segunda-feira, agosto 29, 2022

* Memórias d´Òis dos dias 29 de Agosto: Adjudicação do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia (2021)!! Habilitação de herdeiros do cirurgião Santos Silva (1885)! José Resende nasceu em 1905! Monteiro a 2 centésimos dos Jogos Olímpicos (2000)! As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, conclusão (2010)! Roubo de cabos telefónicos no aterro (2014)! «Separados do PS» (Juntos) ainda sem cartazes em Óis da Ribeira (2017)! Lazer Náutico na pateira de Óis da Ribeira (2020)! GNR «inspectou» areia descarregada na pateira pela Junta de Freguesia (2020)! Tuna/AFOR excluída do projecto «Um rio que nos une»! (2021)! As adiadas obras do hangar de canoagem da ARCOR (2021)

A sede e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia
Abertura das propostas: engenheira da Socértima,
Celestino Viegas (presidente da ARCOR) e Rosa
Helena Santos e engº. José Barreiras (da Câmara)A


1 - ANO 2021: ADJUDICAÇÃO DO CENTRO SOCIAL DA ARCOR E SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A direcção da ARCOR, reunida a 29 de Agosto de 2001, há exactamente 20 anos, deliberou adjudicar à empresa Construções Marvoense, da Mealhada, as obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
O concurso público tinha sido publicado no Diário da República e concorreram 4 empresas, com as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, de Perrães, Oliveira do Bairro, que construiu a primeira cave: 192 005 928$00, seriam agora 1.292.604,17 euros, segundo o conversor da Pordata, da Fundação Manuel dos Santos.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00, seriam agora 1.329.688,26 euros.
3 - Socértima Construções, de Anadia: 196 424 519$00, seriam agora 1.322.350,59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Mealhada: 149 713 962$00, seriam agora 1.007.890,19 euros.
Estes valores não incluíam os arranjos exteriores, equipamentos, o salão cultural e a cave dos dois blocos do lado sul.
 A direção arcoriana deliberou por unanimidade e era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Arlindo Reis (tesoureiro), Maria Madalena Neves (secretária) e Milton Gomez (vogal).
- NOTA: Agora e 2 anos passados, o edifício esta à espera de obras de manutenção e requalificação (que nunca foram feitas) e com empréstimo aprovado há um ao e sem qe ainda existe projecto.

O Diário do Governo 192/1885


2 - ANO 1885: HABILITAÇÃO DE HERDEIROS DO
CIRURGIÃO JOSÉ DOS SANTOS SILVA
: Os Diários do Governo nºs. 192 e 193, dos dias 29 e 30 de Agosto de 1885, há 136 anos, publicaram o anuncio do Juiz de Direito da Comarca de Águeda, citando «todas as pessoas incertas que se se julgassem com direito a opor-se a Maria José do Santos Siva e marido, Manuel Tavares Duarte, como únicos e universais herdeiros de seu pai e sogro, José dos Santos Silva», todos de Óis da Ribeira. Já AQUI falámos deste assunto e lembramos que especialmente, estavam em causa «duas inscrições de assentamento da dívida interna funda na Junta de Crédito Público, no valor de 500$00 cada» - leia-se 500 mil reis. Não fazemos ideia quanto hoje seria em euros.
José dos Santos Silva foi cirurgião e faleceu a 18 de Junho desse 1885, sendo avô materno de Maria Bernardina (que casou com Manuel Maria Resende) e do padre José Bernardino dos Santos Silva, filhos de Maria José e Manuel T. Duarte. Viúvo de da Ana Catarina Soares, casara em segundas núpcias e a 8 de Fevereiro de 1875 com 
Bernardina Caetana dos Reis, não havendo filhos deste casal.

José Resende com a esposa Ana, os filhos
Laura e Paulo e o tio José Bernardino,
padre e futuro monsenhor


