sexta-feira, novembro 25, 2022

* Os dias d´Óis de há 15, há 10 e há 5 anos: Prémio da Fundação para Ângela Raquel Santos! A ARCOR a investir em tempos de crise! ARCO-ÍRIS, morte e saudades do Grupo de Teatro amador (GTA) da ARCOR!

Ângela Raquel G. Santos

ÓdR há
15 anos!


Prémio da Fundação para
Ângela Raquel Santos !


O d´Óis Por Três de há 15 anos dava conta de mais um prémio para a laureada estudante Ângela Raquel.
Assim:
«A ribeirense Ângela Raque Gonçalves dos Santos foi galardoada com o prémio da Fundação Dionísio Pinheiro, como melhor aluna da Escola Secundária Marques de Castilho. Teve média de 18 valores, no ano lectivo de 2006/2007.
A cerimónia de entrega do prémio foi no sábado, dia 24 de Novembro de 2007, e os quatro galardoados foram Luís Galante e Ana Rita (Escola Secundária de Adolfo Portela), Ângela Raquel Santos e João Carlos (Escola Secundária Marques de Castilho).
- NOTA: Ângela Raquel Gonçalves dos Santos, agora com 32 anos, prestou provas e concluiu o seu doutoramento em Astronomia no dia 14 de Junho de 2017, no Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Trabalhou na NASA e em Inglaterra e actualmente está na sua faculdade de origem, no Porto. É filha de José Santos e Maria Dolores Gonçalves dos Santos, do Bairro Alto, em Óis da Ribeira.

Notícia na imprensa de Águeda

ÓdR há
10 anos!

ARCOR a investir
em tempos de crise!


Há 10 anos, o d´Óis Por Três dava notícia de «investimentos da ARCOR em tempos de crise».
Assim:
«O jornal «Região de Águeda», na edição desta semana, noticia que a ARCOR prevê investimento superior ai previsto para 2012.

«Um investimento três vezes superior ao previsto para 2012», diz o jornal, citando fonte da instituição.
Tratando-se de um programa de acção e orçamento, seria natural que se citassem valores, mas o que de bom, fica disto é ler-se que o investimento inclui a compra de duas viaturas para o apoio domiciliário - supostamente o 26 400 euros que outro jornal referiu nesta mesma semana. Seja lá como for, importa é investir, o que é garantia de capacidade financeira e, portanto, decisão para aplaudir. E para mais em tempo de crise.».

- NOTA: Os tempos eram outros. A associação óisdaribeirense, de 2012 para cá e entretanto, «somou» 6exercíciosdeficitários, com valores que, somados, ultrapassam os 300 000 euros. 
O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR que, em Fevereiro de 2011, estreou a peça
«O Avarento», de Molière. Depois, e 10 anos passados, o teatro de Óis da Ribeira «morreu»...
Em baixo, o Grupo de Teatro «7 Cores», da Arco Íris, que agora se estreou
ÓdR há
5 anos!

ARCO-ÍRIS, morte e saudades do Grupo de Teatro Amador (GTA)
da ARCOR

O d´Óis Por Três de há 5 anos noticiava que o Centro Social Arco-Íris, de Paradela (foto ao lado), apresentou, em estreia, o seu grupo de teatro».
Assim:
«O  7 Cores, assim se chama, este fez subir ao palco a peça «E ele não apare-
ce... ai a minha vida», no passado dia 11 de Novembro, no Salão da Junta de Freguesia de Recardães e Espinhel.
O espectáculo estava inserido na comemoração do São Martinho do Grupo Folclórico e Etnográfico de Recardães (GFER) e teve casa cheia, numa «fantástica noite de teatro», refere a Arco Íris.
Hoje mesmo, dia 25 de Novembro, o «7 Cores» sobe novamente ao palco, agora no Salão da Junta de Freguesia em Espinhel, às 21 horas e com entrada gratuita. 
(...)
O teatro da Arcor morreu...
Óis da Ribeira está de luto!

O teatro morreu 
em Óis da Ribeira!

Duas breves considerações:
1 - Saúde-se o dinamismo e a preocupação cultural do Centro Social Arco Íris, de fundação relativamente recente mas que ousa desafiar o futuro com dinamismo e empreendedorismo.
2 - Compare-se com a ARCOR, de Óis da Ribeira, que é também
uma associação cultural e herdou a tradição teatral da freguesia, que passa por 3 séculos. Pelo menos desde o XIX, passando todo o XX e já estando no XXI.
Pois bem (ou, pois... mal), a Arcor deixou morrer o teatro em 2012, desde quando, a 4 de Fevereiro, estreou a peça ««O Avarento», de Molière, encenada por Rui Fernandes, agora director da ARCOR.
A última representação do Grupo de Teatro Amador (GTA) da Arcor foi no já longínquo dia 5 de Maio desse ano de 2012, há 66 meses!..., e daí para cá, nicles..., não houve mais teatro para ninguém, deixado morrer pela Arcor. E passaram três direções: as de João Paulo Gomes e Manuel Soares (4 anos), agora a de Mário Marques, que já era director nos dois mandatos de Manuel Soares.

Uma conclusão
bem legítima !


A ARCOR deixa morrer o seu Grupo de Teatro Amador (GTA) e, com ele, uma tradição local que vem, pelo menos, do século XIX e a Arco Íris inicia-se na arte de Talma, dando lições a dirigentes que são responsáveis (mas não assumem) pela morte teatral de Óis da Ribeira.
Uns, criam e inovam, mostrando trabalho e dinamismo, capaci-
dade, iniciativa e trabalho em favor da cultura.
Outros, amorfos e inertes, dirigentes passivos e abúlicos, deixam morrer o que herdaram dos seus ancestrais.
- NOTA: «É a vida, diria o outro», considerou o d´Óis or Três de há 5 anos. Agora e mais 5 anos passados, ainda não há teatro na ARCOR e em Óis da Ribeira. E já vamos na terceira direção depois da de Mário Marques.

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