A casa doada à Junta pelo benemérito Adolfo Pires dos Reis - na antga Rua do Viveiro |
A proposta era do executivo oisdaribeirense, que era liderado por Isauro Carvalho e Santos - com o secretário António Framegas Fernandes da Silva (então eleito do CDS) e o tesoureiro Daniel Pereira Marques.
Agostinho Tavares presidia à AFOR, com uma mesa que integrava os socialistas Danilo Costa e António Carvalho (o Carteiro), respectivamente o primeiro e o segundo secretário.
Quem eram estes dois beneméritos de Óis da Ribeira?
Tavares da Silva!
O benemérito Manuel Maria Tavares da Silva nasceu 9 de Dezembro de 1880, filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélica dos Santos, governanta de casa.
Neto paterno de José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares de Freitas e materno de Berardo dos Santos Oliveira e de Emília Pires da Maia.
Notabilizou-se em Óis da Ribeira principalmente pelo apoio dado às obras de restauração da capela de Santo António e da igreja paroquial (anos 50 para 60) no século passado. E pela generosa e despretensiosa caridade praticada no dia-a-dia para com famílias mais carenciadas da freguesia.
Carpinteiro de profissão, esteve emigrado no Brasil (nos anos 20) e mais tarde em Angola, então província ultramarina de Portugal, em África, e onde foi mestre de obras da Câmara Municipal de Luanda, para lá chamando toda a sua família directa.
Casou, na Igreja de Óis da Ribeira, com Laura Ferreira Sucena, que era agricultora de Óis da Ribeira, tinha 24 anos e era filha de Manuel Sucena Estima e Maria Luísa Ferreira.
O casal foi pai das gémeas Ana (Aninhas) e Mariana (falecida em criança), Maria Augusta e Joaquim Tavares da Silva, todos já falecidos. Era avô de Paulo e Maria Laura Resende (filhos de Ana e José Resende e já falecidos), Oriana e irmãs (de Joaquim) e Álvaro e irmãs (de Maria Augusta).
Foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, quando renunciou, por doença. Faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, A que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) e o cruzeiro do Cabo, à entrada da Rua da Pateira.
Carpinteiro de profissão, esteve emigrado no Brasil (nos anos 20) e mais tarde em Angola, então província ultramarina de Portugal, em África, e onde foi mestre de obras da Câmara Municipal de Luanda, para lá chamando toda a sua família directa.
Casou, na Igreja de Óis da Ribeira, com Laura Ferreira Sucena, que era agricultora de Óis da Ribeira, tinha 24 anos e era filha de Manuel Sucena Estima e Maria Luísa Ferreira.
O casal foi pai das gémeas Ana (Aninhas) e Mariana (falecida em criança), Maria Augusta e Joaquim Tavares da Silva, todos já falecidos. Era avô de Paulo e Maria Laura Resende (filhos de Ana e José Resende e já falecidos), Oriana e irmãs (de Joaquim) e Álvaro e irmãs (de Maria Augusta).
Foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, quando renunciou, por doença. Faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, A que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) e o cruzeiro do Cabo, à entrada da Rua da Pateira.
Adolfo Pires
dos Reis !
O benemérito Adolfo Pires dos Reis nasceu a 7 de Setembro de 1898 e era filho de Justino dos Reis e de Maria Rosa Pires Soares, descendente, pela parte materna, de uma das mais destacadas famílias de Óis da Ribeira do Século XIX e princípios do XX.
Neto de Maria Rosa Soares e de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, que foi presidente da Junta de Freguesia de 1919 a 1922 e proprietário dos terrenos onde hoje está a ARCOR. Avós paternos foram Domingos Francisco dos Reis e Rosa Maria Estima.
Adolfo casou com Maria da Nazaré Pires dos Reis a 2 de Junho de 1921, nascida a 10 de Julho de 1898 e filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica dos Reis , de Óis da Ribeira. Gémea de Carminda, que faleceu ainda criança, em data desconhecida. Maria da Nazaré faleceu a 22 de Junho de 1945, em Cabanões.
Em data desconhecida do Século XX, migrou para Setúbal, onde chegou a ser abastado comerciante e, já viúvo, casou com Irene Augusta Baptista, que dele adoptou o apelido Reis, a 12 de Fevereiro de 1950. Enviuvou a 12 de Julho de 1964, por morte da segunda esposa, em Lisboa.
Adolfo casou com Maria da Nazaré Pires dos Reis a 2 de Junho de 1921, nascida a 10 de Julho de 1898 e filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica dos Reis , de Óis da Ribeira. Gémea de Carminda, que faleceu ainda criança, em data desconhecida. Maria da Nazaré faleceu a 22 de Junho de 1945, em Cabanões.
Em data desconhecida do Século XX, migrou para Setúbal, onde chegou a ser abastado comerciante e, já viúvo, casou com Irene Augusta Baptista, que dele adoptou o apelido Reis, a 12 de Fevereiro de 1950. Enviuvou a 12 de Julho de 1964, por morte da segunda esposa, em Lisboa.
Adolfo Pires dos Reis foi destacado comerciante em Setúbal e por lá fez fortuna, sem nunca esquecer as suas relações pessoais e de sangue com Óis da Ribeira, a terra natal.
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio, Liolinda e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio, Liolinda e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira
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