3 - ANO 1905: JOSÉ DOS SANTOS
ALA DE RESENDE:
 O óisdaribeirense José dos Santos Ala de Resende nasceu a 29 de Agosto de 1905, há 117 anos. Faleceu a 25 de Dezembro de 1983.
Empresário do sector comercial em Luanda, capital de Angola, foi antes empregado de escritório em Portugal, no Porto e Espinho, e era filho de Manuel Maria Ala de Resende, comerciante de Águeda que se estabeleceu em ÓdR, e de Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, de ÓdR, neto paterno de Manuel Dias Cura Resende e de Maria Augusta de Lemos, neto materno de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva e sobrinho do padre José Bernardino dos Santos Silva.
Casou a 16 de Junho de 1930 com Ana Tavares Estima (Aninhas), filha do benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, e o casal teve os filhos Maria Laura (farmacêutica) e Paulo Augusto Tavares Resende, já todos falecidos. Enviuvou a 4 de Agosto de 1981.
Foi dono da casa apalaçada junto ao Largo do Centro Social, na Rua Benjamim Soares de Freitas e que agora é do neto João Paulo Resende Gomes, que foi presidente da ARCOR.
- NOTA: A casa tinha sido adquirida aos herdeiro de Manuel Filipe Soares, que a acabou de construir em 1908, cnfore se vê em pçlava na facjada do edifício. 

Diogo Fazenda e António Monteiro



3 -  ANO 1999: MONTEIRO A 2 CENTÉSIMOS
DO APURAMENTO PARA O MUNDIAL
: O canoísta António Monteiro, da ARCOR/SIMRIA, como ontem aqui falámos, ficou a 2 centésimos de segundo do apuramento para os Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, fazendo equipa com Diogo Fazenda nos 200 metros de K2.
A prova decorreu em Itália, a 29 de Agosto de 1999, há 22 anos e integrada no campeonato do mundo, e a dupla da ARCOR/SIMRIA/Clube Scalabitano, de Santarém, fez o tempo de 33 segundos e 5 décimos, ficando em 10º. lugar da competitiva prova. Para Sidney, foram apurados os 9 primeiros classificados.
O apuramento tinha sido alcançado a 24 de Julho, no decorrer da selectiva de Mortágua, a 24 de Julho desse ano e depois de, por falta de apoio financeiro da Federação, António Monteiro não ter disputado o Europeu de velocidade que decorreu na Croácia.
Ainda em Itália, foi 32º. classificado da prova de 500 metros, também de K1, entre 48 concorrentes e com o tempo de 1m,542s,03. 
- NOTA: Actualmente, António Monteiro dirigente suçlente dos órgãos sociais e seccionista  e atleta veterano da ARCOR.


4 - ANO 2010: AS SEDES DA JUNTA
DE FREGUESA DE ÓIS DA RIBEIRA (conclusão):)Uma obra da grandiosidade que já se adivinhava envolveu muita tramitação burocrática, por exemplo o lançamento do concurso público. As propostas da primeira fase foram abertas a 22 de Dezembro de 1999 e a deliberação de adjudicação a 27: à Construtora da Bairrada, de Perrães. O contrato foi assinado a 30, por 18 888 276$00, mais IVA.
A primeira pedra (foto) foi lançada a 20 de Fevereiro de 2000, numa cerimónia presidia pelo Governador Civil Antero Gaspar - no tempo da direcção de Fernando Reis. A segunda fase começou a 22 de Outubro de 2001- já na direcção do presidente Celestino Viegas.
A abertura de propostas do concurso desta fase tinha sido a 2 de Julho, com quatro concorrentes: Construtora da Bairrada, de Perrães (192 005 928$00), Encobarra, da Mealhada (197 517 470$00), Socértima, de Anadia (196 424 519$00) e Construções Marvoense, também da Mealhada (149 713 962$00). Foi adjudicada às Construções Marvoense.
Texto e foto da Revista da JFOR



5 - ANO 2014: ROUBO DE
CABOS TELEFÓNICOS DO ATERRO:
A ladroagem voltou a atacar e a roubar os cabos telefónicos do aterro. Aconteceu na noite de ontem mas o d´Óis Por Três só soube ao princípio da tarde de hoje, quando quis ligar para casa da família e... era uma fez o telefone fixo. Não havia.O que foi e o que não foi, roubo de cabos não foi de certeza, pois ainda no sábado os roubaram e só anteontem foram repostos. Total engano, pois em contacto com a empresa telefónica foi-nos dito que tinha sido precisamente isso (o roubo dos cabos) que tinha acontecido.
O tempo que vai demorar a repor as ligações telefónicas, não se sabe, mas a fazer contas pelo que acontece na última vez, lá Óis vai passar mais um fim de semanas sem telefones. Da última vez, foi no sábado, 23 de Agosto, e só forma repostos no dia 27, quarta-feira. É fazer as contas.
E alguém assume os prejuízos?
E os ladrões serão descobertos e presos? O mais certo é que não.
- NOTA: Roubos, assaltos e os etc´s afins continuam a verificar-se. É a vida do tempo que vivemos e do país que somos.


