anos. O último e maior intervalo foi entre 1962 e 1993.
Dinis Tavares

2 - ANO 1924: DINIS DE ALMEIDA 
TAVARES DA SILVA: óisdaribeirense Dinis de Almeida Tavares da Silva nasceu a 20 de Novembro de 1924, há 98 anos. Faleceu em Agosto de 2014, nos Estados Unidos.
Filho de Joaquim Tavares da Silva e de Maria Gracinda de Almeida Reis (Tavares), estudou no Seminário da Figueira da Foz e foi quadro superior da antiga Companhia Portuguesa de Celulose (a actual The Navigator Company, em Cacia). Mais tarde e sempre como quadro superior de empresas, trabalhou na Bélgica, Moçambique e Estados Unidos. Teve os irmãos Durval e Eurico, já ambos falecidos.
Herdeiro da Mercearia Escondidinho (agora Escondidinho da Núria), do Café Império (ou o Eden Clube, criado pelo pai Joaquim e mais recentemente o Salão da Celeste) e da Foto Tavares, ampliou esta valência empresarial, com uma loja na cidade de Aveiro.
Casou com Maria Celeste Pires dos Santos (Tavares) e o casal teve os filhos Maria Gracinda, Maria Isabel e Joaquim dos Reis Tavares da Silva (Quim), já todos falecidos. 
- NOTA: Neto de Dinis Tavares e filho de Maria Isabel, é Steven dos Reis Tavares Pires, do armazém e Funerária Pateira, no local onde originalmente foi a Foto Tavares.
Aurélio M. Reis
em 2020

3 - ANO 1982: AURÉLIO REIS
GANHOU FESTIVAL DE CANÇÃO
: O óisdaribeirense Aurélio Matos dos Reis venceu, a 20 de Novembro de 1982, há precisamente 40 anos, o Festival da Canção da Orquestra Típica de Águeda.
O evento decorreu no Cine-Teatro S. Pedro, em Águeda, literalmente cheio, e Aurélio Reis interpretou o tema «Foi Deus», muito popularizado pela fadista Amália Rodrigues, ganhando os aplausos do público e os pontos do júri, consagrando a sua voz e talento artístico.
Aurélio, curiosamente, era (é) neto materno de Óscar Pereira de Matos, que foi um dos fundadores da Orquestra Típica e Coral de Águeda (enquanto violinista). É filho de Tobias Framegas dos Reis e da já falecida Cidália Matos dos Reis (filha de Óscar). É casado com Otília Batista dos Reis, moradores na Rua Nossa Senhora de Fátima.
Instrumentista da Tuna / AFOR, é bisneto materno de Jacinto de Matos, um dos fundadores, e neto do acima referido Óscar Matos (que dela foi violinista e maestro), também tem história como dirigente do movimento associativo de Óis da Ribeira, quer na Tuna (também como executante e responsável pelas marchas populares), quer na ARCOR, de que, actualmente, é membro do conselho fiscal. A neta Inês Reis é executante da actual Tuna/AFOR
.
- NOTA: A vitória de Aurélio Matos dos Reis, há 40 anos, foi ex-aequo com Fernanda Lemos, cantora de Albergaria-a-Velha, que interpretou o tema «Não chores». 
Será que ele ainda se lembra? Mora na Ladeira da Escola, Rua Nossa Senhora de Fátima, em Óis da Ribeira.
José F. Cadinha

4 - ANO 2003: MORTE DO SPORTINGUISTA
JOSÉ FRANCISCO CADINHA: O óisdaribeirense José Francisco Cadinha, imortal sportinguista das causas e paixões desportivas, faleceu a 20 de Novembro de 2003, aos 81 anos e vítima de doença. 
Natural de Vila Nova de Gaia, radicou-se em Óis da Ribeira pelo casamento com Aurora de Jesus Carvalho, tendo o casal os filhos Maria de Lurdes, Célia, Fátima, Maria do Rosário, Maria Fernanda e António José Carvalho Cadinha.
Trabalhou na área da metalurgia, em Aveiro, e, em Óis da Ribeira, exerceu largo tempo o trabalho de engraxador, com caixa no Largo do Cruzeiro. Foi membro da comissão eleitoral da ARCOR, em 1984 e com António Simões Pinheiro das Neves e José António Carvalho Ferreira.
- NOTA: A imagem que publicamos é da festa dos sportinguistas de Óis da Ribeira, que galardoaram José Francisco Cadinha (e Acácio Gomes) com diploma do Sporting como campeão nacional da época de 2001/2002.

