segunda-feira, agosto 15, 2022

O campo de beldroegas no Cemitério Velho de Óis da Ribeira...

 

A ala sul/nascente está toda «ajardinada»... de beldroegas

As beldroegas tapam os
passeios e crescem sobre
os sepulcros

Coroa de beldroegas no Cemitério Velho


O Cemitério Velho da vila de Óis da Ribeira, imediatamente a sul do adro do sagrado Templo do Padroeiro Santo Adrião, está, imaginem só..., está «transformado» num campo «clandestino» de... beldroegas.
É um beldroegal!!!...
Admiram-se, surpreendem-se?!!! 
Não se admirem nem surpreendam, pois é isso mesmo que acontece e, caso tenham dúvidas, vão então ver com os próprios olhos ou contemplem as imagens captadas na tarde de sábado último - dia 13 de Agosto de 2022!
Pena é que seja «selvagem», formado por ervas daninhas, 
que crescem sem serem cortadas, por desmazelo ou incompetência de quem tem deveres que não cumpre - neste caso, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
As beldroegas crescem, crescem..., crescem e, não sendo limpas, enchem os espaços vazios do campo sagrado.
Ainda que, as beldroegas, sejam, em contextos que nada terão a ver com cemitérios e a morte que representam, uma das maiores fontes vegetais de ácidos gordos ómega-3, podendo contribuir, a par de uma alimentação saudável, para um menor risco de doença cardiovascular, dotando-as de uma elevada riqueza nutricional.
O que, com todo o respeito, nada tem a ver com os nossos conterrâneos que lá repousam no seu leito final e merecem todo o respeito! Por quem o tem!
Beldroegas no cento do Cemitério Velho...

Cemitério limpo por
populares voluntários !

O desprezo autárquico pelos cemitérios de Óis da Ribeira, e só falamos de limpeza interior, já tem história. Não é de agora, embora devamos salvaguardar a grande obra do regime, neste campo: a ligaçã
Beldroegas no canto poente/sul
o entre ambos, do Velho para o Novo.
Já em 2018, já lá vão 4 anos, o desmazelo era tanto que foi um particular que, pondo mãos à obra e voluntariamente, limpou o Cemitério Novo, numa altura em que a questão da limpeza dos cemitérios de Óis da Ribeira era vergonhosa para todos os ribeirenses.
Menos, sublinhava o d´Óis Por Três, «para os eleitos do poder local» - a Junta e Assembleia de Freguesia. Na altura, e estamos a falar de Agosto desse ano, o Cemitério Novo foi limpo por um particular, José Manuel da Conceição Alves (ver AQUI). Logo depois, em Setembro, o Cemitério Velho foi limpo por Pedro Miguel Estima Soares (ver AQUI). Curiosa e coincidentemente, marido da actual secretária da Junta de Freguesia.  
«A cambada de politiqueiricositos eleitos há um ano assobia para o lado, sendo ambos os cemitérios propriedade da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Isto é e não poupemos nas palavras: são uns sem-vergonha!», escreveu, então, o d´Óis Por Três, sublinhando que «nunca tal aconteceu em Óis da Ribeira antes da forçada União de Freguesias»?.
- NOTA: Dispensamos comentários! Apenas pedimos, sugerindo, que haja respeito pelos dois cemitérios e pelos que, entes queridos de todas as famílias de Óis da Ribeira, lá repousam para a eternidade!

4 comentários:

Anónimo disse...

O beldroegas e a sua cambada de juntos. Um lagalhé mesmo nas melhores circunstâncias um bangalafumenga. Fulustreco do cotidiano. Berdamerda do século atual. Um mucufa em meio ao seu ningres-ningres. Jamais sentir-se uma calhorda. A senil, senilidade faz parte de toda respiração desta cambada de juntos . Alguns corações são macróbios, tão vetustos quanto os seus existencialismos na sociedade. Longevos, anosos seres, ares.

Anónimo disse...

Valha nos Deus!!! Já não há alegria pública com tanta festança que valha uma boa alegria particular.

Anónimo disse...

Escreva algo que valha a pena ler ou faça algo acerca do qual valha a pena escrever. Com tanto (des) amparo a um trauliteiro e seus apaniguados não há nada que valha a dignidade do silêncio.

Anónimo disse...

A morte é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões baldroegas relaxa e o seu ardor começa arrefecer, vamos ficar libertos de uma multidão de furiosos tiranos.