domingo, maio 24, 2020

Os dias 24 de Maio na memória de Óis da Ribeira...

A bandeira oferecida pelo Conde Sucena

Os dias 24 de Maio na memória
 de Óis da Ribeira...

1 - Ano de 1905,
há 115 anos !
Tuna agradeceu bandeira
ao Conde de Sucena 

A Tuna de Óis da Ribeira visitou o Conde de Sucena a 24 de Maio de 1905, há 115 anos, para lhe agradecer a 
oferta da bandeira - que ainda hoje está 
Conde de Sucena
religiosamente guardada na sede da agora chamada Associação Filarmónica. 
O dia, uma quarta-feira, foi de festa e emoção para a colectividade tunante, ao tempo presidida por Manuel Maria Tavares da Silva. 
A comitiva foi de barco até Águeda, rio acima e acompanhada por muitos conterrâneos, que se quiseram associar, e seguiram em marcha para o palacete do Conde de Sucena, na Borralha - onde, em honra do benemérito, tocaram várias peças do seu repertório e agradeceram a gentileza da fidalga oferta.
A bandeira tinha sido desenhada pelo próprio Conde de Sucena e por ele prometida a 27 de Janeiro anterior, no decorrer de uma visita que, como deputado, fez a Óis da Ribeira - assim como a Cabanões, Travassô e Casal de Álvaro.
Confeccionada em Paris, por ordem do Conde, e então anunciada como sendo de seda encarnada, com galões e franjas de ouro e uma lira ao centro, também dourada e envolvida em dois ramos de carvalho e louro, entrelaçados, com duas flores de cada um dos lados, finamente bordadas a matiz e copiadas do brasão de armas da freguesia. Rosas e açucenas. 
O nome da Tuna, segundo a descrição da época, está inscrito no laço que une os dois ramos e inscrito em caracteres bordados a ouro. Na primeira  apresentação seguinte, em Oiã, a Tuna apresentou-se como Tuna Conde de Sucena.

2 - Ano de 1969,
há 51 anos !
Teatro de Óis da Ribeira 
em Travassô !

O Grupo de Teatro «Artistas Unidos», de Óis a Ribeira, actuou no salão paroquial de Travassô, no dia 24 de Maio de 1969, há há 51 anos, apresentando a peça “D. Álvaro de Abranches». 
O ensaiador começou por ser José Valente, depois substituído por Firmino Santos - não sabemos porquê... -, e a estreia terá sido no pátio da casa de Alberto Henriques de Almeida, no Largo do Cruzeiro - agora Largo do Centro Social. 
Infelizmente, não conhecemos mais pormenores desta efeméride teatral de Óis da Ribeira. Alguém nos poderá dar mais alguns pormenores? E enviar fotografia ou cartazes?  Agradecemos. Podem fazê-lo para o email doisportres2@gmail.com.
Grupo de Teatro de Pais da ARCOR

3 - Ano de 2013,
há 17 anos !
Teatro de Pais da ARCOR
em Valongo do Vouga ! 

O Grupo de Teatro de Pais (GTP) da ARCOR actuou em Valongo do Vouga a 24 de Maio de 2003. Há 17 anos.
O espectáculo, muito aplaudido, decorreu no auditório da Casa do Povo, sob direcção de Hercílio de Almeida e envolvendo as muito aplaudidas comédias «Valentes e medrosos» e «O Gabinete do Sr. Regedor». E também dois momentos de dança, pelo jovem óisdaribeirense Micael Caleiro.
A direcção da Casa do Povo de Valongo do Vouga sublinhou, ao tempo e segundo o «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho de 2003, «o magnífico trabalho que as gentes de Óis da Ribeira trouxeram à nossa terra».
O grupo incluía os pais Anabela Reis, Paulo Rogério, António Fernando Framegas, Salomé Castro, Victor Fernandes, António Reis, Dália Reis e João Ferreira, as educadoras Almerinda Simões e Fátima Goulart e a funcionária Luísa Santos, com arranjos musicais de Ana Isabel Viegas
A estreia tinha sido a 20 de Dezembro de 2002 e o grupo também actuou, pelo menos, em Os Pioneiros, na Mourisca (dia 27) e Misericórdia de Águeda (3 de Janeiro de 2003). De novo em Óis da Ribeira, a 25 de Janeiro (aniversário da ARCOR) e Valongo (24 de Maio de 2003).
Era o tempo em que a ARCOR tinha, imagine-se..., tinha dois grupos de teatro: o tradicional e o de pais. Agora e desde há 8 anos, nicles ..., zero! Não há teatro para ninguém!

1 comentário:

Anónimo disse...

É verdade e não é de admirar que o teatro tenha encerrado definitivamente, porque agora já ninguém quer namorar e passa se logo directamente ao assunto que interessa antes de se dar o nó.

Mas em contrapartida temos uma novela diária sempre com o mesmo protagonista e enredos que ultrapassa o imaginário e imaginável de qualquer imaginação do mortal ser comum.