5 - ANO 2008: VAIDADE DE
SER DA NOSSA TERRAA gente lê isto, a falar da nossa terra, e
não pode deixar de sentir vaidade:
«A vida cultural de Ois da Ribeira vai estar bem activa até ao final do ano. Reflexo evidente do mundo associativo, que não pára e envolve instituições e personalidades locais.
O aniversário da Tuna Musical tem vez marcada para os dias 29 e 30 de Novembro. Sábado, com o jantar comemorativo (20 horas) e domingo, com missa solene e romagem ao cemitério (10) e arruada pelas ruas da freguesia (14).
Dias 7 e 8 de Dezembro, será a vez da Exposição Fotográfica “Margens da Pateira”, programada por Luís Neves e que estará patente no restaurante Pôr-do-Sol. É baseada nas expedições fotográficas ralizadas em 2006, 2007 e 2008.A 14, um domingo à tarde, será a vez do já tradicional Encontro de Coros do Orfeão de Águeda, patrocinado pela Junta de Freguesia.
A 19, será a Festa de Natal das valências sociais da ARCOR, que já é tradição local e festa de sempre da instituição. No domingo seguinte, embora a confirmar, será o Concerto de Natal da Tuna. Actividade cultural não falta, como se vê - embora nem sempre muito participada. Sábado passado, por exemplo, actuou no salão cultural da ARCOR, o Grupo de Teatro AVE, de Eixo. Sábado próximo, dia 22, às 9 horas, será a abertura oficial do primeiro percurso pedestre de Águeda - com trilho que passa por Óis da Ribeira e Espinhel, numa iniciativa da Câmara Municipal de Águeda. Terá magusto oferecido pela Junta de freguesa e almoço oferecido pela Câmara Municipal de  Águeda».
- NOTA: Hoje e 14 anos passados, não sabemos, não sabemos mesmo..., se podem far com o mesmo entusiasmo da «coisa» óisdaribeirense. Não esquEcendo, porém, que a tuna/AFOR está a comemorar 125 anos
Imagem da Tuna no «Diário  
de Notícias» de 30/2/1906



6 - ANO 2011: A TUNA QUE AINDA
ERA TUNA COMEMOROU 114 ANOS 
EM ÓIS DA RIBEIRA: A Tuna Musical de Óis da Ribeira festejou 114 anos a 20 de Novembro de 2011, há 11 anos, juntando 210 amigos e apresentando alunos da escola de música.
A Tuna ainda não era a actual Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) e o programa incluiu arruada (a 19), missa e romagem ao cemitério, mini-concerto e almoço (dia 20) - durante o qual intervieram os presidentes da assembleia (António Melo) e direção da Tuna (António Horácio Tavares), padre Júlio Grangeia, João Gomes (ARCOR), o vereador João Clemente e António Celestino de Almeida (presidente da Assembleia Municipal). 
A direção fez uma exposição de fotos e recortes antigos de jornais, com notícias da Tuna sobre a bandeira (em 1905) e uma imagem do «Diário de Notícias», de 30 de Dezembro
As 4 novas músicas e o maestro A. Bastos
de 1906 (foto). Apresentou também a medalha e diploma de Mérito Distrital, atribuídos em 2011, e os 9 alunos da escola de música «mostraram-se» em duetos, quatro delas já de 2010 e que já vestiram o fardamento e um «diploma» do seu primeiro serviço oficial pela Tuna: Gabriela Reis, Andreia Fernandes, Micaela Fernandes e Micaela Tavares.
- NOTA: O vereador municipal João Clemente participou nas comemorações e, na sua intervenção, sublinhou o número de participantes: “Sem dúvida que e é resultado de um grande trabalho da direcção”, disse o autarca, agradecendo “a forma como sempre sou recebido em Óis e pela Tuna». Foi este vereador quem, a 17 de Novembro de 2007, inaugurou a então nova sede da Tuna (a actual, cedida pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira. 

