quarta-feira, junho 24, 2020

As demissões do Juntos, as queixinhas e mais outras coisas na AFTOR...

A sede oficial da UFTOR em Óis da Ribeira
O futuro do Juntos passou, agora, pela auto-demissão de
Marta Neves e Fernando Pinto, segunda e terceiro na imagem,
e a assumpção de Carlos Vidal, o segundo da direita

A novidade mais relevante da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR), a 19 de Junho de 2020, foi o anúncio da auto-demissão do eleito Fernando Pinto e da suplente Marta Morais, ambos da lista do Movimento Independente Juntos, dando lugar a Carlos Vidal. 
Outra questão foi a habitual «queixinha» do presidente Sérgio Neves sobre, disse ele, os 90 000 euros que a Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira deveria, do seu ponto de vista, ter recebido dos 17 meses em que não houve... Junta de Freguesia.
«Percebemos, logo no início deste ano, que a Câmara Municipal de Águeda não iria devolver o dinheiro referente a esse período», disse Sérgio Neves, acrescentando que «o próprio presidente da Câmara, Jorge Almeida, referiu que se devolvesse esse dinheiro teria de descontar os 10 mil euros do projecto e os 25 mil euros do tractor que a Câmara Municipal de Águeda já pagou», declarando ainda, enfático, que não admite que «o povo de Óis da Ribeira e Travassô seja enxovalhado».
Sobre enxovalhos, diz o d´Óis Por Três, já temos conta que sobre.
Saneamento e asfaltamento

A lixeira clandestina (?), 
os monos, a água e a rede
de saneamento!

O período antes da ordem do dia, foi tempo para o «resistente» António Horácio Tavares, eleito do Movimento Juntos, questionar o executivo sobre a situação da lixeira na entrada de Óis da Ribeira, que, sublinhou, «é cada vez é maior». 
O presidente Sérgio Neves, eleito do PSD, informou, com alguma surpresa, que «é uma lixeira clandestina», uma vez que, explicou, «ninguém pediu à Junta para colocar material no terreno».
A Junta de Freguesia, explicou Sérgio Neves,  irá «tirar uma parte e o empreiteiro das caixas já foi informado para retirar de lá o que colocou sem permissão da Junta» e adiantou que «os terrenos normalmente usados para colocar monos estão a ser preparados para serem replantados». 
O juntista António Horácio Tavares interveio de novo, no caso para questionar o alcatroamento das ruas de Óis da Ribeira intervencionadas pelas obras de saneamento, uma vez que, disse, «existem estradas danificadas e que não foram
alcatroadas».
 O d´Ois Por Três, já agora e recordemos, por várias vezes, aqui levantou a questão - ante o cúmplice silêncio das autoridades. 
Sérgio Neves referiu que «as instalações da rede de águas na Rua Nossa Senhora de Fátima, em Óis da Ribeira, e o saneamento em algumas ruas estão a ser estudados».
Ricardo  Almeida, do CDS + Independentes, por sua vez, disse, sobre o funcionamento da AFTOR, que «alguns documentos podiam ter sido cedidos aos membros da Assembleia antes dos dois dias, uma vez que alguns estavam datados de Abril, sugerindo, por outro lado, que a Assembleia de Freguesia podia ter sido transmitida online.
O executivo PSD da UFTOR

Ligação do saneamento
e ruas com sentido único

Maria Fátima Reis, eleita do PSD, também questionou a ligação da rede de saneamento em Óis da Ribeira, nomeadamente a importância do tracejado nas estradas.
Quanto ao caso das descargas poluidoras da pateira, perguntou se a Junta iria fazer análise às águas, uma vez que «acusam pessoas, sem qualquer tipo de provas». 
Sérgio Neves referiu que o saneamento «pode ser ligado durante a próxima semana» (a que amanhã termina) e que as pessoas vão ser informadas através das redes sociais - o que nem é novidade nenhuma, pois o d´Óis Por Três já isso anunciou a 19 de Fevereiro deste ano - AQUI.  Há 4 meses!
Já sobre o tracejado, disse o presidente travassÓisense que  «não devem fazê-lo, porque algumas estradas são estreitas», e que «a Junta até colocou a hipótese de fazer lombas em alguns locais, mas não é permitido».
Fazer «sentido único em algumas estradas de Óis da Ribeira» seria uma hipótese, como disse o autarca, que, quanto às descargas poluidoras, referiu que «as últimas, foram de uso doméstico, enquanto as primeiras traziam químicos». 
O executivo, a 26 de Maio, disse o autarca, «denunciou a situação, por ofício à GNR», mas, frisou, «a Junta não tem respostas das autoridades até à data» - o dia 19 de Junho de 2020. 
O executivo, acrescentou Sérgio Neves, irá fazer uma reunião com todas as partes interessadas, de modo a «tentar minimizar os danos e descobrir o foco».
Unidade de Saúde e Delegação
da Junta de Freguesia da 
UFTOR em Travassô

O COVID-19 na União,
a Unidade de Saúde, o
2 telemóveis dados !

Ricardo Almeida, eleito do CDS + Independentes, lembrou as várias sugestões/propostas que apresentou na Assembleia de Freguesia do dia 6 de Abril e que, sublinhou o autarca, «o executivo não teve em conta».
Referiu também que «devia haver mais exigência nas reuniões e no cumprimento das medidas em relação ao COVID-19», sugerindo, a propósito, «o registo dos dados de todas as pessoas que participam na Assembleia», para que, caso houvesse alguém com o vírus, «ser possível identificar a cadeia de contágio», sugestão que foi aceite e executada durante a Assembleia. 
Ricardo Almeida afirmou também que seria «importante a divulgação do número máximo de pessoas que podiam assistir à Assembleia» e questionou a requalificação do edifício da Delegação da UFTOR e Unidade de Saúde, em Travassô - unidade que, como sabemos, se encontra encerrada e também serve a comunidade de Óis da Ribeira. 
Sérgio Neves, em resposta, disse que «o nosso centro de saúde não tem condições», aludindo as estruturas de madeira, escadas e «condições necessárias para o controlo do vírus» - o COVID-19. E que a médica e a enfermeira reuniram com ele, devido à situação do COVID, no início, e que «não houve alternativas a não ser irem para Recardães». 
Ainda quanto à unidade de saúde, Sérgio Neves anunciou que «a Junta de Freguesia ofereceu um telemóvel à médica e à enfermeira de modo a agilizar da melhor forma os
domicílios».
Ainda segundo o autarca «será feita uma avaliação da situação», no final do estado de calamidade». Quanto ao projecto de requalificação disse que «a Junta entregou-o à Câmara Municipal de Águeda no dia 20 de Maio».
(continua)


3 comentários:

Anónimo disse...

Amaldiçoado quem, não tendo estado presente, tem muito a dizer e quer dar provas dos fatos com palavras dos outros.

O documento narrativo da assembleia, já está combinado pelos apaniguados antes mesmo do acontecimento ter se dado.

Anónimo disse...

O mais relevante da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR)...

Não diga tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredite em tudo que ouves
Não gaste tudo o que tens

Porque:

Quem diz tudo o que sabe,
Quem faz tudo o que pode,
Quem acredita em tudo o que ouve,
Quem gasta tudo o que tem;

Muitas vezes diz o que não convém,
Faz o que não deve,
Julga o que não vê,
Gasta o que não pode.

Anónimo disse...

Afinal o centro de saúde sempre acabou por encerrar!

E o único culpado e responsável é o eleito local!

Tinha imensas alternativas para a extensão de saúde permanecer na desunião, mas como sempre os burros que comam palha molhada e inchem!