6 - ANO 2017: «SEPARADOS 
DO PS» AINDA SEM CARTAZES
EM ÓIS DA RIBEIRAO Movimento Independente JUNTOS ainda não «implantou» nenhum cartaz das Autárquicas de 2017 nas praças, avenidas, esquinas e alamedas de Óis da Ribeira. - Ver em «Os dias d´Óis» de hoje.
Pelo menos até ao final da tarde de ontem, 28 de Setembro de 2017. Igual, só a CDU..., vá lá saber-se a razão!  - Ver em «Os dias d´Óis» de hoje.
- NOTA Ver em «Os dias d´Óis» de hoje.
Náutica Lazer da Pateira

7 - ANO 2020: O LAZER NÁUTICO DA
PATEIRA JÁ ANDA NAS ÁGUAS DA
MARGEM D´ÓIS: Há dias, considerámos estanho que o projecto Náutica Lazer da Pateira pomposamente apresentado a 16 de Julho de 2020, tivesse «desaparecido» do seu «habitat» natural.
Na prática, queríamos nós dizer que o investimento de 50 000 euros feito pela Câmara Municipal de Águeda, dando sequência ao orçamento participativo de 2016, por proposta de um grupo de cidadãos ligados à ARCOR Canoagem, estava armazenado em qualquer lado, menos a «navegar» nas águas da pateira. Que era (é) o objectivo da candidatura. Hoje, felizmente, temos o gosto de dizer que canoas, kayakes, padles, a moto bike aquática e os outros equipamentos estão disponíveis na pateira de Óis da Ribeira: no sábado, hoje, entre as 15 e as 18 horas (está mesmo a decorrer); amanhã, domingo, entre as 10 e as 12 horas. Com apoio de monitores da ARCOR Canoagem e actividade gratuita.
- NOTA: Este ano a actividade não tem sido muito vista. Esmoreceu o entusiasmo ou não vale(rá) a pena?
A areia descarregada pela Junta de Freguesia na margem da pateira


8 - ANO 2020: GNR «INSPECTOU» AREIA DESCARREGADA NA PATEIRA PELA JUNTA DE FREGUESIA:  A Junta de Freguesia de União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira descarregou tractores de areia na margem da pateira para, segundo lemos na sua página oficial de facebook, «melhorar as condições de acesso à água, para mais um fim de semana de Náutica de Lazer na Pateira».
Fez muito bem!
Não sabemos, e ninguém nos soube dizer, é se o fez dentro da lei. Pois neste país ainda há, apesar de todos os quantos abusos, ainda há leis para cumprir.
Comentamos isto porque ontem mesmo, já depois da descarga da areia, uma patrulha da GNR esteve no local a inspeccionar e fotografar o espaço. E sabemos que já hoje lá voltou a passar, em patrulhamento transportado.
A GNR, como todos sabemos, tem a obrigação, segundo o seu próprio lema, de ser «pela lei e pela grei».
Ora se pela lei estará neste caso de descarga de areia, eventualmente (i)legal, para facilitar a entrada dos equipamentos do projecto Náutica de Lazer da Pateira», que também lesta seja - e mais lesta ainda e eficaz, dizemos nós... - , a inspectar quem, subrepticiamente, descarrega cargas poluentes na pateira.
- NOTA de há 2 anos: Aí, então sim: teria o nosso duplo, triplo, quádruplo aplauso, por aí fora... E o de todos quantos defendem a qualidade ambiental da lagoa. A natureza... natural!
Une, o rio? 

9 - ANO 2021: TUNA/AFOR EXCLUÍDA
DO PROJECTO «UM RIO QUE NOS UNE»: O espectáculo «Um Rio que Nos Une», que esta noite vai decorrer nas margens da pateira, «ofende» Óis da Ribeira e a sua Associação Filarmónica - a Tuna / AFOR. Que dele foi excluída. E em coreto e concerto vai estar a Orquestra Filarmónica 12 de Abril, que é de Travassô.
A Tuna / AFOR não conta para esta distribuição de prebendas do evento, que a Câmara Municipal de Águeda diz ser «único, que decorre em simultâneo nas três margens que banham o concelho de Águeda: Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira».
E, já agora, banham também os municípios de Oliveira do Bairro (Rego e Perrães) e Aveiro (Requeixo).
Só não se sabe é onde, entre elas, as margens, está o rio Vouga. Não consta que passe pela pateira.
As atividades decorrerão hoje, dia 29 de Agosto, entre as 21 e as 23,30 horas e será apresentado o Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une» e um espectáculo de drones e pirotecnia em todas as margens. Além disso, na margem de Espinhel, haverá uma recriação histórica e um espectáculo de artes circenses.
Estas atividades decorrem no âmbito do projecto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» e as de Óis da Ribeira decorrem no largo em frente ao restaurante «Por do Sol».
Comentários nas
redes sociais

