terça-feira, junho 30, 2020

Natalidade e educação travassÓisense com apoio(s) da Junta de Freguesia...

O Centro Social da ARCOR e sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira
Junta da UFTOR propôsum
regulamento de apoio
à natalidade 
Sara Silva, presi-
dente da AFTOR

A União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) perdeu aproximadamente 300 habitantes/residentes nos últimos anos e teve, em 2019, apenas 5 nascimentos. 
A Assembleia de Freguesia, na sessão de 25 de Junho de 2020 e presidida por Sara Silva (PSD), por isso mesmo, apreciou uma proposta da Junta no sentido de aprovar um regulamento de apoio à natalidade.
O objectivo é «ajudar» os pais no nascimento de novos filhos e na adopção: 250 euros para o primeiro filho, 350 para o segundo e 450 para o terceiro. Os interessados terão até 60 dias após o nascimento para pedir o apoio. Apoio dividido em 50% no início e o restante após a apresentação de despesas com a criança. 
O apoio só é dado a residentes há mais de um ano na União de Freguesias, num altura em que os apartamentos de Travassô vão entrar no mercado e existem novas construções na União de Freguesias: 7 casas em Travassô e 3 em Óis da Ribeira.
Ricardo Almeida
CDS + INDEP.
Apoio à natalidade nos
projectos da UFTOR

Proposta muito interessante
para atrais casais e bebés !

O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes considerou a proposta como «muito interessante» e lembrou, na «mesma linha de pensamento de há pelo menos um ano», que deviam «promover medidas adequadas à fixação de pessoas».
Um das suas sugestões apontava para a obrigatoriedade de as famílias beneficiárias «terem de estar pelo menos 5 anos a residir na União de Freguesias», já que isso, disse, «pode funcionar como atractivo», já que «não faz sentido virem buscar apenas o dinheiro».
Sérgio Neves, o presidente da Junta, alegou que «5 anos ultrapassa o mandato e depois é um 31...», sublinhando que, «depois, fica mais caro o advogado do que o dinheiro a devolverem».
Então, e aqui perguntamos nós, o mandato dele não acaba daqui a pouco mais de um ano? Que mal faz ser de 5, de 4 ou 10?
Outra questão levantada por Ricardo Almeida teve a ver com o artigo 5º. do regulamento, que, na prática, impedirá esse apoio à natalidade «a membros do executivo e da Assembleia». Paulo Pires, tesoureiro da Junta, explicou que este item foi proposta de Sérgio Neves, uma vez que não queriam que as pessoas pensassem que estariam a fazer o regulamento de forma a apoiá-lo, uma vez que a sua esposa está grávida.
Sérgio Neves aproveitou o momento para um aparte, dizendo que a UFTOR «é a única Junta que nem está a meio tempo».
Sérgio Neves
PJFdUFTOR
Cegonha com bebés e... euros!

Um cegonha para
trazer... bebés e euros!

O democrata-cristão Ricardo Almeida sugeriu, entretanto, que os 50%  de apoios em facturas sejam de compras efectuadas no concelho de Águeda e Sérgio Neves disse que primeiramente pensaram em dar tudo em dinheiro, ou tudo tendo em conta as facturas, e que também falaram na possibilidade de darem consoante compras efectuadas na União de Freguesias,  mas que, nesta, «não existe muita oferta».
Outra questão de Ricardo Almeida teve a ver com «o impacto orçamental que esta medida pode ter». Sérgio Neves informou que em 2019 apenas nasceram apenas 6 bebés, mas que «há  muitos casais novos na União de Freguesias e que o executivo nem os conhece». Disse também que «o ano 2020 já vai com 3 ou 4 nascimentos» e que «mais vale isto do que esperar que uma cegonha venha trazer bebés».
Ondina Soares, secretária da Junta, comentou que «a sugestão de usar em comércio local é difícil, mas que no concelho de Águeda era uma questão pertinente».
Ricardo Almeida ainda sugeriu que as crianças devem ser registadas na União de Freguesias e não no local de nascimento», o que considerou «ser um critério a ter em conta».
António Horácio Tavares, eleito do Juntos, afirmou, por sua vez e em sua opinião, que «não iriam surgir mais filhos por causa do apoio», uma vez que, sublinhou, «o apoio também não é muito».
Ondina Soares e o sobrinho
Sérgio Almeida, ambos do PSD

Apoios à educação,
livros, creches e casas

Sérgio Almeida, do PSD, questionou o executivo sobre eventuais apoios à área da educação, de forma «a suportar os custos dos materiais escolares», que considerou «um investimento a longo prazo».
António Horácio
(Juntos)
O presidente Sérgio Neves respondeu e disse que «há cadernos e livros para entregar à escola primária de Travassô» e Ondina Soares comentou que «não há orçamento para tudo, se não até podiam ajudar a pagar creches, por exemplo»
Sérgio Neves pediu, entretanto, para fazerem chegar sugestões ao executivo e referiu que o apoio à natalidade «é uma situação prioritária», porque, acrescentou, «daqui a 30 anos somos metade» e ainda proclamou que somos «os que mais diminuímos”.
Uma coisa que, considerou ele, «impede ao crescimento, é o preço elevado de terrenos e casas», mas que «quem comprou os apartamentos de Travassô está interessado em comprar terrenos para construir mais».
- AMANHÃ: Intervenções do público.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem rouba a honra e confiança dos outros é o pior dos ladrões.

Priva-nos daquilo que não o enriquece e faz-nos verdadeiramente pobres.

E os que só falam, não são aqueles com quem se conversa toda a seriedade da vida.