quarta-feira, junho 24, 2020

Avalistas da ARCOR «festejaram» a liquidação do empréstimo bancário !

O Centro Social da ARCOR foi avalizado por 17 óisdaribeirenses
Grupo de 12 dos 17 avalistas do empréstimo bancário da ARCOR:

Armando Reis, José Maria, Manuel Almeida (Capitão), Armando
Ferreira (já falecido), Diamantino Correia, Fernando Pires e Por- 
fírio Pires (de pé), Madalena Neves, Celestino Viegas, Agostinho 
Tavares (falecido), Fernando Reis (falecido) e Milton Gomez

A gestão da actual ARCOR acumula prejuízos, pelo quarto ano consecutivo, e muita gente se interroga sobre o seu futuro próximo. 
As interrogações são legítimas, não só da parte do actual movimento associativo, mas também daqueles que, ao longo dos anos, fizeram crescer a ARCOR e a levaram a patamares de excelência e prestígio, levedando vontades e apoios que, por exemplo - o exemplo maior!!!... - permitiram a construção do centro social.
As dificuldades financeiras desse tempo bem se podem imaginar, o que levou a instituição a negociar um financiamento bancário, obtido no Crédito Agrícola de Águeda em finais de 2002, sob forma de conta caucionada e até ao limite de 400 000 euros. 
Seriam agora, segundo o conversor da PORDATA, qualquer coisa como 521.105,98 euros.
Havia que avalizar a operação e a direcção presidida por Celestino Viegas, depois da aprovação da assembleia geral de 12 de Dezembro de 2002, convidou os óisdaribeirenses para tal disponíveis.
Assumiram 17 a pesada responsabilidade: 
1 - A direcção presidida por Celestino Viegas, com o «vice» Dinis Alves, o tesoureiro Agostinho Tavares, a secretária Maria Madalena Neves, o vogal Milton Gomez e os suplentes António José Tavares, Porfírio Pires e Rui Fernandes.
2 - Os conselheiros fiscais Armando Ferreira, Armando Reis e Arlindo Reis.
3 - Os vogais Fernando Reis, Fernando Pires e Manuel Soares da assembleia geral.
4 - Os associados Diamantino Correia, José Maria Gomes e Manuel Almeida (Capitão).
A página do livro/revista

Obra concluída e Estado
a dever 201 836 euros !

A leitura do livro/revista «A minha História de uma Associação», do presidente dessa altura, nota que, concluído o centro social (e sede da Junta de Freguesia) em 2005, faltava ainda receber elevadas comparticipações do Estado Português.
A última e mais relevante foi recebida a 14 de Junho de 2006, no valor de, imagine-se..., 201 836 euros. Qualquer coisa como 235.983,98 euros, a valores de hoje e segundo o mesmo conversor da PORDATA.
A conta caucionada no Crédito Agrícola de Águeda foi liquidada e os avalistas assinalaram o facto num almoço de convívio na ARCOR, que, por diferentes razões, não teve participação de Arlindo Reis, Manuel Soares, Rui Fernandes, Dinis Alves e António José Tavares. 
Foi a 24 de Junho de 2006, há 14 anos.
Uma data para recordar na memória daqueles que por Óis da Ribeira alguma coisa fizeram - no caso, arriscando a sua segurança financeira, ao avalizar a elevada operação de financiamento.
Outros houve que, na aludida assembleia geral, furtivamente a abandonaram.

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