As dores da Tuna que é
Associação Filarmónica
de Óis da Ribeira

Gabriela Reis, instrumentista e até há pouco secretária da direcção da Tuna / AFOR, deu voz ao que muitos pensam.
Assim e citamo-la, por extenso:
«Podia colocar-me bem à parte deste assunto. Talvez fosse o melhor para mim, para quê exposição? Podem criticar, mas o certo é que mereço uma resposta! Aliás, acho que qualquer pessoa que faz parte da Associação Filarmónica de Óis da Ribeira merece uma resposta. Estamos há quase dois anos sem colocar os pés numa rua, fardados, com o nosso instrumento na mão, sem sair todos juntos com o mesmo objetivo, com o mesmo gosto... se não somos como as bandas ao nosso redor?
Não, não somos!
Mas isso não quer dizer que sejamos piores ou melhores.
São todas diferentes em inúmeros parâmetros!
O que está prestes a acontecer nas margens da pateira levantou muitas opiniões e muitas questões.
Se é a UBA que está em representação, onde está a Banda da Castanheira? Não está...
Se não tem rigorosamente nada haver com a UBA, onde está a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira? Não está...
Havia problema em ficarem duas na mesma margem? Também não parece que seja essa a questão, porque em Fermentelos marcam presença as duas.
Um evento, ou lá como querem chamar a isto tudo, que podia ficar marcado pelo regresso da música, passado quase dois anos, onde o lema é a união das margens, só veio ainda mais separar tudo e todos. Continuam com preconceitos e ideias retrógradas sobre tudo e todos!
Esquecem-se que atrás de qualquer associação estão pessoas!
Deixo, de seguida, um infeliz comentário que encontrei nas redes sociais, do senhor presidente da União de Bandas de Águeda».
- Sic / Ver imagem acima

A bateira na pateira

Perguntas, (não) respostas
e comentários plurais !

O presidente da Câmara deu troco ao lamento de Gabriela Reis, cumprimentando-a com um delicado e simpático «boa tarde Gaby».
E comentou que «será sempre assim».
«Quando estamos para fazer algo inédito, quando está prestes a acontecer algo que que se adivinha bem feito, sempre irão aparecer os que queriam que fosse diferente», escreveu Jorge Almeida, de novo candidato à presidência da Câmara Municipal de Águeda, co-organizadora do evento.
Acrescentou que «não temos a pretensão de ser perfeitos, por isso estamos sempre a querer melhorar, mas ousamos fazer, arriscando novos modelos e inovando».
«Logo, talvez tenhas respostas a algumas das tuas perguntas», considerou o presidente-candidato, admitindo que «mesmo que tal não aconteça, fica o desafio para no futuro fazermos ainda melhor, com a participação e entendimento de todos».
«Gosto das tuas qualidades e do gosto que tens pela tua terra, por isso percebo este teu post e gosto de ti!», concluiu, diplomático, o presidente-candidato.
Antevisão da noite
do rio que (des)une

A exclusão da Tuna e as
possíveis explicações !

O presidente da Câmara foi simpático e diplomata, mas não explicou a razão por que foi excluída a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.
Nós desconfiamos:
1 - O tal espectáculo musical tem o maestro Luís Cardoso como co-autor. É o maestro da 12 de Abril, ia lá agora participar a Tuna / AFOR!!!
2 - O presidente da 12 de Abril, Hélder Filipe Pires, é neto do presidente da UBA e faz parte, em 5º. lugar, da lista do Juntos que está no poder camarário há 4 anos.
Que nos perdõem, se estamos a ser injustos.
Já agora, o projecto «3 Territórios, 1 Rio que nos une» envolve Águeda, Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha e inclui outras iniciativas, como as três esculturas que estão colocadas nas três margens da pateira, e implica um investimento global, nos projectos desenvolvidos nos três municípios, de 297 900 euros, suportados por fundos comunitários, através do Fundo FEDER, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro.
Bota p´rá bateira, como se diz em Óis da Ribeira!
- NOTA:
 Ver comentários, na altura, do presidente e do vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda e outros, AQUI