7 - ANO 2013: ARCOR COM
 PLANO E ORÇAMENTO DE
 475 629,03 EUROS: A assembleia geral da ARCOR aprovou, por unanimidade, o plano de actividades e orçamento para 2014, no valor de 475 629, 03 euros.
Os trabalhos foram presididos por Diamantino Correia e a AG apreciou as propostas da direcção de Manuel Soares para a área social, nomeadamente creche (média de 24 utentes), jardim de infância (17), CATL (26), centro de dia para idosos (27) e apoio domiciliário (28). A Secção de Canoagem tem o objectivo de participar em 15 provas nacionais e 10 regionais, para além de uma internacional, e realizar provas regionais e nacionais. Dia 23, a propósito, realiza a Gala de Canoagem, homenageando os seus atletas campeões.
A Secção de Teatro «encontra-se inactiva, por falta de projecto», mas o objectivo da direção é «reactivá-la no próximo ano». Serão desenvolvidas outras actividades, nomeadamente as parcerias já estabelecidas com parceiros regionais, os projectos «Cantinho das Senhoras e «Para Si». A actividade desportiva estender-se-á ao polidesportivo e o terreno anexo ao centro social será espaço para o projecto «100 Desempregados», em parceria com a Câmara Municipal de Águeda.
As principais despesas terão a ver com o pessoal (276 995,71 euros), viaturas e combustíveis (46 100) e electricidade (8 600). Os 15 associados presentes aprovaram o OPA por unanimidade.
- NOTA: A assembleia geral tinha-se realizado a 15 de Novembro anterior e as principais despesas terão a ver com o pessoal (276 995,71 euros), viaturas e combustíveis (46 100) e electricidade (8 600). Os 15 associados presentes aprovaram o OPA por unanimidade.


8 - ANO 2014: OS REGOS E
BURACOS DA PICADA D´ÓIS
: A fotografia ainda está quentinha, de ser tirada ao princípio da noite de hoje e é da estrada que há quase meio ano serve a população de Óis, todos os dias, a ir para cá e a vir para lá.
Nao sei se é equivalente às célebres picadas que ouvimos falar que havia o tempo da tropa em África, mas que não é um piso digno para um bom filho de Deus, lá isso não é. O que mais parece é que é uma terra lavrada.
Se repararem no pormenor da foto aqui ao lado (tirada da maior), aquilo são buracões atrás de buracões, regos fundos ao lado de regos fundos, feitos na lama pelas rodas das viaturas que tem a infelicidade de lá passar e é muita gente.
- NOTA: O estranho, para o d´Óis  Po Três e há 8 anos, era que para além da enorme falta de respeito que as autoridades tem pelo povo de Óis, é que os jornais de Águeda não falassem do assunto. «Onde é que andam os srs. jornalistas da terra? É tudo moita carrasco, são da cor, não vão criticar os amigos do partido», perguntámos nós. Resposta não houve.

9 - ANO 2016: OBRAS DA PONTE
ADJUDICADAS PELA 2ª VEZ...: A notícia da semana - e notícia será, caso tal se venha a confirmar...,. pois gato escaldada da água fria tem medo... - é que a Câmara Municipal de Águeda adjudicou as obras da ponte de Óis da Ribeira - a que, até agora virtualmente, substituirá o aterro de mais de 62 anos que nos tiraram há mais de ano e meio.
Pronto, vamos acreditar que agora é que vai ser e que dentro de 7 meses (será?!) teremos ponte, cujas obras foram entregues a uma empresa de Penafiel, a Edilages, pelo valor de 723 277,59 euros. Mais IVA.
Deus queira que não seja como da primeira adjudicação, à tal Europa Ar-Lindo, de Braga, sobre a qual a Câmara Municipal de Águeda tudo jurou nas reuniões que teve com o povo de Óis da Ribeira. Falida, deu no que deu...
- NOTA: As obras, esta vez, foram até ao fim, embora aos dias de hoje, ainda falte fazer os passeios do lado de Cabanões. O trânsito da ponte foi aberto aberto a 17 de Outubro de 2016 e a inauguração oficial foi no dia 14 de Outubro de 2017.

