segunda-feira, junho 15, 2020

QUERCUS apresenta 7 propostas para a (não) poluição da pateira

A poluição na pateira, a 15 de Junho de 2020 (foto da QUERCUS)
Outra imagem de hoje... (QUERCUS)
A QUERCUS de Aveiro questionou a descarga poluente da pateira, aqui hoje denunciada, e lembrou que «registaram-se, nos últimos dois meses, pelo menos quatro descargas de águas residuais directamente na lagoa, tendo sido observado esgotos junto às margens.
A associação ambientalista frisou que «além das descargas de efluentes domésticos feitos nas valas hidráulicas que se dirigem à lagoa, das descargas de efluentes industriais no sistema de água pluviais da zona industrial de Oiã, das descargas do sistema multimunicipal de saneamento e do risco de infiltração existente em pedreiras localizadas na área, as descargas nas margens de Óis da Ribeira ocorrem de forma cada vez mais frequente e intensa».
A Quercus Aveiro questionou também «um conjunto de entidades competentes, para saber se tinham efectuado, ou iriam efectuar, acções de fiscalização e um apuramento de responsabilidades». «Uma vez mais, é necessário saber quais as entidades fiscalizadoras que realizaram acções inspectivas, quantas acções realizaram, se efectuaram a recolha de amostras e os resultados dos autos de contra-ordenação», frisou a QUERCUS Aveiro.
A Pateira, recordemos, é uma zona classificada, d popnto de vista da QUERCUS Aveiro, «merecia mais intervenção das autoridades, de forma a salvaguardar os serviços ambientais deste ecossistema e o património que é de todo». «Apesar da protecção legal e dos compromissos assumidos, este habitat continua sujeito a um grande número de ameaças», diz a QUERCUS.

QUERCUS de Aveiro
apresenta 7 propostas

A associação ambientalista, em comunicado, conclui que «porque a situação não é nova, nem tão pouco é inédita, a Quercus denuncia e não condescende com instituições públicas pois exige, que os serviços públicos façam o seu melhor na defesa do património natural, na defesa da saúde pública e na defesa de um desenvolvimento sustentável».
«É urgente alertar para as ameaças que atingem estes espaços sensíveis e exigir a promoção de acções de gestão activa e de restauração destes habitats, que promovam, as seguintes acções», diz a QUERCUS:
1 - Incrementar a qualidade e extensão do tratamento de efluentes agrícolas, urbanos e industriais;
2 - Orientar os fundos comunitários para acções dirigidas à conservação de habitats higrófilos e para a reabilitação de outras zonas húmidas ameaçadas;
3 - Aplicar programas locais de erradicação e controle de espécies invasoras;
4 - Sensibilizar a população e promover a educação ambiental nas escolas locais;
5 - Incentivar o desenvolvimento de programas locais de valorização das zonas húmidas;
6 - Fiscalizar eficazmente a pesca ilegal, o despejo de lixos, entulhos e outros resíduos, alteração ilegal do uso do solo, nomeadamente através de construções, aterros e abertura ou alargamento de caminhos; e despejo de efluentes não tratados;
7 - Aumentar as zonas de interdição da caça.
A Quercus Aveiro, a finalizar, «apela a todos os cidadãos da região que visitem regularmente os seus rios e ribeiras para verificar o estado de saúde dos ecossistemas e comuniquem os crimes ambientais».

4 comentários:

Anónimo disse...

Quando não preocupa ninguém continua se assim.

Um dia um que precise de votos vai descobrir aquilo que ele já sabe há muito, vai denunciar e será o eleito, porque este povo é assim, à frente da penca é o deserto

Anónimo disse...

Ribeirenses, não visitem o local pois correm sério risco de serem acusados de vandalismo

Anónimo disse...

Se não sois capazes de resolver os "pequenos" problemas, como adem de resolver os grandes

Anónimo disse...

E a estas propostas todas falta acrescentar uma oitava, que já foi testada com sucesso nos buracos das picadas de odr, pelos bloquistalistas locais.

É uma solução simples, barata e eficaz!

Vão colocar sobre a pateira guarda sois e guarda chuvas de forma a tapar a merda toda que anda a flutuar!

E assim todos deixamos de ver a poluição!

Porque o que não é visto não é lembrado!


Problema resolvido... e ainda vai incrementar o turismo local para aumentar outra tipo de poluição!