A Igreja de Óis da Ribeira |
há 112 anos !
Bens da Junta passaram
para a Comissão Cultual!
Os bens mobiliários e imobiliários da Junta Paroquial de Óis da Ribeira passaram, a 12 de Abril de 1912, para a Comissão Cultual.
Eram 94 e tinham passado para a posse do Estado a 1 de Agosto de 1911, nos termos da Lei de Separação do Estado da Igreja e após a implantação da República. Nomeadamente, o cemitério (o agora chamado Cemitério Velho) e a Capela de Santo António, a casa da residência (de sobrados, currais, uma vinha e quintal, o chamado Passal, mais tarde comprados por Francisco Augusto de Morais, a 9 de Agosto de 1912), 15 terrenos e baldios (que variavam entre os 150 metros quadrados - o adro da Igreja - e o 4 230 - a pedreira das Quintas).
O acto foi testemunhdo por Eugénio Ribeiro (administrador do Concelho de Águda), Jacinto Matos dos Reis, José Maria Santos, António Henriques de Carvalho, Albano Joaquim de Almeida, Manuel Marques Maurício, José Pinheiro de Almeida, Diamantino Francisco da Silva, Manuel Francisco dos Reis, Joaquim António Pires Soares e pelos professores Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e Camilo Gomes Ferrão dos Santos (todos de Óis da Ribeira) e, toos de Águeda, Manuel Alegre (avô do poeta), João Ribeiro Lopes, António Nunes de Sousa, António August Leite, António Alves da Assunção e António Afonso dos Santos.
A Comissão Cultual (é mesmo Cultual...) era formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa, com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
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