A posse da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira |
A maioria do PSD «dá» para aprovar tudo... |
As contas da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira foram aprovadas por maioria, como o d´Óis Por Três já anunciou, e com um saldo positivo. O presidente Sérgio Neves referiu que não existe «saldo negativo porque transitou saldo de 2018» e que «foi necessário fazer um «grande investimento» - valha isso o que valha.
Carlos Vidal, eleito do Movimento Independente Juntos e debutante da AFTOR, deu-lhe «troco»: «O saldo de 2018 foi de 88 mil euros, quando (o presidente SN) afirmou tantas vezes que Junta não tinha dinheiro». E acrescentou que «o exercício de 2019 teve saldo negativo de 49 mil euros».
«Recorreram ao saldo de 2018, após uma revisão orçamental», disse o eleito juntista, respondendo ao contrariado presidente da Junta de Freguesia (ver mais adiante).
Madeira da UFTOR rendeu
23 000 euros em 2019
|
Venda de madeiras
rendeu 23 000 euros
Maria de Fátima Reis, eleita do PSD, falando sobre as contas da autarquia travassÓisense, questionou «os 12 mil euros da venda de serviços e bens» e Sérgio Neves informou que tal verba se refere «a venda de sepulturas e CTT».
Aparentando não estar bem dentro do assunto, uma vez que demorou imenso tempo para responder, afirmou várias vezes que «a Junta não vende nada».
Todavia, acabou por dizer, por exemplo, que a venda de madeira rendeu 23 mil euros».
António Horácio Horácio Tavares, eleito óisdaribeirense do Juntos, questionar a troca da carrinha da Junta e o presidente informou que foi vendida por 10 mil euros e comprada uma nova. por 15 mil. «É uma situação que não necessita de ir a Assembleia porque tem a ver com a gestão da Junta», disse Sérgio Neves, dando troco a António Horácio que questionara o porquê de tal operação não ter ido à Assembleia.
Ricardo Almeida
CDS+Indep.
|
Junta sem capacidade para
apoiar as associações IPSS.
Aqui, a ARCOR
|
Junta sem capacidade
para apoiar as IPSS !
O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes, questionou os apoios dados à Irmandade dos Santos Mártires e a demora na recolha dos jacintos da pateira e perguntou se estava previsto mais apoios às instituições da UFTOR.
Quis saber também «qual foi o critério seguido na distribuição das máscaras» e se a Junta de Freguesia teve «algum apoio da Câmara Municipal de Águeda».
Sérgio Neves informou que a JF pagou o monumento dos Santos Mártires e ajudou no pagamento dos cavalos e que a publicidade do evento foi agilizado com a Câmara Municipal. Em relação às máscaras, referiu que comparam-nas no comércio local por 0,65 euros cada uma e que, na altura, ainda existia a discussão do uso ou não de máscaras.
«A Câmara Municipal transferiu 2500 euros para a Junta, que já gastou mais que o dobro, apoiando as três IPSS da União de Freguesias», disse Sérgio Neves, referindo-se ao Jardim Social, ARCOR e Patronato, e precisando que «a Junta não tem capacidade para dar muito apoio financeiro às instituições».
Ricardo Almeida, de novo à carga, frisou que as «actividades têm que ser readaptadas» e sublinhou que «as instituições precisam de mais apoios financeiros».
Carlos Vidal (Juntos) |
Prejuízo de 49 000 euros ? |
Prejuízo de 49 000 euros
no exercício de 2019 ?!
A análise e votação dos documentos de prestação de contas de 2018 levou Carlos Vidal, do Juntos, a referir «a importância da numeração das páginas» e afirmar que «as contas estão claras».
O saldo de 2018, precisou o eleito juntista, «foi de 88 mil euros» e lembrou que Sérgio Neves «afirmou tantas vezes que a Junta não tinha dinheiro».
Carlos Vidal afirmou também que o exercício de 2019 teve saldo negativo de 49 mil euros e Sérgio Neves, algo exaltado, reagiu e afirmou que «não existe saldo negativo e positivo». Isto porque «está relacionado com a gestão da Junta». O eleito juntista questionou-o sobre essa situação e se esta mesma situação seria verificada em 2020.
Sérgio Neves referiu que não existe «saldo negativo» porque foi saldo que transitou para 2019 e que foi necessário fazer um «grande investimento», tendo recorrido ao saldo de 2018 «após uma revisão orçamental».
Ricardo Almeida, eleito do CDS+Independentes, perguntou pelos gastos em duas actividades precisas, tendo o presidente Sérgio Neves referido que a prova de cicloturismo teve um custo de 3700 euros e que a Festa da Pateira custou 1800 euros á tesouraria da Junta e 1711 euros à Câmara Municipal de Águeda.
As contas foram aprovadas por maioria, com (os inevitáveis) 9 votos favor dos eleitos do PSD e um do CDS+Independentes e duas abstenções - as de Carlos Vidal e António Horácio Tavares, do Juntos.
João Brinco, da ARCOR
Canoagem é o rosto do
«Náutica Lazer da
Pateira»
|
Projecto «Náutica
de Lazer da Pateira»
A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, reunida a 19 de Junho de 2020, aprovou, por unanimidade, o projecto «Náutica de Lazer Pateira», apresentado pela ARCOR Canoagem ao Orçamento Participativo de 2016.
O projecto visa a dinamização da pateira, recorrendo a gaivotas, pranchas paddle e kayaks sit-on-top, pretendendo-se ainda, segundo o protocolo, que «a oferta se estenda a pessoas com deficiências motoras e intelectuais, uma forma inclusiva que permite que todas as pessoas possam desfrutar da Pateira».
A sua agilização foi protocolada entre a Câmara Municipal de Águeda e Junta de Freguesia da UFTOR, carecendo de aprovação das respectivas Assembleias - ver AQUI
Os barcos já estão na cave do Centro Social da ARCORe falta saber se o projecto será alargado a outras Juntas de Freguesia ribeirinhas. Falta outro equipamento.
(continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário