segunda-feira, junho 22, 2020

Os prejuízos da ARCOR em 4 anos consecutivos..., a sustentabilidade, o lar!

Os presidentes da ARCOR auto-alertaram-se para a sustentabilidade da instituição,
 em discurso oficial e pelo menos desde o aniversário de 2015. Já lá vão 5 anos!
A ARCOR a festejar 40 anos, em 2019, ano de 61 413,40 euros  
de prejuízo: o presidente Mário Marques, a Secretária de Estado 
Rosa Monteiro e a deputada Carla Tavares
A direcção da ARCOR, ao quarto ano consecutivo de prejuízos de gestão - o de 2019 -,  alega no seu relatório de actividades e contas que «de um modo geral, aumentámos as receitas (...) e diminuímos as despesas, mostrando, deste modo, critério nas opções tomadas e trabalho constante
na busca das melhores soluções na aquisição de bens e serviços».
Muito bem!
Agora, algumas questões:
1 - De um modo geral, aumentaram. Certo! 
E no modo particular?
2 - Mostraram critério na aquisição de bens e serviços. Certo. 
E nos anos anteriores, não havia critério?
Que critério foi desenvolvido?
A direcção relata que «o plano de actividades interno e externo foi cumprido», com actividades dirigidas «também aos sócios e comunidade, em geral». Só que, acusa o mesmo relatório, «como é habitual, a adesão foi diminuta».
Outra questão:
3 - Qual será a razão que leva os associados e a comunidade, em geral, a não participarem, não aderirem? A terem adesão diminuta...
     3.1 - A direcção já se interrogou sobre isso?
     3.2 - O que fez, por estes anos seguidos, para mobilizar associados e comunidade? E fez?
Ainda outra:
4 - «Os rendimentos foram inferiores aos gastos, com tendência para diminuição da diferença entre estes».
A questão é:
      4.1 - Qual a razão por que a instituição continua a não gerar rendimentos suficientes para cobrir os gastos?
     4.2 - Qual a razão porque não desencadeia as que ela mesma chama «acções que levem ao aumento de rendimentos?».
5 - «Os gastos foram sempre superiores às receitas, menos nos meses da Fevereiro, Junho, Agosto e Setembro», diz a direcção da instituição.
      5.1 - Estão identificadas as razões, ou os superavits destes 4 meses são apenas uma mera casualidade?
A distintíssima direcção da ARCOR faz questão de não responder ao d´Óis Por Três, lá terá as suas razões, mas deixamos as questões como elas são, nuas e cruas. 
O anunciado lar (centro de noite)
da ARCOR, anunciado em 2006 

A (in)sustentabilidade,
a manutenção do Centro
Social e o lar !

Há 6 anos, não foi assim há tanto tempo... - foi em 2014 -, que o actual presidente da assembleia geral e então presidente da direcção, Manuel Soares, proclamou, em festa de aniversário e sobre a ARCOR, ter a instituição «serviços de qualidade e ser sustentável, com gestão rigorosa e pensando no futuro».
O tesoureiro era Mário Marques, o actual presidente.
Os 36 anos, em 2015, o ano seguinte, já foram tempo de «alerta preocupante» do mesmo presidente da direcção - com o mesmo tesoureiro -, afirmando que a ARCOR «sem a valência de lar, pode tornar-se insustentável a médio prazo».
«Neste momento, a situação da ARCOR é estável, mas sem o lar a instituição pode tornar-se insustentável a médio prazo», afirmou o presidente Manuel Soares no almoço de aniversário, apelando ao apoio dos sócios e da população para que a instituição possa concretizar a antiga ambição de construir um lar.
A questão é:
6 - O que fizeram, entretanto, o presidente e o tesoureiro (e as suas respectivas direcções) nesse e nos anos seguintes - e já lá vão 5!!! - para:
     6.1 - «Combater» a previsível insustentabilidade?
     6.2 - Construir o ambicionado lar?
O Centro Social da ARCOR

O que (não) foi feito
para a sustentabilidade?

Puxando pela memória escrita e sem grande esforço, verifica-se que os presidentes da ARCOR, o anterior (actual PAG) e o actual (anterior tesoureiro), auto-alertaram-se para a sustentabilidade da ARCOR. 
O que, recordemos, foi feito em discurso oficial e pelo menos no almoço de aniversário de há 5 anos!
Fizeram o quê, entretanto, para tal combater?
Queixam-se de quem e de quê?
O que fizeram, desde 2006, já lá vão 14 anos..., quando, com circunstância e pompa, foi anunciado o lar/centro de noite -, o que fizeram as direcções de Agostinho Tavares (que o anunciou no aniversário desse ano), João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques para concretizar esse objectivo?   

4 comentários:

Anónimo disse...

Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris. (Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó voltarás.)

Mas antes lembra te, que quem contraia dívidas tem de ser responsabilizado.

Anónimo disse...

Antigamente as torturas era com porrada, hoje são com dívidas, que nascem em dezembro e crescem em Janeiro para se tornarem em dívidas e prejuízos insustentáveis.

Anónimo disse...

Nada se perde, apenas tudo muda de dono...

A única coisa a fazer com os bons conselhos e dívidas é passá-los a outros; pois nunca têm utilidade para nós próprios.


Anónimo disse...

A direcção do ano de 2010 e 2011 (presidente JP) foi criticada por varias pessoas da comunidade por a instituição ter contas positivas, "este tipo de instituição não é para ter lucro", pois bem aí temos uma instituição a não ter contas positivas, e não me venham com a que eram outros tempos, no inicio de 2010 a instituição tinha 28 funcionarias entre as do quadro e pocs, no final de 2011 tinha só 22 funcionarias e o trabalho era feito igual ou melhor, mas quem sou para ensinar directores...

Anónimo mas pouco.