A igreja e adro de Santo Adrião de Óis da Ribeira |
O adro em 2015 (?) |
M. Tavares |
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira apreciou e expôs, a 24 de Dezembro de 1954, há 67 anos, uma planta do tapete do empedramento a fazer no adro da Igreja de Santo Adrião.
Era um tempo em que, embora chamado de ditadura do Estado Novo, as autoridades públicas mostravam os seus projectos e expunham as suas ideias ao povo!
Em democracia, é o que sabemos!
O adro, ao tempo, era em terra batida e foi Manuel Maria Tavares da Silva quem desenhou o empedramento e o ofereceu, a expensas exclusivamente suas. Já na altura era considerado «grande benemérito a freguesia».
O adro, ao tempo, era em terra batida e foi Manuel Maria Tavares da Silva quem desenhou o empedramento e o ofereceu, a expensas exclusivamente suas. Já na altura era considerado «grande benemérito a freguesia».
O projecto já tinha sido aprovado pela Câmara Municipal de Águeda e a planta tinha um apontamento pessoal do seu presidente, o dr. Fausto Luís de Oliveira: «Não só este projecto merece a minha aprovação, como tenho muito prazer em louvar a iniciativa do sr. Manuel Maria Tavares da Silva».
«Exclusivamente à sua custa, vai embelezar o acesso à Igreja (...), onde aquele benemérito foi baptizado», anotou o presidente da Câmara de Águeda. Baptizado, acrescentamos nós, a 16 de Dezembro de 1880. Tinha nascido uma semana antes, no dia 9, às 8 horas da manhã, sendo filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélia dos Santos, governante de casa.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era, a esse tempo de há 67 anos, presidida por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo.
Outros tempos,«Exclusivamente à sua custa, vai embelezar o acesso à Igreja (...), onde aquele benemérito foi baptizado», anotou o presidente da Câmara de Águeda. Baptizado, acrescentamos nós, a 16 de Dezembro de 1880. Tinha nascido uma semana antes, no dia 9, às 8 horas da manhã, sendo filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélia dos Santos, governante de casa.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era, a esse tempo de há 67 anos, presidida por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo.
outros factos!
Os bancos do Largo do Cruzeiro instalados em 1954, oferecidos por Elísio Pinheiro de Almeida; o Vale ARCOR para o comércio de Águeda em 1979!
Banco sem pé... há 1 ano! |
Elísio Pinheiro |
1 - Ano 1954,
- OS BANCOS DE JARDIM
DO LARGO DO CRUZEIRO: Os três bancos de jardim do Largo do Cruzeiro foram instalados em finais de 1954, há 67 anos, e custaram 1 671$20.
Foram comprados a Augusto Martins Pereira, da Fábrica Alba, em Albergaria-a-Velha, e o custo já incluía o transporte pelos caminhos de ferro.
O largo denominava-se, então, Largo Jacinto Bernardes Henriques e três destes bancos, infelizmente, estiveram anos abandonados no passeio do mesmo largo (agora chamado Largo do Centro Social), junto ao Café Central e mesmo em frente à sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Em Óis da Ribeira.
Um deles esteve meses e meses com um pé arrancado (como se vê na foto), talvez anos. O terceiro, há um ano nem dele se sabia. «Assim se respeita o passado, para deixar em legado», ironizava o d´Óis Por Três, falando a sério, há precisamente um ano.
Um deles esteve meses e meses com um pé arrancado (como se vê na foto), talvez anos. O terceiro, há um ano nem dele se sabia. «Assim se respeita o passado, para deixar em legado», ironizava o d´Óis Por Três, falando a sério, há precisamente um ano.
Agora, um ano depois e a sério continuando a falar, «desapareceram» os dois que sobravam, sem que o povo saiba onde foi parar este herdado que, pelo propagandístico slogan da Junta de Freguesia, deveria ser honrado!
Mas não é!
2 - ANO 1954,
há 67 anos!
- BANCOS OFERECIDOS POR
ELISIO PINHEIRO DE ALMEIDA: Os bancos de que acima falamos foram oferecidos por Elísio Pinheiro de Almeida, óisdaribeirense ao tempo morador em Viana do Castelo mas em ÓdR nascido a 15 de Março de 1908, há 113 anos.
Filho de José Pinheiro de Almeida, sapateiro e revolucionário político anti-monarquia, e de Mariana de Jesus Viegas, governanta de casa, era neto paterno de Maria dos Santos Pinheiro e materno de Rosa Florinda Viegas, todos de Óis da Ribeira. Casou a 11 de Janeiro de 1936 com Rosa Rodrigues Ferreira, de Almear, em Travassô.
Foi amigo da sua e nossa freguesia: já em 1945, deu 100$00 para ajudar as obras de terraplanagem do terreno da primeira sala da escola primária.
O casal teve três filhas, todas licenciadas: Maria de Lurdes, professora de Alemão (residente na Alemanha)
nha, onde casou com um cidadão local), Rosa Maria, professora do ensino secundário (viúva de um oficial falecido na Guiné e ela falecida a 19 de Dezembro de 2019) e Maria de Fátima, professora primária, ambas residentes em Viana do Castelo.
Elísio Pinheiro de Almeida era irmão Severino e Porfírio (falecidos em crianças), Eugénio (que se fixou em Viana do Castelo) e Alexandre /em ÓdR). Faleceu, de doença e aos 65 anos, a 12 de Julho de 1973, em Viana do Castelo.
Em Óis da Ribeira, viveu Alexandre Pinheiro de Almeida, o outro irmão e pai de Eugénio (já falecido) e José (morador em Viana do Castelo) e de Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, empresário agro-pecuário de Óis da Ribeira.
nha, onde casou com um cidadão local), Rosa Maria, professora do ensino secundário (viúva de um oficial falecido na Guiné e ela falecida a 19 de Dezembro de 2019) e Maria de Fátima, professora primária, ambas residentes em Viana do Castelo.
Elísio Pinheiro de Almeida era irmão Severino e Porfírio (falecidos em crianças), Eugénio (que se fixou em Viana do Castelo) e Alexandre /em ÓdR). Faleceu, de doença e aos 65 anos, a 12 de Julho de 1973, em Viana do Castelo.
Em Óis da Ribeira, viveu Alexandre Pinheiro de Almeida, o outro irmão e pai de Eugénio (já falecido) e José (morador em Viana do Castelo) e de Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, empresário agro-pecuário de Óis da Ribeira.
ARCOR 1979 |
3 - ANO 1979,
há 42 anos !
- VALE ARCOR PARA O
COMÉRCIO DE ÁGUEDA: A ARCOR criou, no final do seu ano fundador (em 1979), há 42 anos, o Vale ARCOR e anunciou-o na véspera de Natal.
Na prática, foi uma prenda para os óisdaribeirenses associados da instituição, que ao tempo dava os primeiros passos e procurava afinidades com o seu povo. Através do vale, emitido pela ARCOR, os associados tinham descontos de 10% em compras em vários estabelecimentos comerciais de Águeda.
Muitos aproveitaram para adquirir electrodomésticos (frigoríficos, arcas, batedeiras eléctricas, televisões, aquecedores, esquentadores...). Era um tempo em que nem todas as casas óisdariberenses dispunham destes equipamentos - que hoje são básicos, mas nesse tempo relativamente raros. E não foi assim há tanto. Há 42 anos!
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