10 - ANO 2016: O TEATRO MORREU
EM ÓIS DA RIBEIRA! O QUE DIZES,
ARCOR?: A tarde está de chuva, não deu para almoçar em Óis e o d´Óis Por Três sentou-se por aqui, a olhar a vida de ontem. Que é a véspera de hoje e do futuro. Acidentalmente, demos conta da página oficial do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR e parámos para ver. Parámos, mas com um desgosto imediato: a última notícia publicada é de 11 de Julho de 2011. De 11 de Julho de 2011?
Hein, pá: já lá vão mais de 5 anos! Cin-coooo a-noooos!
Seria um engano, um lapso, uma qualquer coisa que tenha corrido menos bem (acontece...), um apagão da net, e fomos ver a página oficial da associação, indo ao link do teatro. As notícias não são datadas, vá lá saber-se porquê, mas a verdade é que basta lê-las para ser perceber que as últimas são também de 2011.
O teatro em Óis da Ribeira tem tradição centenária, foi o que o d´Óis Por Três sempre ouviu dizer. Porque raio, então, não se faz teatro há mais de 5 anos?
Antigamente, far-se-ia em pátios particulares e até em palcos improvisados na rua. Já do tempo do d´Óis Por Três, é da lembrança de todos fazer-se no salão do restaurante Pôr do Sol, sempre esgotado.
Mais recentemente, no salão cultural da ARCOR, em espaço próprio da associação, como nunca teve antes, para as dezenas de peças que certamente foram ensaiadas e representadas a longo de largas dezenas de anos, por mais de um século - desde pelo menos o XIX.
Peças apresentadas por grupos organizados espontaneamente, sem a organização que uma instituição associativa como a Arcor pode proporcionar. Isto é: quando passou a ter condições de trabalho (sala, palco e espaço de ensaios), o teatro morreu em Óis da Ribeira. Nas mãos e por responsabilidade da Arcor.
Há culpados? Claro que há!
Mas não se assumem, fazem de conta!
Fizeram-lhe o enterro (ao teatro) e ninguém deu por conta.
- NOTA: O comentário está actualíssimo, nos dias de hoje. Passaram-se 6 anos, entretanto, e já vamos
 em 10 sem teatro em Óis da Ribeira. 

11 - ANO 2018: «MAIS POR ÓIS», MOVIMENTO DE VOLUNTÁRIOS DE ÓIS DA RIBEIRA: Óis da Ribeira «viu» nascer um movimento de voluntários, denominado «MAIS POR ÓIS».
O objectivo, dizem os seus promotores, é «devolver o encanto a Óis da Ribeira», freguesia que, dizemos nós, e não só nós dizemos, tão esquecida e desprezada tem sido nos últimos 5 anos, por quem (os autarcas eleitos) mais obrigação tinha de dela cuidar. E não cuida! Devia cuidar, mas não fez.
Voluntários populares e
anónimos servidores !
O movimento é formado por voluntários e anónimos, como querem ser, embora, naturalmente, possam ser observados nos espaços públicos em que concretizam as suas intervenções.
O primeiro dia no terreno foi no último sábado, dia 17 de Novembro de 2018, e, citamos o «Mais Por Óis», «começámos pela Rua Nossa Senhora de Fátima, cartão de visita da nossa terra» e, sublinham os voluntários, «não fizemos a rua toda, não
Movimento «Mais Por Óis»
tínhamos disponíveis os meios e os recursos necessários, porém, temos o essencial - vontade».

A imagem dá conta do antes e depois do espaço envolvente do Cruzeiro do chamado Bairro Alto e os trabalhos vão continuar no próximo sábado, dia 24 de Novembro, a partir da 14,15 horas.
«Convidamos todos os que se queiram juntar a nós, procedendo à limpeza de passeios e valetas. O local de encontro será nesta mesma rua, junto ao cruzeiro, com a esperança de chegarmos à Escola Primária», refere o movimento «Mais Por Óis, frisando que «não poderemos deixar de agradecer a disponibilidade do Sr. António Resende, ao deixar depositar os resíduos florestais na sua propriedade agrícola, situada neste mesmo local».
«Boas energias, atraem boas sinergias. Vamos devolver o encan-
to a Óis da Ribeira? Contamos convosco!»
, conclui o «Mais Por Óis, em post na sua página de facebook.
O d´Óis Por Três dá SINAL MAIS! a quem mais quer fazer por Óis da Ribeira.
- Ver textos e mais imagens AQUI
- NOTA: O Sinal + foi dado mas, por razões que desconhecemos, o movimento extinguiu-se no verão de 2019.
O artigo «Fernando Reis - um diácono
solícito», publicado no jornal «Correio do 
Vouga» de há precisamente 3 anos
Fernando Reis


