sábado, maio 16, 2020

Aviso no DdR para candidatura à limpeza dos jacintos da pateira

Jacintos na pateira, a praga que nunca mais acaba...
A draga «Pato Bravo» (não) resolve(u) o problema. Adiou,
adiou, adiou... e até andou por outras bandas...

O Diário da República da 15/05/2020
O Diário da República de ontem publicou o Aviso 7778/2020, no âmbito da Directiva Quadro da Água (Diretiva 2000/60/CE), que permite a abertura de candidaturas ao apoio financeiro a projectos focados na conservação da natureza e da biodiversidade. Por outras palavras, projectos de combate às espécies invasoras exóticas aquáticas (jacintos-de-água). Entre eles, a pateira e os rios Águeda, Cértima e Vouga.
A Directiva 2000/60/CE é principal instrumento da Política da União Europeia relativa à água e abre elegibilidade a candidaturas de municípios, juntas de freguesia, ou parcerias com as Associações de Regantes ou Beneficiários de Aproveitamentos Hidroagrícolas, os proprietários e agentes dos sectores privado e empresarial do Estado, pessoas singulares ou colectivas, que detenham a seu cargo a gestão dos territórios onde os projectos serão desenvolvidos.
Estão abrangidos os troços dos cursos de água ou sub-bacias hidrográficas consideradas prioritárias, nomeadamente localizadas nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Ave, Douro, Lima e Cértima, pateira, rios Águeda e Vouga, lagoa, canal e Barrinha de Mira, Vala Real, rios Mondego, Alviela, Sorraia, Guadiana e Sado, entre  outros cursos de água ou sub-bacias.
Jacintos na pateira, em água e em terra...

 A pateira e o 
Fundo Ambiental 
O Governo incluiu a Região Hidrográfica Vouga nas zonas do país que podem beneficiar de apoios financeiros para projectos de combate a espécies invasoras exóticas aquáticas, as mais vulgares são os jacintos-de-água, através de candidaturas da Câmara e/ou Juntas de Freguesia. 
A nossa região tem previstas intervenções de limpeza e remoção a financiar no âmbito do Fundo Ambiental na pateira, no rio Cértima e na Barrinha de Mira, que são das áreas mais atingidas.
Os projectos terão o envolvimento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Instituto da Conservação da Natureza das Florestas (ICNF), esperando-se com esta medida «contribuir para a melhoria do estado das massas de água».
A dotação máxima afecta à candidatura é 200.000 euros, sendo o financiamento máximo de 85 % (com financiamento limitado a 75.000 euros por projecto).

1 comentário:

Anónimo disse...

Já viram a alhada que nos metem, se a praga dos já cintos acabar?!

Vejam lá que até já há uns blocos que andam por aí a matutar em outra praga!