terça-feira, agosto 30, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 30 de Agosto: O terreno do Centro Social da ARCOR e sede da Junta (1999)! Concurso para padre de Óis a Ribeira (1880)!O centro social da ARCOR e sede da Junta (2001)! A mudança do nome da Tuna (2016)! Evento «Um Rio que nos une» mas sem a Tuna/AFOR (2021)!

O terreno onde esta construído o centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

Fernando Reis
Fernando Pires
 

1 - ANO 1999: O TERRENO DO CENTRO 
SOCIAL DA ARCOR E DA SEDE DA
JUNTA DE FREGUESIA D´ÓIS: Os presidentes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e da direção da ARCOR assinaram, a 30 de Agosto de 1999, há 23 anos, o protocolo de cedência do terreno onde viria a ser construído o Centro Social e a sede da autarquia. Cedência desta à associação.
O terreno é o da foto que acima se vê e o protocolo, nos termos da lei, teve de ser aprovado pela Assembleia de Freguesia - que, expressamente para o efeito, reuniu a 28 de Setembro do mesmo ano e aprovou a proposta de cedência por unanimidade.
Tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Águeda (a Armando dos Santos Ala de Resende), que, por sua vez, o cedeu à Junta de Freguesia óisdaribeirense - com a obrigação de lá serem construídos equipamentos sociais - nomeadamente o centro social da ARCOR. E também a sede da Junta de Freguesia - que agora é a sede oficial da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
O documento foi assinado pelos presidentes Fernando Reis Duarte de Almeida (da direção da ARCOR) e Fernando Tavares Pires (da Junta de Freguesia).
- NOTA: A primeira pedra da obras foi lançada a 27 de Fevereiro de 2000, na presidência de Fernando Reis, e construiu-se a primeira placa. O arranque definitivo foi a 22 de Outubro de 2002, na presidência de Celestino Viegas.



2 - ANO 1880: CONCURSO PARA PADRE
DE SANTO ADRIÃO DE ÓIS DA RIBEIRA: O Diário do Governo nº. 186, de 30 de Agosto de 1880, publicou o edital (ao lado) de abertura de concurso para provimento do lugar de padre da Igreja da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
O documento era da 4ª. Repartição da Direção Geral dos Negócios Eclesiásticos (titulada por Luís Freitas Branco), do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e os interessados tinham 30 dias para apresentar as suas candidaturas, podendo fazê-las a mais de uma Igreja.
O sacerdote titular do tempo era o padre Venâncio Pereira, que ministrou os seguintes últimos actos litúrgicos na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira:
- CASAMENTO, a 27 de Setembro de 1879: O de de Ricardo Joaquim de Almeida e Ana Rita, pais de Albano Joaquim de Almeida e avós paternos de Hercílio Alves de Almeida.
- FUNERAL, a 30 de Abril de 1880: O de Manuel Marques Saldanha, de 54 anos, deixando viúva Ana Marques de Jesus.
- BAPTISMO, a 6 de Junho de 1880: O de Manuel, filho de Joaquim Alves dos Reis e Rosa Maria de Carvalho.
- NOTA: Viria a ser substituído pelo padre Ricardo Tavares da Sçlva, que era de Óis da Ribeira.

António Simões, da Marvoense,
e Celestino Viegas (ARCOR)


3 - ANO 2001: CONTRATO DO CENTRO SOCIAL
E DA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A ARCOR enviou às Construções Marvoense, a 30 de Agosto de 2001, há 20 anos, a minuta do contrato de adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A associação era a gestora da obra e a adjudicação tinha sido deliberada pela direção presidida por Celestino Viegas, por unanimidade e a 10 do mesmo mês, e comunicada à Segurança Social dois dias depois (a 12). A 17, a SS de Aveiro aprovou a adjudicação das obras - que começariam a 22 de Outubro, depois de a 8 de Setembro a Marvoense ter iniciado a instalação do estaleiro de obra.
- NOTA: O contrato de adjudicação foi assinado a 4 de Outubro e o auto de consignação foi assinado a 24 do mesmo mês de 2001. No dia seguinte, verificou-se a primeira descarga de ferro para a obra. Os trabalhos propriamente ditos, da Marvoense, começaram a 26 desse mesmo mês de Outubro de há 21 anos, depois das movimentação de terras iniciada no dia 22.


4 - ANO 2013: O SEGUNDO «CD»
DA TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA
: A Tuna de Óis da Ribeira gravou um CD em Abril deste ano e vai apresentá-lo num concerto marcado para 21 de Setembro. 
O concerto, segundo a imprensa de Águeda, terá participação da Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba, de Alcácer do Sal, e está marcado para as 21,30 horas, no salão da ARCOR.
- NOTA: O CD intitulava-se «Brisas d´Óis» e era António Bastos o maestro. O primeiro CD tinha sido lançado em 2006 e denominava-se «Murmúrios da Pateira». dirigido por Carlos Matos (Bigodes).

5 - ANO 2015: SEMPRE COMEÇARAM
AS OBRAS DA PONTE?: Os jornais de Águeda informaram que recomeçaram a sobras da ponte e o d´Óis Por três teve curiosidade, hoje, de as ir ver. Mas não viu nada. Se começaram, estão bem escondidas...
O que se sabe é que se continua a ter de passar pelo caminho em terra batida (ora de lama ora de pó), a que, por graça. alguns já chamam a CAOR - a Circular Alternativa de Óis da Ribeira.
- NOTA: Se os leitores bem se lembram, as obras da ponte foram um pesadelo para as gentes de Óis da Ribeira (e outras) no período de consruçaom interrupção de obras e outros etc´s.