12 - ANO 2019: FERNANDO REIS, O DIÁCONO SOLÍCITO: A morte do óisdaribeirense Fernando Reis, diácono e ex-presidente da direção da ARCOR, foi motivo de uma artigo de Monsenhor João Gonçalves Gaspar, publicado no jornal «Correio do Vouga», órgão oficial da Diocese de Aveiro e na edição de 20 de Novembro de 2019.
Há precisamente 3 anos!
«Um diácono solícito» é como o autor titula o artigo que fez/faz memória do nosso conterrâneo de Óis da Ribeira (artigo que se pode ler, integralmente, clicando na imagem deste post, acima e à esquerda) e memória, também, do trabalho pastoral que desenvolveu durante 31 anos.
Ordenado a 22 de Maio de 1988, por D. António Baltazar Marcelino, o então Bispo de Aveiro, foi, por exemplo, membro do Secretariado Diocesano das Migrações e Turismo (1988/1990) e responsável pelas Paróquias de Préstimo e Macieira de Alcoba (de 1990/002), responsável pela Stella Maria, na Gafanha da Nazaré (de 1990 a 2006) e, finalmente, colaborador paroquial de Eirol e de Requeixo - para além de muitas estas funções também exercer na de Santo Adrião de Óis da Ribeira.

Os Diáconos Permanentes ordenados há 31 anos:
Carlos Merendeiro, Fernando Reis, João Casal, o
Bispo D. Manuel de Almeida Trindade, Augusto
Semedo, Sousa e Silva (não foi ordenado), Joaquim
 Simões, Fernando Martins e Daniel Rodrigues.
Falta Luís Pelicano

Diácono ao serviço
da Igreja de Aveiro!
O diácono permanente Fernando Reis Duarte de Almeida faleceu a 6 de Novembro de 2019, aos 85 anos e vítima de doença, no Instituto Português Oncologia (IPO), em Coimbra.
As cerimónias fúnebres tiveram lugar no dia 11 de Novembro de 2019, presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e concelebrada por diáconos permanentes e sacerdotes da Diocese.
Fernando Reis Duarte de Almeida nasceu a 8 de Março de 1934, em Óis da Ribeira, filho de Manuel Baptista Duarte de Almeida e de Maria Rosa Reis (que, de doença cancerosa, faleceu no dia em que o filho fez 10 anos).
Foi um dos primeiros diáconos permanentes ordenados na Diocese (ver foto). Pastoreou nas Paróquias do Préstimo e Macieira de Alcoba, do Arciprestado de Águeda - que o homenagearam no seu «adeus» a estas terras serranas de inspiração e fé cristã.
«Deixou marcas profundas por estas Paróquias na requalificação de alguns templos religiosos, na preocupação para com os doentes, na implementação das estruturas pastorais de participação, nomeadamente na criação do Conselho Pastoral, gerando grande proximidade com a população», referiu a nota Diocesana, divulgada por ocasião do seu falecimento.
Os padres António Fonseca e Júlio Granjeia
e o diácono Fernando Reis D. Almeida

Homem público
de Óis da Ribeira

Fernando Reis era presidente da direção da ARCOR na altura do lançamento da 1ª. pedra do centro social a 27 de Fevereiro de 2000.
O projecto tinha sido entregue ma Segurança Social de Aveiro a 16 de Agosto e aprovado a 27 de Setembro de 1999.
O auto de consignação da primeira fase das obras, correspondentes à primeira placa do centro social, foi assinado a 3 de Maio de 2000 - ano em que terminou o segundo dos seus dois mandatos (de 2 anos, cada).
Alem de servidor da Paróquia de Santo Adrião, foi também secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, no mandato iniciado em 1972 - presidido por Aires Carvalho e Santos e com o tesoureiro Joaquim Tavares da Silva, que terminou com o 25 de Abril de 1974. Foi, nas eleições autárquicas de 1979, o líder da lista de candidatos do CDS à presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, recolhendo 111 votos, contra os 212 de Isauro santos (do PS, o vencedor) e os 84 de António Simões Pinheiro da Neves (PSD).
- NOTA: Fernando Reis também foi músico, sendo executante e dirigente da Tuna Musical de Óis da Ribeira, até ao princípio da década de 60 do século XX.

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