A frente principal do hangar de canoagem da ARCOR: os cartazes
publicitários estão «desmaiados» de cor, também à espera de «obras»

O hangar em imagem de arquivo

10 - ANO 2021: AS ADIADAS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HANGAR DE CANOAGEM: O d´Óis Por Três não teve resposta da ARCOR Canoagem sobre a situação actual do projeto das obras de requalificação e ampliação do hangar, de que se fala e sonha há alguns anos.
A 11 de Julho (repetindo pedido de 24 de Junho, há mais de 2 meses...) e a 7 de Agosto, solicitámos actualização sobre a situação, nomeadamente pedindo que nos enviassem uma imagem, ou mais imagens do projeto (que possam dar uma ideia da sua dimensão) e mais pormenores sobre as suas funcionalidades.
Os pedidos, diretamente feitos a António Brinco, vice-presidente da direção e coordenador da ARCOR Canoagem, não teve resposta - razão por que não podemos corresponder a pedidos de alguns nossos leitores - curiosos de saber como vai o quimérico projeto.
Quiçá, para o apoiar.
Lembramos que o hangar foi tema da assembleia extraordinária de 29 de Junho de 2021, há exatamente 2 meses e na qual António Brinco foi linear: terá custos na ordem dos 350 000 mil euros. Assegurados estarão os 200 000 da Câmara Municipal de Águeda.
«É um sonho de muitos anos, que está a um passo de ser concretizado. Os pareceres necessários são todos positivos, os de engenharia e de especialidades», disse António Brinco.
A 30 de Abril de 2020, há 16 meses, já o d´Óis Por Três AQUI anunciava a entrega do projeto na Câmara Municipal de Águeda. Projeto de ampliação e requalificação do hangar de canoagem, da autoria do arquiteto João Domingues e do engenheiro Luís Ferreira - que é associado e já foi atleta (futsal) e dirigente da ARCOR, vogal na direção de Manuel Soares, em 2015/2016 - este último ano, o do primeiro défice (o de 12 448,81 euros, era Mário Marques o tesoureiro).

António Brinco não fala do
«novo» hangar da ARCOR

Construção nova e melhor,
um hangar com 2 pisos !


António Brinco, na assembleia geral de há precisamente 2 meses!!!..., explicou que os trabalhos envolverão a ampliação do hangar, com construção vertical e a requalificação do logradouro envolvente.
«Construção nova e melhor», disse o vice-presidente da direção da ARCOR, acrescentando que o hangar passará a ter dois pisos.
O primeiro, no rés do chão, disse, é para o Projecto Náutica Lazer da Pateira, os sanitários públicos (que já existem) e um Centro Interpretativo da Pateira, para além de balneários para o desporto adaptado. O 1º. andar terá acesso para deficientes, espaços de ginásio, administração e gabinetes.
«O financiamento da primeira fase está garantido, com os 200 000 euros da Câmara. Os 150 000 em falta terão que ser angariados com muita imaginação e muito trabalho», disse António Brinco, nessa assembleia de 29 de Junho, prevendo que a direção da ARCOR apoie com 25 000 euros e expectando, para já, mais 25 000 de patrocínios.
O vice-presidente do clube lamentou, entretanto, que o projeto não tenha já sido apoiado pelo Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (o PRID 2021), do Instituto Português do Desporto e Juventude, porque os estatutos a ARCOR precisam de ser actualizados.
«Não foi aprovado, porque no objetivo social da associação falta incluir o desporto», disse António Brinco - que também é atleta veterano do clube e já foi coordenador e treinador da ARCOR Canoagem.
Agora, não quis actualizar a situação do projeto, nem sequer respondendo aos nossos 3 pedidos - já o tendo feito em outras oportunidades, é justo relembrar. Lá terá as suas razões, que desconhecemos.
Também não insistimos mais.
- NOTA: Insistimos, afinal e por várias vezes, mas sem informações concretas e não respostas às nossas questões. Um ano depois, o hangar não teve obras e está um bocadinho mais envelhecido.

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