A actual direcção a ARCOR: Teresa Cardoso (vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro),
Rui Fernandes (secretario), Mário Marques e Carlos Pereira (vogais)
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A ARCOR precisa
de muitos apoios. E
de muito trabalho...
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A assembleia geral (AG) da ARCOR aprovou ontem, por maioria, as contas do exercício de 2019, com um saldo negativo de 61 243,40 euros. Os prejuízos acumulados em 4 anos consecutivos, desde 2016, atingem os 175 619,24 euros.
«Os resultados negativos foram, com vem sendo habitual, relativos aos custos com pessoal e algumas opções tomadas pela direcção, para corrigir situações antigas», lê-se no relatório da direcção de Mário Marques, presidente desde 5 de Março de 2017 e tesoureiro nos dois imediatamente anteriores mandatos - os de Manuel Soares, o actual PAG e PdD em 2013/2014 e 2015/2016.
A direcção de Mário Marques, agora já no quarto ano consecutivo de presidente, afinal, corrigiu em 2019 «situações antigas» de que anos? De que direcções?
As dele próprio, como tesoureiro? Ou como presidente?
O relatório do conselho fiscal alertou para «continue a ser feito o controle cada vez mais eficiente das contas, para que não se perca o esforço e trabalho de anos anteriores, o que permitiu à ARCOR ser uma instituição sólida e de referência no distrito».
As diferenças entre elementos dos órgãos sociais que se «desenharam» na AG de ontem, nomeadamente entre os presidentes da direcção e da AG (anteriores tesoureiro e presidente da direcção, respectivamente) não impediram que 14 sócios votassem favoravelmente as contas, com três abstenções e o voto contra de Dinis Alves, que foi vice-presidente no mandato de 2004/2005.
Mário Marques e Joel Gomes, presidente da
direcção e tesoureiro, e Manuel Soares, actual presidente da AG e ex-presidente da direcção, com o tesoureiro Mário Marques |
Os 4 anos de exercício
com prejuízos de gestão
Os custos com o pessoal foram o «contribuinte» maior do expressivo saldo negativo das contas de 2019: 330 381,10 euros (69%). Mais 22 718,04 euros que em 2018.
Estranhamente, o relatório directivo, referindo que o exercício de 2019 «demonstra claramente os enormes desafios com que se deparou esta direcção», afirma também que «o maior de todos foi garantir, na medida do possível, o equilíbrio entre a manutenção de serviços de qualidade e manter a solidez financeira da instituição».
Solidez financeira da instituição? Valha-nos Deus...
Vejamos o cadastro dos últimos 4 exercícios, 4 anos consecutivos de prejuízos:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidências de Mário Marques: 61 143,40 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidências de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 619,24 euros.
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