Agueiro da Rua da Pateira foi esquecido, ou ignorado antes do asfaltamento e agora esta para ali a escorrer pelo piso fora... |
A vitória eleitoral, com maioria, do actual executivo do
PSD de travassÓisense nas intercalares de 2019
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O período de antes da ordem do dia (PAM) da Assembleia de Freguesia da UFTOR, a 25 de Junho de 2020, anteontem foi variado, e assaz prenhe de coisas avulsas, algumas delas, porém, bem interessantes e que bem ilustram a
A. Horácio
Juntos
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A água que escorre para a Rua da Pateira, a poucos metros do eleito da casa do António Horácio Tavares (Juntos), foi um desses magnos pontos e ponto que as gentes de Óis da Ribeira conhecem desde tempo de outra senhora. A nascente escorre para a rua há dezenas e dezenas de anos. Provavelmente, centenas!
O caso foi tema para o eleito juntista questionar o presidente Sérgio Neves (PSD) sobre o que, disse, «a água que está a nascer na rua da Pateira».
Sérgio Neves afirmou que essa situação «já vem de muitos anos» e retorquiu-lhe António Horácio Tavares que «isso não é verdade». Vá lá saber-se quem (não) fala verdade.
Se falamos da nascente em frente ao bloco de apartamentos, a água já de lá escorre há tanto tempo que já tem barbas e o problema passou até por Junta de Freguesia cujo executivo AHT integrou. Com isto, Sérgio Neves questionou-o sobre se não se estaria a referir à situação que afecta a casa da Célia - o d´Óis Por Três não imagina o que seja... - e comentou que «essa situação ainda não foi resolvida devido à falta de tempo por parte da Junta».
Falta de tempo?
Se é o que pensamos, o problema obviamente deveria ter sido resolvido antes do asfaltamento recente, depois das obras de saneamento. Como o fizeram a parcos 30 metros, frente à casa de Armando Viegas.
Não era preciso ir à faculdade para perceber e decidir isso.
Assim, como se vê na imagem, está a água a escorrer pela rua e deveria ter sido captada e canalizada para a rede pluvial.
Assim, está a deteriorar o piso. Dizemos nós.
A espatifar o nosso dinheiro.
Ricardo Almeida CDS + Indep. |
Atendimentos, computadores,
dados e algumas margens de erro
O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes, ainda no período de antes da orem do dia agendado pela presidente Sara Silva (do PSD), questionou o executivo sobre se seria possível obter dados sobre o número de «atendimentos diários, semanais ou mensais (...), em tempo real».
Isto, explicou, seria para se «perceber o seu impacto junto da população de Travassô e Óis da Ribeira». Também questionou o número de famílias ou pessoas que foram ajudadas através do protocolo que com as três IPSS da União de Freguesias (ARCOR, Patronato e Jardim Social). Finalmente, quis saber o número de computadores que o executivo ofereceu e qual foi o seu impacto orçamental e nas famílias.
Sérgio Neves, sobre os computadores, disse que foram distribuídos a 4 famílias e que o único dinheiro gasto pela Junta foi em actualizações de sistema, carregadores e ratos. Que durante a recolha dos computadores (todos oferecidos) também receberam um telemóvel, que foi entregue à médica de Travassô.
Presidente da Junta
admite margem de erro!
Quanto aos dados falados por Ricardo Almeida, Sérgio Neves respondeu que isso «é uma questão de se sentarem e verem». Não sabia?
Informou também que houve várias ajudas, nomeadamente da farmácia, e alimentação e comida para animais. Que muitas das ajudas recebidas passaram directamente pela farmácia de Travassô.
Já quanto ao atendimento, disse que há «dezenas por dia» e que alguns «nem são contabilizados, nomeadamente as ajudas para irem ao multibanco e esclarecimentos por telemóvel».
O atendimento no posto do CTT´s, os atestados e registos de animais, isso «está quantificado», segundo Sérgio Neves, mas, no entanto, admitiu que «podem ter alguma margem de erro».
«A questão dos CTT é uma questão mais que ganha, a União de Freguesias ficou em primeiro lugar em vários rankings, vendemos muito», disse o presidente da Junta, nomeadamente referindo-se ao Correio Verde.
Quanto ao Espaço do Cidadão, disse que a plataforma não é contabilizada pela autarquia.
O regulamento do associativismo
foi publicado no Diário da República de 20 de Abril e discutido e votado na AFTOR a 19 de Junho! Curioso! |
Os regulamentos da Junta
no Diário de República
O eleito Carlos Vidal, do Juntos também interveio e disse que «foi apanhado de surpresa» na última Assembleia quanto à questão dos regulamentos discutidos e já anteriormente publicados em Diário da República.
«Apenas o Regulamento de Apoio ao Associativismo entraria em vigor após a sua aprovação em Assembleia, mas o dos cemitérios e das taxas e licenças entravam em vigor após 30 dias da sua publicação em Diário da Republica», disse o eleito juntista, considerando que «tendo em conta esta informação, como é que se faria se houvesse alguma proposta durante a discussão pública?».
«Iriam alterar os regulamentos, uma vez que na última Assembleia afirmaram que não iria haver alterações porque teria um custo de 300 euro?», perguntou Carlos Vidal, lembrando o que o d´Óis Por Três já atempadamente AQUI disse: «Foram colocados em DR no dia 13
de Maio, ou seja, entrava em vigor no dia 13 de Junho».
Por outras palavra, ainda segundo Carlos Vidal, «aprovámos algo que já estava em vigor».
Sérgio Neves afirmou-lhe que «não percebi» qual era a questão e Carlos Vidal repetiu-a. Que o executivo disse que o documento estaria em discussão pública durante 30 dias, mas que era o mesmo período para a entrada em vigor» e reafirmou a pergunta: «Como é que a Junta iria fazer, se houvesse proposta?».
Sérgio Neves, em tom de ironia, reafirmou «não perceber» e disse que os regulamentos não estavam em vigor.
Carlos Vidal
Juntos
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Os regulamentos
e o COVID-19
Carlos Vidal reafirmou novamente que «entrou em vigor a 13 de Junho» e que apenas o Regulamento de Apoio ao Associativismo se referia à sua entrada após aprovação em
Assembleia de Freguesia.
Sérgio Neves, após isso, tentou explicar que «o objectivo da discussão pública é para que alguém que esteja fora do concelho consiga fazer sugestões sobre a sua freguesia» e também que «a situação do COVID-19 veio interferir». Falou saber em quê?
E para mudar de assunto, dirigiu-se à presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia para que se falasse no ponto 3.3 (apoio á natalidade) e que havia um erro no edital, que o regulamento seria apenas apreciado e não votado.
Carlos Vidal é que voltou à carga, considerando que, sobre os regulamentos, não estava esclarecido e novamente questionando Sérgio Neves e a AFTOR sobre o que fariam se houvesse propostas durante a discussão pública.
Sérgio Neves, chutando o caso para canto, referiu o já dito na AFTOR de 19 de Junho de 2020, menos de uma semana antes: «O procedimento seria igual, teria o custo de 300 euros».
E pronto, por 300 euros não se discutem os regulamentos. É quando, em TravassÓis, vale da de(s)mocracia!
(continua)
1 comentário:
E o abatimento à entrada da ponte?
Nem uma palavra?
Mas a final para que serve então este presidente de junta?
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