A actual Rua da Pateira, antigo Caminho da Lavoura (ou do Ribeiro) a partir do Cruzeiro |
Engº. José de Bastos Xavier,
presidente da CM de Águeda
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Armando Resende |
O presidente de Câmara Municipal de Águeda, engº. José de Bastos Xavier, visitou Óis da Ribeira a 2 de Junho de 1964. Há 56 anos, uma terça-feira como hoje e para tratar de alguns melhoramentos, com a Junta de Freguesia. Um deles, a abertura da actual Rua da Pateira.
A comitiva «passeou-se» pelo então Caminho da Lavoura (ou do Ribeiro), então um estreito caminho rural de terra batida (e invernosas lamas) - onde só existiam duas casas, as de Maria de Lurdes Gomes dos Santos, por isso apelidada Lurdes da Lavoura (que ontem comemorou 96 anos), no local onde agora está a casa da filha Júlia, e a de Aníbal Pinheiro dos Reis, que ainda existe, imediatamente a seguir à de Manuel Almeida (Capitão).
Aos dias de hoje, é a Rua da Pateira, desde o Cruzeiro do Cabo, no cruzamento para a de Santo António, à lagoa.
O presidente Bastos Xavier, que era também renomado escritor, ouviu do presidente Armando Resende a garantia de colaboração do povo no empreendimento, nomeadamente cedendo terrenos para o seu alargamento - o que implicou o derrube de muitas dezenas de oliveiras, nos cabeceiros, que, pela azeitona (e azeite) que produziam, eram uma grande fonte de rendimento do povo.
E a estrada foi rasgada e asfaltada atá à pateira - até ao ribeiro, como o povo de Óis da Ribeira denominada a lagoa.
Custódio Correia |
David Santos |
Os fidalgos anfitriões
de Óis da Ribeira !
A visita presidencial camarária não se limitou à questão da (agora) Rua da Pateira, pois os fidalgos anfitriões da autarquia óisdaribeirense tinham mais propostas para o plano de obras da Câmara Municipal.
Falamos da captação de águas para os fontenários existentes: os Valbom, do Cruzeiro e de Santo António.
A Junta de Freguesa de Óis da Ribeira era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custódio Lopes Correia.
Eram tempos em que as visitas camarárias eram anfitrionadas com fidalguia pelos autarcas locais. E dessa sementeira colhia, proveitos para o povo. Sem sujeições e com honra!|
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