6 -  ANO 2016: TUNA DE ÓIS DA 
RIBEIRA  PASSOU A SER 
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICAA assembleia gera da Tuna aprovou, a 30 de Agosto de 2016, há 5 anos, a proposta para que passasse a chamar-se Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. 
Mudou o nome mas terá prevalecido a identidade artística, com o então anunciado objectivo de vir a obter a declaração de utilidade pública e integrar a União de Bandas de Águeda (UBA). O que, neste caso e até hoje, ainda não aconteceu.
A decisão, por maioria e uma abstenção, também deu luz verde à alteração dos estatutos, neste caso com duas abstenções. No geral, permitem que a direção passe a ter 7 elementos (tinha 5), com mais um secretário e um vogal. Por outro lado, cada órgão social passou a poder ter 2 suplentes.
- NOTA: O presidente da direção era António Manuel Melo, proponente da alteração, com o vice-presidente Luís Neves, o secretário António Manuel Reis (actual presidente), tesoureira Daniela Soraia Tavares e o vogal Gil Dinis Branco.
A assembleia geral era presidida por Carla Eliana Tavares (ainda no cargo), com os secretários Eliane Pires da Rita (1º.) e Carlos Miguel Correia (2º.). José Maria Almeida Gomes era o presidente do conselho fiscal, com os vogais
Fernanda Viegas (1ª.) e Aurélio Matos dos Reis (2º.).
O palco do concerto com a música-cantora Ana Marques e o maestro Luís Cardoso

O fogo de artifício no céu da pateira
 

7 - UM RIO QUE NOS UNE»
MAS SEM A TUNA/AFOR: O anunciado «evento único», no âmbito do projeto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» «aconteceu na noite de ontem nas margens de Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira da «maior lagoa natural do mundo».
A expressão é copiada da página oficial do evento (ver AQUI) e ficámos, então a saber que a pateira não é a maior lagoa natural da Península Ibérica, mas...., imaginemos..., 
Os drones em forma d´amor!
«Um rio» na pateira
do mundo! O que é novidade, é fantástico.
É um milagre!
O concerto local, na margem de Óis da Ribeira, foi da Orquestra Filarmónica
 12 de Abril, de Travassô, cujo maestro, Luís Cardoso, é um dos 3 co-autores do Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une», ontem estreado por terras de Águeda, em 3 andamentos. 
Um deles, um dos andamentos do hino, é de autoria dele próprio e, nessa qualidade, representando o município de Águeda, outro do maestro Carlos Marques, 
Um rio a... «voar»
na luz de drones
da ARMAB - Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (do de Albergaria-a-Velha), e outro de Carlos Marques, da Banda Filarmónica Severense (do de Sever do Vouga).

Um concerto de águas
e uma música-cantora !

O espectáculo de ÓdR juntou mais de 3 centenas de espectadores no recinto oficial, e sanitariamente controlado, outros tantos ao longo da lagoa (para norte), que ainda tiveram oportunidade de assistir, na de Óis da Ribeira (como os de Espinhel e de  Fermentelos), a um bonito  espetáculo de drones e pirotecnia - que se observava de todas as margens. Na de Espinhel, também a uma recriação histórica e um espetáculo de artes circenses.
O concerto da OF 12A foi totalmente preenchido com temas ligados à água e começou com o hino «Um Rio que nos Une». Sucessivamente, Luís Cardoso dirigiu as peças «O lago dos cisnes» (do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovski), «Nas Margens do Rio Águeda» (do aguedense capitão Amílcar Morais), «Flor do Vouga» (de sua autoria e para comemorar os 150 anos da Banda de Pessegueiro do Vouga) e «Sei de um Rio» (de Camané e cantado por Ana Marques) e encerrou com o fado-canção «Povo que lavas no rio», poema de Pedro Homem de Melo que a voz de Amália Rodrigues imortalizou.
Também foi cantado pela instrumentista-cantora Ana Marques. E repetido, para conciliar tempos com o concerto que, na margem de Fermentelos, envolveu as duas bandas da vila (a Marcial e a Nova), e, em Espinhel, a Alvarense (a de Casal de Álvaro).
Drones em forma de peixe

OF 12 de Abril em palco
e Tuna/AFOR de fora!

O maestro Luís Cardoso apresentou o espectáculo e sublinhou a importância de a OF 12 ter voltado aos palcos, o que acontece ano e meio depois do último concerto, devido à COVID 19, agradecendo o convite da Câmara Municipal de Águeda - a entidade que liderou a organização tri-municipal.
A autarquia fez-se representar pelo vice-presidente Edson Santos e Luís Cardoso destacou a sua presença, assim como a de António Silva, o presidente da União de Bandas de Águeda (UBA). Assim como agradeceu a colaboração da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, representada pelo presidente Sérgio Neves.
Fora da festa ficou a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, a antiga Tuna, que não foi achada e ouvida num evento que, pela música, quis festejar a (des)união de três municípios.
É a vida de que(m) é o que é e não pertence à UBA! Dizemos nós!...
- NOTA: Hoje e um ano depois, dispensamos mais comentários. A Tuna continua Associaçao Filarmónica e sempre de fora destes eventos.

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